30 janeiro 2009

Coisas que gosto - 05

Gosto de me meter com o vizinho do lado, o Luís, que tem a pachorra de me acompanhar sempre nas minhas brincadeiras malucas.

A Cria

Fim-de-semana comprido

O papá saiu para trabalhar, enquanto a mamã – que tinha um dia de férias por gozar – e eu ficámos em casinha, coisa que, com este tempo cinzento, sabe sempre bem.

Entretanto, já ligámos ao papá para lhe dizer que andamos as duas, muito entretidas, a brincar às escondidas…

A Cria

28 janeiro 2009

Para os meus papás

Beijinhos especiais da Vossa pequena cria por mais um mês de casados!

A Cria

O meu novo amiguinho

Todos os dias faço questão de correr para o aquário para ajudar os papás a dar a papinha aos peixinhos e sou sempre eu que dou um pedacinho maior a um dos peixinhos, o Beta, que, assim que me vê, vem logo à tona da água.

Ontem experimentei uma modalidade nova… Deitei o pedacinho da pápa lá para dentro e fui empurrando com o dedo, até o peixinho se aproximar e comer.

O mais engraçado é que aproximou-se sem medo, tocou no meu dedo, papou e, depois, em vez de fugir, voltou a aproximar-se e consegui fazer-lhe festinhas.

Agora vou fazer isto todos os dias, mas só por um bocadinho porque o papá tem que fechar a tampa do aquário porque os peixinhos têm frio.

A Cria

Nota – O Beta da fotografia não é o meu, mas é muito parecido.

27 janeiro 2009

Teatro

Num programa muito divertido, a escolinha levou-nos ao teatro, coisa fina, nas palavras do papá, que diz que no tempo dele não havia destas coisas para crias da minha idade.

Fomos ao Teatro Tivoli, um edifício antigo e muito bonito no centro de Lisboa, ver a peça “Eli – A Elefanta Bebé”.

Claro que, quando cheguei a casinha, contei tudo aos papás, à minha maneira, pois então, mas com alguns detalhes, tais como os nomes da Eli e da amiga Alice e que a Alice estava triste, coitadinha da Alice…

E já disse aos papás que esta Eli não é a Eli do Pocoyo; É outra Eli bebé!

Na minha percepção de bebé, houve coisas que, logicamente, me escaparam e acho que nem captei o verdadeiro sentido da história, que fala destas coisas que vou ouvindo sobre amizade, carinho e amor…

Percebi que a Eli e a Alice são amigas e que havia ali qualquer coisa que fez com que a Alice ficasse triste e a chorar, coitadinha.

Em todo o caso, pedi ao papá para ver, na internet, a história da elefantinha Eli.

A Cria

ELI - A ELEFANTA BEBÉ

Numa terra onde o sol, quando nasce, pinta de vermelho e laranja, o céu, o chão e o ar, começa uma história de amor e amizade. Das origens mais profundas do continente africano, e das relações mais verdadeiras, ergue-se esta história que nos apresenta Eli e Alice.

Eli é uma elefante bebé e Alice uma menina europeia, que vive perto de Eli, com o pai e uma tribo local. É uma criança tímida, com uma enorme dificuldade em fazer amigos.

Eli e Alice, a elefante e a menina, crescem juntas e partilham todos os momentos das suas vidas, o que leva a uma rápida, surpreendente e encantadora amizade entre as duas.

Eli depressa se torna numa elefante diferente e especial, já que a sua convivência com Alice, e com os outros humanos, afastam-na cada vez mais das características normais da sua raça.

Alice, por seu lado, torna-se numa menina mais simpática e mais feliz!

Mas um dia Eli terá de seguir o caminho para uma vida selvagem, um facto inacreditável e inaceitável para as duas amigas.

O pai de Alice e os amigos da Tribo tentam ensinar a Eli coisas próprias da sua raça e com isso prepara-la para a sua vida selvagem, já que acreditam que esse será, inevitavelmente, o caminho que Eli terá de seguir.

Quanto às duas amigas, têm a certeza que isso jamais vai acontecer!
Alice e Eli, a menina e a elefante, seja qual for o destino que a vida lhes guarde, serão sempre, no coração e na alma, amigas inseparáveis!

26 janeiro 2009

Às quatro da manhã

Sei que muitos dos prezados leitores deste nosso espaço familiar vão achar que sou doido da carola, mas a verdade é que, normalmente, acordo a meio da noite para comer umas bolachas e beber um copo de leite.

É, digamos assim, uma rotina que já dura há anos.

Esta noite não foi excepção mas teve uma nova e inesperada componente…

Estava eu a emborcar o copo de leite quando, de repente, dou de caras com a pequena cria que, àquela hora, com um sorriso e um brilho nos olhos que denunciavam uma frescura matinal invejável, corre para os meus braços com um “Bom dia, papá! A minha chucha?

O Papá

Resposta na ponta da língua - 01

Depois de ver um pouco de televisão, a mãe disse à Joana que estava na hora de ir para a cama.

A cria, que estava recostada no sofá, levantou-se prontamente, agarrou nos tarecos – vulgo fralda, béu-béu e chucha – e dirigiu-se para o corredor.

Quando lhe dissemos que o caminho era para o quarto e para a cama dela, a resposta foi imediata:

Para o quarto da Joana não. O quarto dos papás é mais quentinho!

E, com uma resposta destas, tão convicta e rápida, não há volta a dar ao texto…

23 janeiro 2009

Coisas que gosto - 04

Gosto de ser eu a ir ao frigorífico buscar o meu iogurte e decidir qual o sabor que quero e se quero um “gutu” pequeno ou grande, com ou sem pedaços, ou se tenho que pedir aos papás para misturar chocolate ou fruta.

O único senão é quando a minha indecisão faz com que fique com a porta do frigorífico aberta durante muito tempo e tenho logo o papá à perna a refilar comigo.

A Cria

21 janeiro 2009

Coisas que gosto - 03

Cantarolar, ainda que, às vezes, não se perceba metade do que estou para ali a dizer, as mais diversas musiquinhas que vou aprendendo na escola e à custa do Canal Panda, desde a música da “Galinha Patareca” à música de aprendizagem das cores, passando pelas inevitáveis “Atirei o Pau ao Gato” e “Joana Come a Pápa”.

Normalmente, enquanto canto, vou dando uns passinhos de dança, que se tornam em verdadeiras coreografias quando me planto em frente à aparelhagem ou à televisão durante aqueles momentos em que os papás vão ouvindo as músicas dos adultos, tipo Guns n’Roses, Metallica, Pink Floyd, Corrs ou, até mesmo, aquelas músicas tipo bum bum bum, típicas, segundo diz o papá, das discotecas.

O problema é quando começo a dar voltas a mais e caio, redonda, no chão, completamente tonta.

A Cria

20 janeiro 2009

Olá!

Durante o filme Monstros & Companhia, há uma altura em que o Mike é confrontado com uma maquineta e solta um belo “Hello!”

De repente, a pequena cria olha para os papás e diz, com toda a desenvoltura e um sorriso daqueles que derretem qualquer um, HELLO!

Puxei o filme para trás duas ou três vezes para explicar a situação e a Joana aprendeu a sua primeira palavra em Inglês!

O Papá

Mais uns filmes

Durante estes dias em que os papás estiveram de baixa, aproveitámos para, em família, ver mais uns filminhos de desenhos animados.

Aqui ficam mais dois que fizeram as minhas delícias e que vi, agarradinha à mamã, cheia de atenção e curiosidade.


Monstros e Companhia


Num divertido mundo povoado por monstros de toda a espécie e feitios, o assustador Sulley e o seu divertido assistente Mike são dois monstros que trabalham na Monstros & Companhia, a maior fábrica de sustos de Monstropolis que transforma os gritos de crianças, assustadas pelos monstros que aparecem nos seus quartos, em energia.

Além disso, existe, entre os monstros, a crença de que as crianças são perigosas e tóxicas, pelo que qualquer contacto é expressamente proibido.

Assim, quando Boo, uma pequena menina, segue, acidentalmente, Sulley para o mundo dos monstros, ele vê a sua vida e a sua carreira em perigo.


A Dama e o Vagabundo


Mais um apaixonante clássico da Walt Disney, com muita diversão canina, que nos traz uma emocionante aventura protagonizada por Dama, uma linda cocker, Vagabundo, um rafeiro aventureiro com um coração de ouro, Joca e Truta, os dois melhores amigos de Dama e dois gatos malandros.

Durante uma noite de encanto com o seu apaixonado Vagabundo, Dama descobre como é viver em liberdade e os perigos que tal pode acarretar.




A Cria

19 janeiro 2009

Alguém tem que levar o barco a bom porto

Os papás estão a ficar melhores e amanhã o papá já vai trabalhar, enquanto a mamã fica mais uns dias de baixa.

Quanto a mim, durante estes dias, continuei na minha labuta diária porque alguém tem que fazer pela vida e ajudar os papás!

A Cria

16 janeiro 2009

A maleita chegou com força

Os papás estão doentes!

Quanto a mim, parece que, com tantos virus a pairarem aqui por casinha, estou a ganhar alguma imunidade e lá me vou aguentando sem grandes precauços.

Voltaremos em breve, quando os papás estiverem melhores.

A Cria

14 janeiro 2009

Coisas que gosto - 02

Gosto de ficar sozinha no meu quarto a brincar com os meus tarecos, entre bonecos, jogos, puzzles, peças de Lego, o quadro para pintar e artefactos musicais.

O problema é a desarrumação resultante da minha brincadeira e as exigências dos papás quando chega a hora de arrumar tudo.

A Cria

13 janeiro 2009

Vai lá, vai... - 02

No seguimento do post “Vai lá, vai… - 01”, a família vem, pelo presente, comunicar que, ontem à noite, a mamã foi parar ao hospital, onde lhe foi diagnosticada uma intoxicação alimentar ou gastroenterite.

Levou com uma injecção, tipo bomba, para acabar com o enjoo permanente, um balão de soro e o problema ficou resolvido, a par das recomendações normais para uma dieta rigorosa durante os próximos dias.

O pior de tudo foi o tempo que tivemos que esperar pelo resultado das análises que, graças a Deus, estavam impecáveis, sem acusar qualquer tipo de infecção ou outra qualquer coisa de especial.

A pequena cria, que, entretanto, fugiu daquele ambiente hostil com o avô, continua a aguentar-se bem e, ainda que com um pouco de tosse, foi para o colégio, numa de deixar a mãe descansar convenientemente.

Quanto ao papá, que já não andava grande coisa, piorou substancialmente, graças, muito certamente, à porra dos vírus que andavam a pairar nas urgências do hospital e que o devem ter atacado enquanto andava às voltas a acompanhar a mamã.

Em jeito de conclusão, a famelga está toda marada!

12 janeiro 2009

Coisas que gosto - 01

Depois de falar com os papás, tipo conselho familiar, decidimos abrir uma nova rubrica sobre as coisas que mais gosto de fazer.

Começo pelo aquário e pelo quanto gosto de ajudar o papá a mudar a água da casa dos peixinhos, uma tarefa durante a qual fico encarregue de montar o filtro, depois de devidamente lavado, colocar as tampas nos garrafões da água e puxar o autoclismo da sanita, depois do papá deitar fora a água suja com os cocós dos peixinhos.

A Cria

Vai lá, vai... - 01

Quinta-feira passada, ao início da noite, a Joaninha, que apesar de alguma tosse e algum pingo no nariz, até se andava a aguentar bem, apareceu-nos com 38,6º de febre.

Toma lá de xaropes, gotas nasais e todas aquelas tretas inerentes, o papá a ter que meter um dia para ficar com a pequena cria na sexta-feira e a coisa a melhorar durante o fim-de-semana, no que toca, pelo menos, à febre.

No Sábado à noite, e vindo, assim, do nada, a mamã decidiu complicar a situação, desatou a vomitar e passou uma noite desgraçada, situação que, ainda que mais calma, se manteve no Domingo e durante esta noite.

A porra do fim-de-semana que, esperávamos nós, se afigurava tranquilo no conforto da casota, em contraste com o frio que se fazia sentir lá fora, acabou por ser cansativo e stressante, graças a um corrupio incessante capaz de dar assistência às duas doentinhas cá de casa.

O Papá

07 janeiro 2009

Falatório nocturno

- Antes de mais, o contexto da situação…

Facto um.

Algures durante o fim-de-semana passado, a Joana apareceu na sala com uma fralda dela e o “Pipu”, o célebre boneco Winnie the Pooh.

Deitou o boneco no sofá, levantou-lhe as pernas, limpou-o com as toalhitas e tentou meter-lhe a fralda, assunto resolvido com uma pequena ajuda por parte dos papás.

Facto dois.

Ontem, depois do jantar e enquanto víamos um pouco de televisão, a Joaninha adormeceu, ferrada, no sofá.

Quando a fomos deitar, a pequena cria teve um ataque de tosse e, digamos assim, semi acordou.

Depois de emborcar uma colher de xarope, ainda meio estremunhada, a Joana pediu para ir para a nossa cama, pedido ao qual acedemos, convictos de que passados uns minutos a pequena cria já estaria a dormir ferrada e que a poderíamos levar de volta para a cama dela.

- A situação propriamente dita…

Já na cama, percebi que Joana já estava a dormir, outra vez ferrada, e comecei, eu próprio, a adormecer.

De repente, vindo do nada, oiço a pequena cria dizer, tal qual como se estivesse a discursar num púlpito, “O Pipu tem uma fralda como a fralda da Joana!

A minha resposta – qualquer coisa como “Pois é, filha, o Pipu também tem uma fralda” – misturou-se com o silêncio do quarto, entrecortado pelo som característico do sugar a chucha e a respiração serena da pequena cria, típicos de quem se encontra a dormir profundamente.

A mãe, também ela ferrada, não se apercebeu de nada e hoje, quando lhe comentei o acontecido, chegámos à conclusão de que ou vive intensamente os sonhos ou, então, a filhinha fala durante o sono.

O Papá

05 janeiro 2009

Receber e retribuir

Nestes últimos dias, a minha pequena constipação trouxe, associada, alguma tosse, que os papás, prontamente, decidiram combater com um xarope muito apetitoso.

Regra geral, foi sempre a mamã que me deu o xarope e, ontem, decidi retribuir.

Como a mamã também está com tosse, decidi que seria eu a dar-lhe a colher de xarope dos adultos, para ver se aquilo lhe passa rapidamente.

Só pedi ajuda ao papá para pôr o xarope na colher e fiz o resto, para grande alegria da mamã que diz que, desta maneira, o xarope até sabe melhor.

A Cria

Puzzle gigante

Os papás decidiram que estava na hora de acabar com a confusão – leia-se desarrumação – reinante no escritório e compraram um móvel para criar mais arrumação, nomeadamente no que toca aos artigos de pintura da mamã, aos álbuns de fotografias e, especialmente, aos meus jogos didácticos, os meus lápis e canetas e os meus livros de pintura.

Enquanto a mamã se entretinha a preparar o jantar, o papá meteu mãos à obra e começou a montar o móvel e eu, claro está, decidi dar-lhe uma mãozinha.

Achei imensa graça ajudar o papá porque aquilo parecia um puzzle em ponto grande, cheio de tabuinhas e encaixes que tinham que ser rigorosamente encaixados uns nos outros, e conseguimos arranjar um esquema que mais parecia uma linha de montagem…

Eu punha os encaixes no sítio e levava as tabuinhas mais leves, enquanto que o papá punha uma cola especial, alinhava tudo convenientemente e dava as marteladas necessárias para que ficasse tudo bem encaixado, antes de fechar a obra com uma série de parafusos.

No final, o puzzle ficou completo e pudemos arrumar tudo o que estava desarrumado, além de dar outro visual ao escritório dos papás.

A Cria

Surpresa matinal

Depois de quase duas semanas em casinha, na companhia da mamã, que esteve de férias, estou de volta à escolinha e à normalidade do dia-a-dia.

Quem ficou deveras surpreendido – ele que pensava que ia ser complicado acordar-me, depois dos horários manhosos dos últimos tempos – foi o papá, quando, logo de manhã, deu de caras comigo à porta do quarto, muito desperta, prontinha para tomar o pequeno-almoço.

A Cria

02 janeiro 2009

Cá por casa

2009 começou tranquilo, a três, com a pequena cria a braços com uma pequena constipação e algo entupida, a mãe com um derrame ocular, o pai a continuar a detestar champanhe e o visionamento, tipo maratona, da quarta temporada da série Perdidos.

O Papá