21 novembro 2009

O papá tem dói-dói

O que havia de dar na cabeça do papá, com a idade que já tem…

Ele, que sempre disse que quatro rodas são, sempre, melhores que duas, decidiu dar numa de teenager e passou a andar regularmente de motoca (aquelas aceleras tão em voga) nalgumas das suas deslocações em trabalho.

Na quarta-feira passada, os papás chegaram ao colégio de táxi, o que me deixou logo meia confusa, e mais confusa fiquei quando vi que o papá estava a aprender a andar com a ajuda dumas muletas.

Ainda mais confusa fiquei quando, ao chegar a casa, vi que o papá tinha a perna direita toda ligada do joelho para baixo.

Tudo porque o papá ia a estacionar a motoca quando, como ele diz, a safada ganho vida própria e atirou com o papá para o chão de modo a amortecer a queda dela.

O primeiro resultado são umas quantas nódoas negras no lado direito do rabinho do papá, no tornozelo e no joelho esquerdos, e um enorme hematoma na perna direita, com três feridas lá pelo meio, uma delas com direito a um ou dois pontos.

O segundo resultado é que, além de passar a desempenhar as funções de ajudante de enfermagem, porque tenho que ajudar o papá a descalçar as meias e a tirar as calças, tive que emprestar duas das minhas almofadas ao papá para ele poder ficar com a perna numa posição mais elevada.

A Cria

17 novembro 2009

Resumo dum fim-de-semana alargado

- Para quem queria sair a horas minimamente decentes, saímos tarde e más horas na quinta-feira, dia 12, o dia do trigésimo quarto aniversário da mamã, depois de a enchermos de beijos suculentos de parabéns e de lhe darmos uma linda prenda. (Ops… Acho que já meti a pata na poça, porque não se diz a idade das meninas…)

- Sexta-feira, de manhã e após um pequeno-almoço reforçado, demos uma volta por terras remotas e lindas de Portugal, como Penha Garcia e Monsanto, que dizem ser a aldeia mais portuguesa de Portugal.

À tarde, rumámos a Espanha, ainda que não tenhamos ido muito longe.

- Sábado foi dedicado a Espanha, com um breve passeio em Cáceres – breve porque estava tudo fechado – e muito tempo dedicado a visitar a linda cidade de Plasencia, que tem uns monumentos lindos, muitos corvos a esvoaçar sobre a torre da catedral, uma praça central muito bonita e uma rua cheia de lojas para todos os gostos, onde, obviamente, a mamã se deteve mais tempo, enquanto o papá levava as mãos à cabeça.

- Para quem queria chegar a casinha a horas minimamente decentes, no Domingo, chegámos tarde e más horas, depois de termos passado grande parte da tarde em Castelo Branco em casa das minhas primas – que eu nem conhecia – Matilde e Mafalda, numa calorosa e pegada brincadeira.

- Em Monfortinho, onde pernoitámos, ficámos na Pensão das Termas, entregues aos cuidados da prima Clarinha e do tio Carlos.

Digo-vos, de passagem, que a Clarinha é uma pró em culinária e que fiquei de tal maneira fã dos seus cozinhados que, ao chegar a casinha, só dizia aos papás que queria batatinhas aos quadrados com o molho da Clarinha.

- Laranjeiras em plenos passeios é coisa que não falta em Monfortinho e Penha Garcia, e os papás pareciam tontinhos cada vez que decidiam parar o popó e sair, de sacos nas mãos, para apanhar estes citrinos, em plena avenida e à vista de toda a gente.

- Em termos de paisagem, pelo menos naquela zona, Espanha e Portugal são muito idênticos e férteis em vaquinhas, passarocos de asas azuis, cavalos e muitos memés.

No entanto, as diferenças são muitas, tal como o papá comentou, recentemente, neste post.

De tal maneira muitas que, quando, num dos regressos a terras lusas, o papá me disse que estávamos a entrar em Portugal a minha reacção foi dizer, alto e bom som, “puuffff… cheira mal!

A Cria

10 novembro 2009

Nada de preocupações…

A falta de tempo do papá para se dedicar, convenientemente, às lides dos blogues é a única razão da falta de assiduidade a que vos tínhamos habituado.

O fim-de-semana que vem vai ser prolongado, uma vez que os papás meteram dois dias de férias, e vamos até Monfortinho, numa de desanuviar as carolas.

Vamos dando notícias, à medida que o tempo disponível assim o permitir.

A Cria

03 novembro 2009

Regresso à rotina diária

Finalmente, voltei à escolinha e, confesso, já estava com algumas saudades dos meus amiguinhos, amiguinhas, educadoras, auxiliares e afins.

Porque o papá não teve tempo de ir buscar a declaração do médico em como já estou catita, apesar de ainda ter algumas crostas por cair, tive que ficar quase uma hora na sala da direcção, tipo quarentena, até chegar um fax do meu médico com a tal declaração.

Agora estou à espera que chegue Sábado, para voltar à natação, e ando a ver se consigo pôr as horas em dia, porque, ao fim de quinze dias em casinha, já não estava habituada a levantar tão cedo e a este ritmo diário.

A Cria