29 fevereiro 2008

Strumpfs X


Há um Strumpf que faz de tudo na aldeia.

O Strumpf Carpinteiro não só arranja tudo e mais alguma coisa como, também, inventa um sem número de maquinetas úteis a todos, desde um aviãozinho, um robot, um pequeno comboio ou uma máquina que pode “pitufar” chuva e céus azuis.

Está sempre ocupado e é facilmente reconhecível pelo fato de trabalho que veste e o lápis por cima da orelha.

27 fevereiro 2008

Trabalho de casa

Como pais, entrámos numa nova fase das nossas vidas e voltámos a ter trabalhos de casa para fazer.

Nada de especial, por enquanto, mas digamos que é uma preparação para quando, daqui a uns anos, tivermos que acompanhar a filhinha nos trabalhos de casa dela e tivermos que relembrar coisas que já esquecemos há muito tempo.

Como ainda não é altura de voltar a estudar os manuais escolares, vamo-nos preparando para a tarefa com o trabalho de casa que é ir decifrando as lenga-lengas da Joana, coisa que nem sempre é fácil, especialmente quando a pequena criatura decide enveredar por uma frase mais longa para pedir ou explicar, com um ar muito sério e compenetrado, alguma coisa.

Assim sendo, aqui ficam algumas palavras que compõem o léxico da Joaninha, além das mais vulgares, que já pronuncia sem qualquer tipo de problema, como pão ou cão, e os números até dez, que já conta na perfeição, ainda que só o um e o cinco sejam bem pronunciados.

Nana – Joana
Iáu – Água
Gutu – Iogurte
Tão – Televisão
Tutas – Pantufas
Xápátos – Sapatos
Ada – Fralda
Us – Jesus ou luz, dependendo para onde aponta
Peia – Pêra

Como dissemos, estas são, apenas, algumas palavras que nos vêm à cabeça, assim de repente, porque quando toca a entender o que a filhinha quer dizer com “Ooooolha! Bicthic biú eápthcic áubláp gúpushic bidáoéuái huáididichibó”, com um ar muito doce e um beicinho que nos deixa derretidos, o melhor é estar com muita atenção e perceber para onde é que está a apontar ou a olhar, de modo a poder decifrar semelhante discurso.

Os Papás

24 fevereiro 2008

Uma manhã diferente

Não sei se alguma vez tinha comentado, neste nosso espaço familiar, o facto de que, no dia-a-dia, passo mais tempo com a mamã do que com o papá, já que o horário de trabalho da mamã permite-lhe, por exemplo, ir-me buscar todos os dias à escolinha a meio da tarde e, assim, conseguimos estar muito tempo juntas.

Isto não é, de maneira nenhuma, uma queixa ou reparo ao tempo que passo com o papá, já que, pelas conversas que oiço entre os dois, apercebo-me que o importante para os papás é aproveitarem, plenamente, todos os momentos que estamos juntinhos e que contribuem para a nossa felicidade.

Em todo o caso, há uma série de coisas que às quais estou mais habituada a fazer com a mamã e, por isso mesmo, posso dizer que ontem o dia começou duma maneira completamente diferente, para mim e para o papá, porque acordámos mais cedo do que a mamã e, como o papá tinha umas coisas para fazer, decidimos fazê-las os dois.

Assim sendo, tomámos banhinho os dois, vestimo-nos, acordámos a mamã, para lhe dizer que íamos sair os dois, e fomos à farmácia, para comprar gotas para os narizes e comprimidos para as dores de cabeça, fomos pôr gasolina na carrinha, que estava já a funcionar com vapores, e, para minha surpresa, fomos cortar a gadelha do papá.

Se alguém estivesse à espera de alguma traquinice da minha parte, enquanto cortavam o cabelo ao papá, pode tirar o cavalinho da chuva, porque fiquei sentada numa daquelas cadeiras que andam à roda, de dedo na boca e agarrada ao meu Míu e à minha fralda, muito atenta a tudo o que se passava à minha volta e, especialmente, às malandrices que estavam a fazer ao cabelo do papá.

Foi uma maneira diferente de começar o dia e o fim-de-semana.

A Cria

Strumpfs IX


Não importa o que se diga ou qualquer sugestão que se faça… O Strumpf Resmungão, sem dúvida, opõe-se a qualquer ideia que não seja dele.

Desde o seu cantinho solitário, interrompe, constantemente, os outros Strumpfs com comentários negativos, o que nos poderia levar a pensar que não gosta de ninguém nem de nada, mas, no fundo, o Strumpf Resmungão tem um coração de ouro.

23 fevereiro 2008

Dia especial para os papás

Faz hoje quatro anos e nove meses que os papás deram o beijo que mudou a vida deles!

Depois vieram mais beijos, mais beijos e mais beijos, antes de irem, muito felizes e contentes, celebrar o inicio do namoro com uma mariscada e uma sangria branca, bem fresquinha.

Parabéns, papás!

A Cria

O orgulho dos papás

Apesar de já não ser nenhuma novidade, reparo que há certas atitudes minhas que continuam a surpreender e a fazer sorrir, de orgulho, os papás.

Ontem, por exemplo, após uma birrinha à hora do jantar, e depois de me ter recusado comer todo o arroz de pato que tinha no meu prato, fui direitinha ao frigorífico buscar um “gutu”, mais conhecido, entre os adultos, por iogurte.

A mamã deu-me o meu gutu, o papá, que já estava a pôr a loiça na máquina, disse-me que o gutu era para ser comido sentada à mesa e, como tal, fui para o meu lugar com o gutu numa mão e a colher na outra.

Ora, enquanto esperava que alguma alminha caridosa me ajudasse a sentar no meu lugar à mesa, passou uma distracção pela minha cabeça e deu-se um pequeno incidente… Entornei um bocadinho do meu gutu.

Olha! Olha! Oooooolha! Quíu! Gutu! (*)”, gritei eu para o papá que assistia, impávido e sereno, a toda a cena, desde o balcão da cozinha, enquanto a mamã, que, entretanto, já tinha voltado a sentar-se à mesa para comer a sobremesa, levava as mãos à cabeça, numa atitude de desespero.

Pois é, Joana… E agora?”, perguntou-me o papá.

Face à pergunta, nem pensei duas vezes… Pus o gutu e a colher em cima da mesa (claro está que sujei a mesa, e a mamã voltou a levar as mãos à cabeça, mas isso é só um pormenor) e fui, a correr, ter com o papá a apontar para o cesto dos guardanapos.

O papá deu-me um guardanapo e voltei, sempre a correr, para junto da mamã que já se estava a preparar para limpar a porcaria que eu tinha feito no chão.

Só que eu não deixei a mamã limpar nada, ora que essa. Se eu fiz a porcaria, tem lógica que seja eu a limpar e foi isso mesmo que fiz, toda compenetrada nos meus afazeres.

Ante o olhar babado e orgulhoso dos papás, que ainda riram com a cena, limpei o gutu que estava no chão, voltei à cozinha para deitar o guardanapo no caixote do lixo e, só depois, voltei para a mesa para comer o que restava do meu gutu.

A Cria

(*) Para os menos entendidos na maravilhosa arte que é a linguagem dos bebés, a tradução é “Olha! Olha! Oooooolha! O iogurte caiu!

21 fevereiro 2008

"Obras" no blog

Acabaram as remodelações e, como podem ver os mais assíduos, as diferenças não são nada de especial.

Mais risco, menos risco, mais para a direita ou mais para a esquerda, a verdade é que a mudança mais visível é mesmo no cabeçalho.

De resto, e pelo que percebi das explicações do papá, tratou-se mais de adaptar o modelo antigo ao modelo mais recente do Blogger, de modo, por exemplo, a poder organizar o arquivo das nossas traquinices duma forma mais eficiente.

Pode ser que, qualquer dia, o papá decida fazer alguma coisa mais especial para o nosso espaço familiar.

A Cria

20 fevereiro 2008

18 fevereiro 2008

Strumpfs VIII


Também conhecido pelo Dorminhoco, o Strumpf Preguiçoso consegue dormir em qualquer sítio, seja debaixo dum cogumelo, à sombra duma árvore ou no meio das obras da construção de uma barragem.

Qualquer lugar é bom para uma pequena sesta e a primeira coisa em que pensa, quando tem que acordar pela manhã, é a que horas é que vai voltar a dormir.

Mais um fim-de-semana

Gosto, cada vez mais, dos fins-de-semana.

Dois dias de descanso que implicam poder estar mais tempo com os papás, pequeno-almoço mais cuidado e diferente do que é costume durante o resto da semana, mais tempo para os meus brinquedos, mais tempo para as minhas tropelias e mais tempo para desarrumar a casinha.

Este fim-de-semana pude fazer tudo isso e mais uma coisa que, acho eu, nunca tinha feito (pelo menos que eu me lembre).

No Sábado, depois de tomar o pequeno-almoço, voltei a adormecer e só acordei às duas da tarde!

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14 fevereiro 2008

Strumpfs VII


O Papá Strumpf é o manda-chuva da aldeia e fez 542 anos na passada Primavera.

É facilmente reconhecível pela sua barba branca e pela roupa encarnada e, como alquimista muito experimentado, usa os seus conhecimentos para livrar os outros Strumpfs de situações perigosas.

Dói-dói

Ontem, com as minhas distracções, enquanto vou a andar pela rua, aliadas à minha curiosidade nata, tropecei num buraco e cai, com o Míu e a minha fraldinha, no meio do chão.

Como resultado desta pequena queda, chorei durante um minuto (a mamã acha que foi mais o susto do que, propriamente, alguma dor) e fiz um pequenino golpe na minha mão, que deitou um bocadinho de sangue e foi, prontamente, desinfectado pela minha querida mamã.

Claro está que, hoje, andei todo o dia a mostrar, orgulhosa, o meu dói-dói aos meus amiguinhos da escola.

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O meus lápis de cor

Enquanto os papás andavam, dum lado para o outro, ocupados com as tarefas matinais, reparei que a mamã, depois de secar o cabelo, foi buscar os meus lápis de cor, enfiou um deles pelo cabelo dentro e deu duas voltas, de modo a ficar com um eficiente ganchinho.

Não fazia a mínima ideia que os meus lápis tinham outras funções para além de usá-los para fazer desenhos.

E ainda refilam comigo por usar os lápis nas paredes lá de casa, ora que essa!

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12 fevereiro 2008

Strumpfs VI


Com o seu barrete de cozinheiro enfiado na cabeça e o avental, imaculadamente branco, é fácil reconhecer o Strumpf Pasteleiro.

Do fogão da sua casinha saem tentadores bolos quentes, tartes e todo o tipo de deliciosos pastéis, tudo criações dum Strumpf que é adorado pela sua simpatia e pelas iguarias que proporciona aos seus amigos.

Ginástica vespertina

Depois da ginástica matinal do papá, mencionada aqui, os papás levaram o carro para Lisboa, na esperança de resolver o problema no próprio dia.

Pelo que percebi em conversas posteriores, o pai ligou logo para um mecânico conhecido, pediu as peças necessárias para a resolução do imbróglio e arranjou maneira de manter o carro fechado, sem ter que recorrer, em excesso, a novas sessões de ginástica, ainda que fosse sempre necessário aceder ao interior do carro pela bagageira de modo a destrancar, pelo menos, a porta de trás.

Ora, depois de me ir buscar ao infantário, e ao chegar a casinha, a mamã esqueceu-se do que não se podia esquecer e, força do hábito que tem, estacionou a carrinha de marcha-atrás, junto a um muro, bloqueando, desta forma, o acesso ao interior pela bagageira, uma vez que a carrinha ficou tão encostada ao muro que era impossível abrir, por completo, a porta.

Ao chegar a casa, o papá, que já tinha sido devidamente avisado pela minha mamã, decidiu arregaçar as mangas e estudar possíveis soluções para a situação, já que no dia seguinte queria sair bem cedo para ir à oficina.

Percebi que, à primeira vista, e sem uma análise mais aprofundada, a solução do papá passava por pedir emprestados uns macacos com rodinhas, levantar o carro e avançá-lo meio metro ou arrastá-lo, recorrendo a cabos e a uma carripana todo-o-terreno.

Depois da análise mais aprofundada, a solução do papá passou a ser outra, já que, afinal de contas, era possível abrir a porta, ainda que só permitisse uma amplitude de cerca de dois palmos até bater no muro de betão.

Assim, passaram a haver duas soluções possíveis…

A ginástica vespertina do papá, numa tentativa de passar o tronco e a barriga por um espaço tão exíguo, mandar duas cabeçadas na tralha que está no porta bagagens e contorcer-se para puxar as pernas para dentro da carrinha ou, mais simplesmente, recorrer ao “empréstimo” duma criança mais velha do que eu, cujo corpo, mais magro do que o do papá, passaria no pouco espaço como uma cobra a passar por baixo duma porta.

E pronto… Postas todas estas possíveis soluções, e tendo em conta o título deste post, já sabem qual foi a solução aproveitada pelo papá que deu, obviamente, azo a mais risota minha e da mamã, que presenciámos a cena desde a janela da sala, e a comentários satisfeitos do papá que constatou que, afinal, a barriguinha não está assim tão grande e que ainda está em boa forma física.

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08 fevereiro 2008

Strumpfs V


Originalmente, a Strumpfina foi criada pelo bruxo Gargamel para semear a discórdia entre os Strumpfs.

Ao princípio, com um nariz mal engendrado e cabelo despenteado e selvagem, a Strumpfina não era nada de especial e foi o Papá Strumpf que, graças aos seus sábios conhecimentos e à ajuda de alguns processos alquimistas, a transformou na linda e encantadora criatura que é actualmente e que derrete os corações dos outros Strumpfs.

Ginástica matinal

Logo após os papás me terem deixado no infantário, o baixo nível de ruído existente na rua deu lugar a um alarido impressionante com o disparo de um alarme dum carro.

Claro está que era o carro dos papás…

Desde a janela da sala, onde, logo pela manhã, me reúno com os meus amiguinhos, pude ver o papá a fazer um género de ginástica matinal (que, por acaso, até lhe faz bem para abater, um pouco, a barriguinha) porquanto teve que entrar pela bagageira da carrinha para conseguir destrancar a porta do condutor, que, pura e simplesmente, deixou de funcionar, e desligar o alarme.

Coitadinho do papá”, pensei eu, enquanto ria baixinho graças às figuras que semelhante situação o obrigava a passar.

Enfim… Mais uma véspera de fim-de-semana que começa bem…

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07 fevereiro 2008

22 meses

Ora muito bem… Um ano e dez meses, caminhando, a passos largos, para os dois anos.


As novidades, e surpresas, diárias são tantas que começa a tornar-se complicado lembrarmo-nos de todas e transcreve-las para um post, mas aqui ficam algumas, em jeito de antecipação para o post mais completo que, com certeza, virá a público lá para sete de Abril.

- O adeus definitivo à cadeirinha de refeição, já que a Joaninha, armada em gente grande, exige sentar-se à mesa como os adultos.

- O vocabulário que começa a ser cada vez mais completo e fluído com o aparecimento de pequenas frases, compostas por três ou quatro palavras, como “Mamã, olha porta” ou “Míu, onde está”.

- Alguns que outros momentos de típica vaidade feminina, especialmente quando quer ser ela a escolher os sapatos ou quando vai buscar algum colar da mamã para pôr à volta do pescoço.

- A percepção, que passa por ser uma maravilhosa notícia para os papás, do que é ter as coisas arrumadas no seu sítio, como os lápis, os legos e a bonecada, tal como saber que a colher suja é para ser atirada para dentro do lava-loiça e o boião do iogurte para pôr no lixo.

- As paredes mais rabiscadas, ainda que não tenha chegado a ser nada de drástico, tal como a mesa de apoio da sala de estar, fruto da mania de desenhar em tudo o que é sitio.

Tudo pequenos detalhes que, diariamente, deixam os papás tão babados como surpreendidos.

Parabéns, filhinha, por mais este mês.

06 fevereiro 2008

Strumpfs IV


Gargamel é um bruxo hipócrita, malvado e traiçoeiro que vive no bosque, onde também habitam os Strumpfs, numa casa muito feia.

Odeia as pequenas criaturas azuis e faz tudo por tudo para os conseguir capturar.

No entanto, e para bem dos Strumpfs, o raio do bruxo tem tanto de tonto e estúpido como de mau e, assim, os pequenos Strumpfs têm, sempre, conseguido escapar às suas patifarias.

Carnaval

Depois de, na sexta-feira, me mascarar e desfilar na festa da escolinha, o apetite do Carnaval abrandou e passei uns maravilhosos dias de descanso com os papás, entre fim-de-semana, um dia de férias e o feriado de ontem.

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Tchau vs. adeus

Não sei bem de onde raio apareceu a mania do “tchau”, talvez com o surgimento massivo de telenovelas, vindas do outro lado do Atlântico, há uns valentes anos atrás, nem se o dicionário da língua portuguesa apresenta, lá no meio de tantas páginas, o caraças da palavra, tirando-me toda e qualquer razão que pudesse ou possa ter neste caso.

Sei que o que é mais correcto é usar a palavra “adeus”, em situações de despedida, e comecei a ficar deveras incomodado quando ouvia a pequena criatura, sempre com um grande sorriso, a dizer “tchau” cada vez que levantava a pequena mãozinha ou dava um beijinho para se despedir de alguém.

Sabemos, a minha querida mulher e eu, que é mesmo assim, e que as crias vão atrás do que ouvem constantemente durante o dia, como, por exemplo, no infantário, onde não há uma educadora que utilize a palavra mais correcta.

Neste caso, nada mais a fazer do que, logo de manhã e ao deixar a Joana no colégio, atirar com um “adeus” ligeiramente mais audível do que o “tchau” da educadora, imediatamente após a despedida desta, na esperança dupla de que a educadora perceba a indirecta e que a filhinha assimile o “adeus”.

Para ajudar à festarola, os responsáveis pelas prendas de Natal do meu emprego decidiram que a cria já deveria ter idade para aprender a ver as horas e ofereceram-lhe um relógio, muito educativo, sem dúvida, mas com uma vozinha estupidamente ridícula que ajuda as crianças a terem um primeiro contacto com o que são as horas e os minutos em português com sotaque brasileiro.

Ora, escusado será dizer que, quando se desliga o raio do artefacto falante, a vozinha despede-se com um aparvalhado “tchauzinho”, o que provoca comichões intensas nas palmas das mãos e uma vontade imensa de despedaçar o dito cujo relógio contra uma parede.

Mas, no que toca a este tema tão complexo e intrigante da natureza falante dos humanos, nem tudo é negativo e a Joaninha, que, graças a Deus, tem demonstrado ser uma cria deveras inteligente, presenteou-nos com vários maravilhosos “Ideusss” durante este fim-de-semana prolongado, após a nossa tenaz insistência em tentar fazê-la perceber que “adeus” é a palavra correcta.

E, como este post já vai longo, “ideussss” e até amanhã.

01 fevereiro 2008

Strumpfs III


Numa noite em que a noite estava azul, uma cegonha largou o Strumpf Bebé na aldeia.

Ninguém sabe de onde veio a pequena cria, adoptada por toda a comunidade Strumpf, que mudou, radicalmente, a vida de todos.

Todos eles adoram o bebé, com as suas coisas boas e coisas más.

Carnaval

Hoje é dia de festarola carnavalesca na minha escolinha, coisa que vou celebrar pela primeira vez, já que no ano passado estive doente e nem pude usar o fato que os papás me compraram.

Logo de manhã, foi uma azáfama diferente com os papás a tentarem tudo por tudo para que eu não destruísse a “toilette” diferente que me prepararam: uma vestimenta de índia, com um colar da mamã e umas lindas penas coloridas, amarradas com um lenço à cabeça, como principais adornos, juntamente com uma discreta pintura facial, composta por meia dúzia de riscos feitos com batom.

Ao chegar à minha escolinha, a surpresa foi grande e instalou-se dentro de mim algum pânico, quando vi as minhas educadoras vestidas com umas coisas esquisitas e com uns penteados coloridos ainda mais estranhos.

A coisa foi de tal forma que os papás até pensaram que eu ia começar a chorar, coisa que não seria nada normal.

E foi mais de tal forma que só fiquei descansada quando vi uma das educadoras vestida com roupa normal e corri para ela a pedir-lhe colinho.

Claro está que foi o primeiro impacto, porque passada a fase da adaptação, e, ainda para mais, com o meu amiguinho Simão por perto, a minha faceta de índia veio ao de cima e segui a senda normal das traquinices.

Assin. – A Cria