30 janeiro 2008

Banho rotativo

Quando o papá me disse, em jeito de conversa muito séria, que o meu querido Míu tinha que tomar banho, eu acreditei e até fiquei satisfeita.

Imaginava eu, na minha santa ignorância de bebé, que o meu amigo ia tomar banho comigo ou que os papás lhe iam dar uma banhoca como fazem comigo, com champô e gel para bebé.

Afinal enganei-me… Os papás apanharam-me desprevenida, raptaram o meu “Míu” e, imaginem, meteram o desgraçado na máquina de lavar a roupa, no meio das calças e das camisas.

Hoje de manhã, dei com o meu querido boneco sentado na minha cadeirinha de refeição, a secar do raio do banho, completamente nu e com um ar muito desprotegido e triste.

Quando chegar da escolinha, a roupa do Míu já deve estar seca e vou vesti-lo, para ficar mais aconchegado e feliz.

Entretanto, fica-me a dúvida sobre o ar triste do meu amiguinho… Terá sido por ter engolido muitos pirolitos?

Assin. - A Cria

Strumpfs II


Ao contrário de todos os seus amigos, o Strumpf Sabichão é o único Strumpf que leva tudo a sério e passa o tempo a pregar sermões aos outros Strumpfs.

Por isso, ainda que seja muito querido por todos os amigos, torna-se, por vezes, muito chato.

28 janeiro 2008

Urgente

Lavar o “Míu”, o primeiro boneco da filhinha, que a acompanha desde o berço da maternidade e que está a ficar algo encardido de tanta porcaria a que tem sido sujeito ao longo de quase dois anos.

Kidzania

Também conhecida pela “Cidade dos Miúdos”, a Kidzania deverá abrir daqui a cerca de um ano, no futuro centro comercial Dolce Vita Tejo, fruto dum investimento de quinze milhões de euros por parte da Chamartín Imobiliária.

Pensado para crianças com idades entre os três e os catorze anos, o conceito de entretenimento deste parque temático tem como base as componentes educativa e cultural que permitem às crias explorarem o mundo real através da noção de “brincar aos adultos”.

A ser igual aos parques já existentes, a entrada na cidade Kidzania far-se-á por uma porta de embarque dum aeroporto, onde é colocada uma pulseira com GPS, de modo a que os pais possam acompanhar os filhos à distância, já que estão impedidos de entrar na cidade e, também, gozar desta brincadeira.

Durante, aproximadamente, quatro horas, as crianças exploram um mundo aparte e são confrontadas com uma série de situações que saem do seu quotidiano, tal como fazer o chek-in no aeroporto, efectuar uma cirurgia numa sala de operações, participar num julgamento como juiz, advogado ou testemunha e ser jornalista ou pivot do telejornal, entre outras, de modo a suscitar valores como a independência, a liderança, a auto estima, a criatividade, a cooperação e o espírito de equipa.

Amizades blogosféricas

Os nossos agradecimentos ao Pedro, e à mamã, pela inclusão do Traquina e Irrequieta na lista de links do Dezembro.

Agradecemos, também, ao blog do Gymboree pelo link feito ao nosso espaço familiar.

Strumpfs I

Algures num local muito distante, numa pequena aldeia edificada com cogumelos, vive um grupo de pequenas criaturas azuis, com calças curtas e gorros brancos, chamados os Strumpfs.

Criaturas despreocupadas e pacíficas, vivem em harmonia com a natureza que os rodeia mas têm o mau hábito de quererem ser como os humanos, o que lhes causa frequentes problemas.

Início de semana

O dia não começou lá muito bem para os papás que, aproveito para lhes dar muitos beijinhos de parabéns, comemoram, hoje, quatro anos e dois meses de casados.

Quando chegámos perto do popó estavam três polícias e uma senhora a olhar lá para dentro, quem sabe se à procura de alguma coisa que identificasse o dono do carro, e os papás perceberam logo que alguma coisa não estava certa.

E acertaram… Durante a noite, algum palhaço menos escrupuloso embateu num outro popó, que estava estacionado ao lado do nosso e que o levou a ser projectado contra a nossa carrinha, e pôs-se a andar dali para fora, de mansinho, certamente, para não ser apanhado pela asneirada que fez.

O resultado da façanha é uma valente amolgadela por trás da minha porta e uns vincos no pára-choques de trás, além da inevitável chatice que estas coisas originam.

Assin. - A Cria

25 janeiro 2008

Cinquenta anos dos Strumpfs

Este ano celebram-se os cinquenta anos dos Strumpfs, aquelas pequenas criaturas azuis, ainda mais pequenas que nós, que parecem duendes e que vivem em casinhas em forma de cogumelo, algures numa aldeia escondida no meio duma floresta.

Pelo que andei a bisbilhotar noutros sites e blogs, nomeadamente no blog do meu papá, este bonequinhos tão queridos foram criados por um senhor chamado Pierre Culliford, que ficou mais conhecido por Peyo, e apareceram, por primeira vez, num livro do Spirou, em Outubro de 1958.

Este senhor já morreu, em 1992, mas deixou-nos, a todos, uma obra que vai passando de pais para filhos sem nunca esmorecer nem passar de moda.

Prova disso é são os meus pequenos Strumpfs que herdei da minha mamã.

Assin. - A Cria

21 janeiro 2008

A fúria dos papás

Pois é, os papás estão furiosos, danados, furibundos e todos esses adjectivos que demonstram um estado de espírito de quem não gosta ou não está de acordo com alguma coisa.

Não é comigo, não, porque eu sou bebé e, apesar de achar que já não tenho que comer na cadeirinha de refeições e exigir comer sentada à mesa, como as crianças mais velhas e os adultos, continuo a fazer as coisas típicas de quem ainda não tem dois anos.

Os papás estão, isso sim, danados com o avô A. porque ele ofereceu-me uma caixa de canetas de feltro, daquelas com montes de cores.

Ora, segundo os papás, canetas de feltro são para bebés mais velhos do que eu e que já têm plena consciência de que estes artefactos são para ser usados com contenção e, exclusivamente, em folhas de papel.

Ainda que eu adore estar sentada, muito tranquila, a fazer os meus “desenhos”, para mim, uma caneta de feltro continua a ser um brinquedo como qualquer outro, que eu atiro para o chão, que arrumo e desarrumo vinte vezes em 15 minutos e que serve para andar dum lado para o outro, como se de um boneco se tratasse.

Tendo em conta esta premissa paternal, escusado será dizer que a mesa de apoio da sala conta já com meia dúzia de riscos coloridos, algumas peças de roupa têm novos padrões de cores, as minhas pequenas mãos estão bem mais coloridas e até as minhas bochechas ganharam uns risquinhos.

Depois da repreensão sobre os riscos que fiz na parede, ainda estou a pensar se me atrevo a fazer alguma coisa, digamos que discreta e junto ao rodapé que acompanha o soalho, com estas canetas.

É que a curiosidade é grande e o papá já disse que, se por acaso eu riscar alguma parede, aquilo vai ser difícil de sair e vai obrigar o avô a andar de cu para o ar, a limpar a parede com um trapo embebido em lixívia até que aquilo saia tudo.

Assin. – A Cria

18 janeiro 2008

Prémio


O nosso espaço familiar recebeu mais um prémio, o “Diz Que Até Não É Um Mau Blog”, vindo da minha amiguinha Ana, e da mamã Scas, a quem mando, desde já, muitos beijinhos.

Como sempre, há regras nestas coisas da atribuição dos prémios e, desta vez, as regras são as seguintes:

Primeiro.
O prémio deve ser atribuído aos blogs que consideramos serem bons, entendendo-se como bom os blogs que costumamos visitar regularmente e onde deixamos comentários.

Segundo.
Ao receber o "Diz que até não é um mau blog", e somente se recebemos o prémio, devemos escrever um post que contenha:
- Indicação da pessoa que nos concedeu o prémio com um link para o respectivo blog
- A tag do prémio
- As regras
- A indicação de sete outros blogs a quem queremos atribuir o prémio

Terceiro.
Devemos exibir a tag do prémio no nosso blog, de preferência com um link para o post em que falamos dele.

Ora, a última indicação do ponto dois é, para mim e para os papás, um problema grave, porque são mais de sete os blogs que visitamos com a regularidade que o tempo nos permite, e onde costumamos deixar alguns comentários, e não queremos ferir susceptibilidades.

Assim sendo, e porque o papá já me disse que há regras, que pela importância que acarretam, até que podem nem ser seguidas à risca, considerem-se todos os blogs constantes ali na coluna da direita, na parte que diz “Outros Blogs Irrequietos”, merecedores desta importante distinção.

Beijinhos a todos

Assin. – A Cria

Amizades blogosféricas

Ao blog Pipoca Sara, os nossos agradecimentos pelo link feito ao nosso espaço familiar.

Uma semana

No que toca à publicação de posts num blog, há sempre uma razão para a falta de assiduidade do(s) autor(es).

Falta de inspiração, falta de assunto, falta de tempo… Enfim, há muito por onde escolher de modo a justificar a referida falta de assiduidade.

No caso do Traquina e Irrequieta, nada do acima mencionado foi a causa da falta de posts durante cerca de uma semana e, ainda que não tenha nada a ver com o estado miserável do sistema de saúde de Portugal, saúde tem sido a razão da nossa ausência.

Em primeiro lugar, a saúde da pequena criatura, que apanhou uma valente constipação e que levou o papá a ficar em casa a prestar-lhe a devida assistência durante quatro dias, sendo que hoje ficou a mamã, que tirou um dia de férias.

Febre alta, devidamente curada à custa de alguns Benuron e Brufen, e muita tosse e expectoração, que têm vindo a passar depois da ingestão dum delicioso xarope e de algumas sessões de vapores, foram os sintomas que a cria apresentou durante estes dias.

Tendo em conta a instabilidade do tempo, e a carrada de vírus que deve andar por aí a atacar as pequenas criaturas, era de esperar e acabou por ser menos preocupante do que inicialmente seria de prever.

Em segundo lugar, a saúde do maldito computador que pifou pela segunda vez, no espaço de um mês, e que teve que ser internado, à espera dum órgão vital novinho em folha.

10 janeiro 2008

Novidade

O dia começou com uma agradável novidade, que é como quem diz, uma nova frase.

Com um enorme sorriso nos lábios, os olhos muito abertos e uma clareza digna de registo, a pequena cria disse “Bóm Diá”!

07 janeiro 2008

Vinte e um meses


Há um ano e nove meses nasceu uma pequena criatura que mudou, radicalmente, as nossas vidas.

O nosso mundo passou a girar em torno dela e a vida familiar foi-se adaptando às exigências da cria que, entretanto, vai crescendo a olhos vistos com as suas manhas, as suas traquinices, a sua personalidade e a sua maneira de estar no dia a dia, sempre alegre e bem disposta.

De repente, olhamos para a nossa filha, vemos uma bebé crescida e lembramos, com alguma saudade, a bebé frágil e indefesa que agarrámos ao colo, por primeira vez, há 21 meses atrás.

Agora, olhamos para trás e relembramos momentos únicos nesta, ainda, curta caminhada, como a primeira vez que esboçou um sorriso ou que disse, com clareza, as palavras mãe e pai, os primeiros dentes, os primeiros passos ou a loucura de estar na praia com uma irrequieta que não tem medo da água.

Enfim, detalhes que só quem é pai, ou mãe, pode entender e que marcam a nossa vida.

Agora, a bebé está diferente…

Continua a ser a cria doce e meiga que desata a rir cada vez que, na brincadeira em cima da cama, lhe fazemos cócegas na barriga ou nos pequenos pés, mas, subitamente, apercebemo-nos que a bebé passou, sem pedir ou perguntar nada, a pular para cima do sofá para acender, e apagar, a luz da sala, a ir ao frigorífico escolher a sobremesa mais adequada para o seu pequeno estômago, a correr para a banheira ou para escovar os dentes e, no meio de tanta coisa incompreensível, a desenvencilhar-se com uma dúzia de palavras bem articuladas, com as quais se faz entender na perfeição e conseguir tudo o que pretende em cada ocasião com que se depara.

O tempo voa, sem dúvida.

Parabéns, filhinha, por mais este mês, e muitos e muitos beijinhos dos papás que te adoram.

06 janeiro 2008

Seis menos dois igual a quatro

Para que não hajam dúvidas, caso ainda existissem, os papás deram por falta de mais um copo e já rebuscaram a casinha toda, sem sucesso em encontrar o dito cujo.

Desta vez, não fizeram perguntas estranhas nem me acusaram de nada…

Limitaram-se a olhar para mim e a contar, uma vez mais, os copos restantes.

Assin. – A Cria

05 janeiro 2008

Omeleta

Nestes fins-de-semana chuvosos apetece tudo menos sair de casinha e ficar com os papás a brincar e a ver filmes tem sido um Sábado perfeito.

No meio das conversas dos papás, ambos tiveram uma visão de ervilhas com bacon e ovos para o almoço de amanhã e, como não havia ervilhas na dispensa, o papá foi às compras e aproveitou para trazer mais umas coisinhas que eram necessárias, entre as quais uma dúzia de ovos.

Quando vi o papá regressar a casinha, com as ditas compras, decidi logo, como já é normal, ajudar os papás nas arrumações dos enlatados, iogurtes e outras coisas mais, só que, de repente, lembrei-me que me apetecia mais uma omeleta do que, propriamente, ervilhas…

Pois é… Os ovos estavam mesmo à mão de semear para serem arrumados mas deixei-os cair no chão e, dos doze, os papás só conseguiram salvar quatro.

Depois, redimi-me e ajudei os papás a limpar o chão, cheia de boa vontade.

Assin. – A Cria

Nota do papá, que está danado – Imediatamente, foram tiradas quatro fotografias mas, por alguma fatalidade, tipo falta de pilhas, a merda da maquineta não as gravou e foi impossível colocá-las no post.

03 janeiro 2008

Regresso progressivo à vida normal

Os problemas no computador cá de casa continuam e, por isso, eu e os papás temos andado mais arredados deste nosso espaço familiar.

Ano Novo e os hábitos continuam, ou seja, o papá e eu entrámos em 2008 algo constipados e fanhosos, ainda que não seja nada de mais.

Hoje, ao fim de quase duas semanas em casa, voltei à escola e ao convívio com os meus amiguinhos e com as educadoras…

Assin. - A Cria