28 março 2008

Natureza

O prometido é devido, e pedi ao papá que publicasse um video de um dos meus passeios exploratórios nos jardins do Hotel do Buçaco.

A Cria

27 março 2008

Gostamos de cuscar

- Há coisas fantásticas, não há?, no Ms. Lefty and Her Blueberry
- Palmadas, no A Casinha da Daniela e do Duarte
- Depressão de Domingo à noite, no Dezembro
- O sétimo, no Maraffaadinha
- A teimosia versus meiguice, no Narizinho
- Síncope Vaso-Vagal, no Patanisca Matilde

“Grávido”

De acordo com uma revista americana de carácter duvidoso, anda por aí um “gajo” com uma barriga do caraças devido a estar “grávido” de cinco meses.

Por questões de ética para com o blog da minha filhinha, não vou publicar, neste nosso espaço familiar, as minhas considerações sobre tamanha anormalidade.

No entanto, e com a ressalva de que a linguagem usada no artigo publicado é bastante mais rude e malcriada do que é habitual, o que pode melindrar algumas mentes menos dadas a palavrões, os (as) interessados (as) podem consultar a minha opinião sobre o gajo que era gaja e que está “grávido” de cinco meses aqui.

O Papá

Aviso à navegação nocturna

A Deco andou a analisar uma série de pijamas para as pequenas crias e cinco de quinze pijamas estampados, alguns deles de marcas bem conceituadas nestas questões da puericultura, revelaram conter químicos nocivos.

Os infelizes contemplados são o Billy Blue BG Folich, Chicco Chi by Night, Noddy, da Verbaudet, Ruça, da Fábrica de Tecidos Jacinto e o Prénatal Little Giants Club, que acusaram ftalatos, tendo o pijama da Prénatal acusado, também, formaldeído, um químico cancerígeno.

O mais preocupante é ver que as reacções destas marcas apontam para uma atitude de que se está completamente a cagar para o assunto, já que três delas nem deram resposta à Deco, quando confrontadas com os resultados, uma diz que para o ano vai pensar no assunto e outra apoia-se numa lei qualquer e diz que os seus produtos são muito seguros.

No verão passas a dormir só com a fralda, filhinha.

Os Papás

25 março 2008

Strumpfs XIII


Os ouvidos mais delicados devem manter-se afastados do Strumpf Agricultor, asneirento e grosseiro até mais não.

O chapéu de palha e o traje de trabalho verde marcam a identidade deste Strumpf que prefere a companhia das hortaliças, sem ligar muito à vida da aldeia.

Páscoa II

No Domingo de Páscoa, ao regressar a casinha, parámos em Fátima e os papás levaram-me à Capelinha das Aparições, à Basílica e à nova igreja, recentemente inaugurada.

Percebi que algo se passava naquele local quando os papás me levaram à zona das velas, onde havia um amontoado de gente impressionante, e quando dei de caras, na nova igreja, com um Jesus enorme mas parecido ao Jesus que está no quarto dos papás.

Claro está que, no meio daquele silêncio típico duma igreja, a minha voz soou bem alto quando apontei para Ele, tirei a chucha e disse “Jus”!

A Cria

24 março 2008

Páscoa I

Pelo Natal do ano passado, eu e o papá oferecemos à mamã um fim-de-semana à “escolha do freguês” em determinados locais de Portugal e, por acaso, a escolha da mamã coincidiu com o fim-de-semana alargado da Páscoa.

Assim sendo, na sexta-feira rumámos em direcção ao Luso onde desfrutámos, a três, da beleza natural e do ar puro da região.

De modo a não tornar este texto demasiadamente extenso (e as fotografias virão brevemente), aqui ficam algumas considerações que acho importantes:

- Ficámos alojados no Grande Hotel do Luso, um hotel inaugurado em 1940 mas que foi, recentemente, remodelado e que conta com uma série de facilidades, entre as quais um espaço magnífico para nós, bebés e crianças.

Além disso, a minha excitação com tão acolhedor espaço levou-me a gozar dos amplos corredores, em correrias intermináveis.

- Como grandes apreciadores da natureza, demos uns passeios pela região, nomeadamente pela zona do Buçaco, que, ainda que frequentemente estragados pela chuva, me permitiram ter um contacto mais próximo com patinhos, com o verde das árvores e das plantas, com rochas cheias de musgo, com o frio intenso que se fez sentir em alguns sítios e com muita lama nos meus sapatinhos.
- Como sempre acontece nestes passeios, a gastronomia é diferente da habitual e, desta vez, provei (e gostei) leitão à Bairrada e chanfana de cabra…
A Cria

19 março 2008

Dia do Pai

Hoje celebra-se o Dia do Pai, ainda que o papá diga que dia do pai, e da mãe, é todos os dias e que este é um dia igual aos outros.

Perguntei ao papá porque diz isso e ele foi muito directo na resposta.

Olha, filhinha”, disse-me o papá, “Acordei à mesma hora e tenho, como todos os dias, que ir trabalhar.
Além disso, para não quebrar a rotina, tu presenteaste-me com um cocó mal cheiroso, antes de sairmos, já cheios de pressa, de casa.
Diz lá ao papá onde é que está a “especialidade” do dia de hoje?


Face a estes argumentos do papá, olhei para ele, com o meu ar docemente malandreco, ri-me e dei-lhe um beijo carinhoso na bochecha, seguido dum abraço apertado…


A Cria

17 março 2008

Strumpfs XII


O Strumpf Gozão vive para pregar partidas aos outros, e uma das suas diabruras preferidas é oferecer presentes que rebentam na cara dos insensatos que os aceitam.

Os outros Strumpfs irritam-se um bocado com ele mas, no fundo, chegam a achar piada e lá o vão perdoando, especialmente quando o feitiço se vira contra o feiticeiro e o gozado passa a ser o Strumpf Gozão.

Bosta

A todos os bebés que se vão dando ao trabalho de ler este nosso espaço familiar, devo dizer, à laia de esclarecimento, que, apesar de ser uma pessoa muito educada, às vezes me apetece dizer umas asneiras mais, digamos assim, fortes, que não teriam qualquer cabimento num baby-blog, ainda que constituam uma certa preparação para o Vosso futuro de crianças, adolescentes e, posteriormente, adultos.

Ontem, após termos saído de casa do padrinho, sentámos a pequena cria na cadeirinha do carro e, imediatamente, a minha mulher sentiu um cheirinho desagradável, aliás, muito desagradável, a bosta.

Depois de breves averiguações, lá se chegou à brilhante conclusão de que a filhinha tinha pisado uma bosta de canídeo, estrategicamente depositada, pelo mesmo, junto ao nosso carro.

Para todos vós, que ainda são crianças ou bebés de tenra idade, isto até pode ser motivo de riso mas, na realidade, é mais motivo de tristeza, chatice ou, mesmo, de lágrimas amargas, especialmente para nós, adultos.

Primeiro, porque não é verdade o que sempre ouvimos dizer e que pisar um bocado de bosta seria motivo de alegria por significar um aumento significativo na conta bancária ou muita sorte.

Ou seja, tristeza e lágrimas por tanta mentira e falsa informação.

Segundo, porque ter que limpar a sola dos sapatinhos e a parte de trás do banco constitui, realmente, uma grande chatice, não só pelo cheiro desagradável mas, também, pela quantidade de toalhitas que foram desperdiçadas, por serem o único artefacto disponível para semelhante tarefa.

Por último, jovens leitores, a hora da real aprendizagem…

Ainda sem dar qualquer tipo de atenção às novas modernices ortográficas, e baseando-me nas regras do antigamente, bosta é um substantivo feminino que significa excremento de bois ou vacas, mas que se tornou num vocábulo extremamente útil para quem se quer referir ao que é mais conhecido por merda, que, ainda que seja uma palavra que consta do dicionário de Português e muito usada no calão dos adultos, é uma palavra feia para ser dita por crianças como vocês.

O Papá

Novidades de fim-de-semana

Em primeiro lugar, o meu dói-dói.

O meu dedo está francamente melhor, menos inchado, se bem que ainda com um bocadinho de sangue pisado, e com a ferida praticamente seca, o que quer dizer que o antibiótico tem estado a fazer efeito e a tal pomada, que os papás põem, todos os dias, no meu dedinho, também tem cumprido o seu propósito.

Ou seja, pelo que ouvi o papá dizer à mamã, são mais dois dias de xarope, para, depois, reduzir a dose até deixar de tomar, e o dedo vai voltar a andar ao ar livre, para sarar mais rapidamente.

Em segundo lugar, o fim-de-semana, propriamente dito.

Na sexta-feira, ao fim da tarde, enquanto a mamã foi, com o avô A., jantar com uma senhora que, pelos vistos, está doente, eu fui com o papá a casa dos avós, jantar com a minha priminha Isabel, que já tem quatro meses, está muito irrequieta e muito grande, e que eu não via já há bastante tempo.

Está grande, mas, porque ainda não anda nem faz as minhas traquinices, não pude brincar muito com ela, a não ser dar-lhe a mão, fazer-lhe cócegas nos pés e fingir que ela tinha cocó.

Aliás, ainda tentei falar com ela, cantar e ensinar o A-E-I-O-U, mas ela só respondeu com risinhos e uns grunhidos manhosos e sem sentido nenhum…

Depois de nos levantarmos relativamente tarde, o Sábado foi muito pachola e aproveitado de diferentes maneiras pelos três.

Enquanto o papá se dedicou ao computador e a organizar uma série de papéis, a mamã dedicou-se às pinturas, e saiu um lindo quadro, cheio de joaninhas sobre um fundo de plantas verdes, e eu entretive-me a ver uns filmes do Noddy.

Depois, foi a vez dos papás fazerem valer os seus direitos sobre a televisão e dedicarem-se a uns quantos episódios da série Perdidos.

Já o Domingo foi diferente e, depois de irmos às compras, fomos para casa do meu padrinho, que ficou radiante de me ver tão crescida e cheia de vontade de lhe pregar com umas beijocas na bochecha, coisa que antes não fazia e, antes pelo contrário, até desatava a chorar quando ele me agarrava ao colo.

Além do padrinho, também a tia C. gostou de me ver, tal como a tia Nana, a Kini e a avó Nené.

Na realidade, fui a estrela e brinquei muito com todos, ainda que, como não podia deixar de ser, tenha dedicado uma parte maior do meu tempo à brincadeira com a Kika, a cadelinha labrador que ainda não tem um ano e que está muito maior do que eu.

Maior, sim, e de tal maneira que tínhamos que andar sempre com alguém atrás de nós para evitar que a minha amiguinha se atirasse, por estar tão contente por brincar comigo, para cima de mim, o que faria que eu mesma caísse e fizesse mais algum dói-dói.

E pronto… Depois de ter sido muito lambuzada pela Kika e de ter mostrado a todos, especialmente ao padrinho, que qualquer dia têm que me levar para a discoteca, onde certamente irei partilhar os meus dotes de dança com a tia C., adormeci, assim que cheguei ao popó, agarrada à minha fralda e a um novo Miú que o padrinho me deu.

A Cria

12 março 2008

Farmácia

Mais dois artigos para a farmácia de serviço.

- Floxapen Xarope – Antibiótico
- Fucidine – Pomada cicatrizante

Vamos ao hospital

Como a pequena traquina já referiu, de tanto ser posto à prova, com tanta chuchadela, o dedo da pequena cria começou a ficar gretado e a desenvolver uma pequena infecção, que só começou a assustar os progenitores quando verificámos que estava a ficar um bocado inchado demais e, sabe-se lá porquê, com sangue pisado à volta da unha.

Face a estas informações visuais, e porque não é preciso entender nada de medicina para se perceber que ali há um foco de infecção, decidimos levar a filha à Urgência Pediátrica, vulgo “vamos ao hospital”.

Quer-me parecer que a porcaria, para não dizer outra coisa, é igual em todos os estabelecimentos hospitalares públicos, e que não está em causa qual o hospital ao qual se recorre.

Ora, após a inscrição da cria, feita por uma simpática, e competente, funcionária lá fomos chamados a um gabinete, onde um médico, provavelmente com pressa para ir jantar, pouco ou nada viu do dedo, limitando-se a confirmar que havia uma infecção e que a cria teria que tomar um antibiótico.

A esta altura, pergunto-me, na minha ignorância, porque é que o dito médico, e, sim, era um médico e não um enfermeiro, não passou logo uma receita com o dito antibiótico em vez de nos mandar, com um papel do hospital, de volta para o balcão das informações para fazer uma segunda inscrição.

De volta ao guichet das inscrições/informações, a tal da simpática funcionária disse que teríamos que aguardar e que rapidamente seríamos, novamente, chamados, o que sucedeu cerca de quinze minutos depois e, desta feita, para o gabinete da triagem.

Confesso que, a esta altura, fiquei um bocado confuso, já que tinha a noção de que a triagem era a primeira situação a transpor e assumi que a primeira converseta com o médico teria servido, precisamente, filtrar a Joana no meio de tantas crianças que estavam presentes na sala de espera.

Um parêntesis nesta lenga-lenga para dizer que, nesta fase do campeonato, já tinha entrado em contacto com o pediatra da pequena criatura que já me tinha dito que o antibiótico era, efectivamente, a melhor solução, juntamente com uma pomada cicatrizante.

Após a saída da triagem, e fechado o parêntesis, apercebi-me da triste realidade quando olhei para um daqueles mostradores luminosos que vai passando uma série interminável de letras e números.

Tinha-nos sido atribuída uma bolinha verde, sinal de que não há pressas, e que teríamos que esperar qualquer coisa como três horas e meia para voltar a falar com o médico que, sem dúvida, nos diria, mais uma vez, que a cria iria tomar um antibiótico e que, sem dúvida, nos passaria a receita do dito cujo.

Três horas e meia para obter uma porra dum papel é, na minha modesta opinião, estar a gozar com a populaça.

Como tal, fomos, pura e simplesmente, embora e a solução passou por um telefonema dum farmacêutico para o pediatra, de modo a poder adquirir o antibiótico sem ter uma receita médica.

No meio disto tudo, entristece-me constatar que há muita gente que não pode fazer como nós fizemos e que não tem outra opção senão submeter-se à burocracia cá do burgo, às longas filas de espera e ao pouco profissionalismo que, infelizmente, ficou bem patente nesta primeira, e espero que primeira de muito poucas, visita da cria a um hospital.

O Papá

Nota Um – Agradecimentos especiais ao Dr. MC, o pediatra da Joana, pela sua disponibilidade e pela ajuda na resolução deste problema.

Nota Dois – Também publicado no Sempre a Produzir

10 março 2008

Decoração


Mais um novo artefacto para a decoração do meu quarto e... Muito divertido!

A Cria

Daqui a uns anos

Pois é, papás leitores deste nosso espaço familiar, temos que estar preparados…

Na escola, o Zézinho e a Mariazinha partilham o lanche durante a hora do recreio.

Puxa pá, outra vez panadinhos de galinha!”, diz a Mariazinha, “Como galinha a toda a hora! Sempre galinha, sempre galinha...Vê lá tu que até já estou a criar uma penugem!

O Zézinho, curioso, pede à Mariazinha que lhe mostre. A Mariazinha levanta a saia e a reacção do catraio não se faz esperar.

Ai... Estás, estás, Mariazinha!”, disse o Zézinho, “Mas sabes uma coisa? A minha mãe também tem a mania da galinha e eu também já estou a criar uma penugem!

A sério?”, perguntou a Mariazinha, “Ora mostra lá, Zézinho, para ver se é como a minha.”O Zézinho baixa as calças e...

"Ai, Zézinho!”, disse a Mariazinha, surpreendida, “Tu estás muito pior do que eu! Tu já tens pescoço e moelas!

09 março 2008

Macaco porcalhão

Um destes dias, os papás compraram-me uma sanita, adaptável ao tampo da sanita da casa de banho deles, para ver se eu começo a fazer as minhas necessidades como os grandes e começo a pensar em largar a fralda, que tanto me aconchega o meu rabinho.

Ora, como as coisas não correram como eles tinham pensado, e eu estou-me um bocado nas tintas para a sanita, os papás decidiram exemplificar e colocaram o meu “caco” a fazer cocó na minha sanita.

Daí a eu me aperceber que o “caco” cheirava mal e precisava de mudar a fralda, foi um passo, e nem fazem ideia de quantas toalhitas eu desperdicei a limpar tamanha porcaria.

A Cria

Um novo dói-dói

Esta coisa de chuchar no dedo, em vez de usar uma chucha, como a maioria dos bebés, tem os seus contras e, desta vez, a mamã começou a ficar um bocado assustada quando reparou que o meu dedinho estava a ficar em carne viva.

Conclusão… Um lindo penso no meu dedo, o primeiro penso da minha vida, que me tem obrigado a andar, sei lá eu porquê, com o dedo sempre espetado para cima, como quem faz aquele sinal de “tudo bem”.

A Cria

07 março 2008

Miminho

A Sara e a mamã Sofia ofereceram este miminho, para o nosso espaço familiar, que, muito sinceramente, achámos o máximo e que já está ali ao lado, em zona nobre, porque é isso mesmo que somos…

Papás babados!

A todos quantos constam da nossa lista de links (e a mais uns quantos) considerem-se, também, mimados.

Bom fim-de-semana

Os Papás

23 meses

O tempo passa a correr e a cria cumpre, hoje, vinte e três meses de vida neste mundo de loucos.

Agora, começa a contagem decrescente para a festarola dos dois anos e para a publicação de um post mais especial por parte dos papás, daqui a um mês.

Por enquanto, filhinha, e pelo dia de hoje, muitos beijinhos, cheios de carinho e muito amor, dos teus pais que te adoram.

06 março 2008

Sushi

Como a filhinha traquina já disse, ontem fomos jantar a casa duns amigos e a grande surpresa foi a presença duma simpática e bonita cadela, com cerca de 10 meses.

Como adoramos animais, estivemos bastante entretidos com muitos lançamentos de bolas e muitos pinotes, casa fora, mas o mais gratificante foi ver o à vontade da Joana face ao animal.

Depois de feitas as apresentações, a pequena cria e a cadelinha brincaram durante toda a noite, como se de grandes amigas, de longa data, se tratassem, e no final, só nos resta louvar a enorme paciência da Sushi, face a tanta traquinice a que foi sujeita por parte da nossa filha.

Fim de tarde diferente

Ontem, a tarde foi muito preenchida e, depois da mamã me ter ido buscar ao infantário, fomos ter com o papá a Lisboa e fazer-lhe uma surpresa.

Já no escritório do papá, e depois de passados os primeiros momentos de pouco à vontade por me ver no meio de tanta gente desconhecida, andei dum lado para o outro a inspeccionar uma série de gabinetes, sempre acompanhada pelo meu Míu e sem, obviamente, largar a minha fralda.

Quando saímos, e porque a mamã estava cheia de fome, fomos a um restaurante pequenino, onde o papá costuma almoçar, e tive duas surpresas:

Primeiro, estavam lá uns quantos colegas do papá a lanchar umas imperiais e uns tremoços, que fizeram uma grande festa quando me viram chegar.

Depois, o senhor do restaurante, que foi muito simpático ao presentear-me com um saquinho de Maltesers, pela primeira vez que visitei o pacato estabelecimento.

Após umas compras para a mamã, fomos jantar a casa duns amigos dos papás, que já não me viam à bastante tempo, e tive uma grande surpresa ao entrar em casa deles…

Uma linda cadela preta, chamada Sushi, estava à minha espera para brincar comigo.

E foi uma brincadeira contínua, entre puxões de cauda, festinhas, palmadas, beijinhos e lambuzadelas, até uma de nós ficar cansada e refastelar-se no tapete a dormitar.

A Cria

05 março 2008

Strumpfs XI


Este gato, de aspecto deplorável, chama-se Azrael e é o animal de estimação do bruxo Gargamel.

Segue o dono para todo o sítio, sempre na expectativa que ele consiga capturar algum Strumpf e que lho dê como refeição, o que nunca aconteceu, e, ainda que seja tão estúpido como o bruxo mau, representa uma séria ameaça para todos os Strumpfs que se aventuram em terrenos próximos dos seus domínios.

03 março 2008

Resultado das minhas birras

Ao chegar a casinha, depois dum dia estafante no infantário, e ao ver que a mamã estava muito atarefada com os sacos que levava às costas, decidi dar de fuga e não ligar à mamã que me chamava, incessantemente, para entrar na porta do prédio.

Resultado, a mamã largou os sacos, correu atrás de mim e deu-me uns açoites.

Já em casa, continuei a fazer das minhas traquinices, sem ligar puto aos avisos da mamã.

Resultado, mais açoites no meu rabinho, protegido pela fralda, e umas palmadinhas na minha mão.

Já com o papá em casa, e depois de ouvir um sermão, ríspido mas com um tom de voz muito calmo, do papá, decidi desafiar a paciência do meu progenitor e continuei a fazer trinta por uma linha para o arreliar, enquanto a mamã fazia o jantar.

Resultado, mais umas palmadas nas minhas mãos e um berreiro desgraçado, enquanto me atirei para o chão numa birra constante.

Depois do jantar, já fora da mesa, decidi fazer mais porcaria, desta vez com um gutu e o papá, mais uma vez, não gostou.

Resultado, uma estalada, com a pressão da mão do papá adequada à minha tenra idade, na minha bochecha esquerda que, ainda assim, ficou muito vermelhinha e as palavras do papá que ficaram a matutar no meu pequeno cérebro: “Se te portas mal, começas a levar com os cinco mandamentos.

No cômputo geral, chegou de palmadas e açoites para um só dia e fui para a minha caminha dormir descansada.

A Cria

02 março 2008

Circo

Ontem, os papás levaram-me ao circo, pela primeira vez.

Um circo pequeno, daqueles que andam em digressão pelo país fora, mas um circo, que deu para viver algumas experiências novas e para os papás poderem ficar com uma ideia sobre o meu comportamento, já que estavam um bocadinho receosos que eu fizesse alguma birra ou que, pura e simplesmente, não ligasse nada ao ambiente que me rodeava.

A verdade é que, após aquele impacto inicial de ver os leões a rugirem e a fazerem umas habilidades, houve alguns momentos em que estava mais distraída com a minha fralda e a olhar para as pessoas que estavam ao nosso lado do que, propriamente, com o espectáculo que se ia desenrolando, numa atitude típica de bebé que ainda não tem dois anos.

Em todo o caso, gostei do circo, especialmente das actuações que envolviam animais, como os leões, os cavalinhos, as cabras anãs e um lindo dromedário, e aquelas com gente a subir ao tecto da enorme tenda ou a fazerem uma sessão de equilibrismo em cima dum cilindro e dumas tábuas.

Quanto aos palhaços… Bem… Acho que me podem dar o desconto, já que metade das piadas que diziam era para crianças mais velhas do que eu e usavam umas indumentárias com umas cores pouco vistosas, o que não chamava muito à atenção duma bebé como eu.

Um outro detalhe importante… A mamã comprou uma coisa enorme, que mais parecia um balão, muito doce e pegajosa.

Algodão doce, acho que é assim que lhe chamam… Não gostei, mas gostei dum outro acepipe que os papás também comeram: as farturas, cheias de açúcar e canela.

A Cria