29 dezembro 2007

Uma nova sensação

Depois dum pequeno-almoço a meio da manhã e de acordar tarde e a más horas, fomos dar uma volta e ver o avô que, como sempre, quis ir para as compras para o Shopping de Oeiras.

Depois de muitas voltas, por quase todas as lojas que havia para ver, chegou o momento da minha verdadeira diversão e fiquei a brincar, no meio de muitas outras crias da minha idade, num pequeno parque de diversões que havia lá no meio de um dos corredores.

Durante a brincadeira, percebi que o papá me deixou completamente à solta, para ver como é que eu me comportava e interagia com as outras crianças, quando, de repente, olhei à minha volta e não vi nenhuma cara conhecida.

Chamei pala mamã e nada; chamei pelo papá e, também, nada. Então, sem mostrar sinais de pânico, decidi abandonar o recinto das brincadeiras e ir em busca dos papás, sempre a chamar por eles e a olhar para tudo quanto era recanto, na esperança de os encontrar.

Passei por muita gente grande, que só se riam para mim, mas ninguém me disse onde estavam os papás.

Só depois é que vim a saber, porque ouvi o papá a contar o acontecido à mamã, que o papá estava muito entretido a seguir-me à distância para ver como é que eu reagia à situação de estar “perdida”.

Por isso é que as pessoas passavam por mim a rir… Malandrecas!

Assin. – A Cria

26 dezembro 2007

Boas Festas

Problemas informáticos impediram-nos de publicar, a tempo e horas, os nossos votos de boas festas nesta quadra que celebramos.

A todos quantos nos deixaram mensagens de boas festas, os nossos agradecimentos sinceros e as nossas desculpas por não termos retribuído atempadamente.

Como mais vale tarde do que nunca, FESTAS FELIZES e, já agora e não vá o diabo tecê-las, a família deseja para todos um excelente ANO NOVO, cheio de felicidade, muita saúde e muitas mais coisas boas.

20 dezembro 2007

Dois extremos

Não é que a casota esteja fria… Nada disso, e antes pelo contrário, já que os aquecedores estão permanentemente ligados e espera-se uma linda conta lá para o fim do mês.

No entanto, mamã e filhinha são de extremos, como tem sido comprovado nestes dias em que o frio se tem feito sentir mais.

A mamã, friorenta como ela só, enverga um daqueles pijamas de flanela grossa, mete-se debaixo do edredão, já por si bem quentinho, e ainda requisita uma daquelas mantas grossas que, com certeza, faria mais jeito a um esquimó do que, propriamente, a alguém que vive neste clima mais ameno.

À filhinha, inexplicavelmente, porque eu, sem chegar aos extremos da minha querida mulher, também gosto de dormir quentinho, basta-lhe o “body” por debaixo do pijama e dorme destapada a noite toda.

Aliás, por uma questão de precaução, a filhinha dorme com umas meias da mamã, que lhe aquecem os pés e ainda sobram para lhe aconchegar as pernas por inteiro.

Caso contrário, se lhe puséssemos uma meias dela, passava a noite toda de pés ao léu porque tirava as peúgas, antes de dar cinquenta voltas à cama até se aninhar num dos cantos.

19 dezembro 2007

Toma lá palmada

Logo de manhã, enquanto os papás estavam distraídos com o pequeno-almoço, decidi fazer das minhas, agarrei numa esferográfica e toca de rabiscar a parede.

Resultado: um raspanete dos papás, os dois muito zangados comigo, e mais uma palmada do papá, desta vez um pouco mais forte, para juntar à colecção de palmadas nas minhas pequenas e delicadas mãozinhas.

Assin. – A Cria

18 dezembro 2007

Nova manha

A mamã comprou um novo candeeiro para a parede do meu quarto, de modo a que a luz emanada pelo candeeiro de tecto e pelo candeeiro da parede, o cavalo-marinho, não fosse tão alaranjada.

Imediatamente, tive que explorar o modo como se acende, e apaga, a luz e aproveitei o facto de ter um novo artefacto ali perto da minha caminha para criar mais uma manobra de diversão ou, se assim lhe quiserem chamar, mais uma fase…

Agora só adormeço com a luz acesa.

Assin. – A Cria

14 dezembro 2007

Peça de roupa ultra resistente

Oito horas e a família chegou a casinha, já de papo cheio porque a mamã estava com fome, o papá não se fez rogado e eu sempre fui comendo uns pedaços de pizza, enquanto, discretamente, ia metendo o dedo dentro do copo do papá que continha uma bela duma sangria.

Estacionado o carro, o papá tirou-me da cadeira, sempre a barafustar com o mau cheiro que emanava do meu rabinho, e, como é costume, pôs-me no passeio para que eu fosse sozinha para a porta de casa.

Só ao entrar no elevador é que os papás repararam que eu não tinha os meus lindos sapatos, azuis-escuros, precisamente da cor dos meus collants…

Resistentes, os meus collants, já que andei a cirandar passeio fora, atrás dum balão e a explorar as folhas caídas, e nem um buraquinho consegui fazer para amostra.

Quanto aos sapatos, lá foi o papá de volta ao carro para os ir buscar, a barafustar ainda mais comigo e a chamar-me de cria maluca.

Assin. – A Cria

13 dezembro 2007

Mistério caseiro

Por vezes surgem situações ou acontecimentos no nosso quotidiano que nos deixam perplexos, preocupados, sem palavras ou, mais simplesmente, intrigados.

Desta feita, ao aprontar a máquina da loiça para trabalhar durante a noite, aproveitando aquela história da tarifa bi-horária, apercebi-me da falta dum copo, um daqueles copos que saltam à vista pelo tamanho e que usamos diariamente nas mais diversas ocasiões.

Procurámos, a minha mais que tudo e a minha personalidade, por toda a casa, desde a cozinha até à sala, passando pelas casas de banho, armários, cesto da roupa suja, caixote do lixo, por baixo dos móveis, enfim…

Todo e qualquer pequeno lugar, caixa, caixinha, caixote, gaveta foi devidamente rebuscado, excepto o quarto da pequena cria que já estava a dormir e cujo soninho, bem merecido, decidimos não importunar, certos de que, pelo menos, o sacana do copo não está dentro da cama dela.

Sempre fui apologista de não acusar, seja quem for, sem provas concretas e sem ter um alto grau de certeza para o poder fazer. No entanto, neste caso e porque não vimos nenhum copo a correr à nossa frente, só me resta dirigir uma pergunta à criatura mais pequena cá de casa:

Confessa lá, filhinha, onde é que diabo puseste o raio do copo?

12 dezembro 2007

O caderno da Joana

Começa a ser sistemática a comunicação diária em relação ao comportamento da filhinha… Mau.

Apesar de sabermos que a Joaninha é irrequieta e traquina, daí até mau comportamento vai uma grande distância, além de que, em casa, a pequena criatura até se porta muito bem, tendo em conta os comentários que vamos ouvindo de outros pais com crianças da mesma idade.

Parece que está na hora de indagar sobre os parâmetros pelos quais se regem as educadoras para dizerem que a nossa filhinha é mal comportada…

08 dezembro 2007

Já cheira a Natal


Hoje foi dia de dar uma nova decoração à nossa casinha, ainda que seja aquela decoração que só vai durar durante um mês, ou coisa que o valha.

Até agora, portei-me muito bem, ainda não deitei mão a nenhum dos adereços que compõem a árvore de Natal e, bem pelo contrário, até ajudei os papás na tarefa da montagem.

Agora, passo a vida sentada em frente à árvore, vidrada nas luzinhas, nos embrulhinhos e no “mémé” que está no presépio.

Assin. – A Cria

Pequeno-almoço a três

Depois de beber o meu leitinho, comodamente aninhada junto à mamã, na caminha dela, o papá apareceu no quarto com uma agradável surpresa que, obviamente, também aproveitei...

Um excelente pequeno-almoço, composto por umas torradinhas com pouca manteiga, um delicioso café com leite, vindo duma maquineta que oferecemos à mamã, e umas fatias dum apetitoso “strudel” de frutos silvestres.

Nada melhor que começar o fim-de-semana com um pequeno-almoço a três, na cama dos papás, fugindo à rotina diária da semana.

Assin. – A Cria

07 dezembro 2007

20 meses

Um ano e oito meses.

Parabéns por mais um mês, filhinha, e os papás adoram-te!

Sem mais comentários, porque os papás estão de rastos, a braços com tanta traquinice junta...

06 dezembro 2007

Comprovado

Há uns dias atrás, o papá deu-me um gomo de laranja, que comi de bom grado, apesar da insistência da mamã que estava muito receosa que o pedacinho de citrino me provocasse alergia.

A verdade é que a mamã tinha toda a razão e a alergia ficou comprovada quando, passadas poucas horas, me vi a braços com uma assadura, nas minhas partes mais íntimas, que não lembra a ninguém e que degenerou num fungo.

Depois duns dias, durante os quais usei uma pomada milagrosa na minha higiene diária, a assadura lá passou e já estou pronta para outra.

Pronta para outra que, diz o papá, não será para breve porque devemos esperar mais uns meses para fazer mais uma tentativa e ver como reajo à laranja.

Assin. – A Cria

03 dezembro 2007

Tentativa de voltar à rotina

Apesar de ter voltado à rotina do dia a dia da escolinha, continuo a fazer das minhas antes de adormecer e, se acordo, durante a noite.

Daí, dizer que é uma tentativa de voltar à rotina, não pela minha parte mas, especialmente, por parte do papá, porque falta aquela tranquilidade nocturna a que os habituei e que se tornou um hábito cá em casa.

Em todo o caso, confesso que me começo a ver a perder terreno, já que o papá não me dá tréguas e, impiedoso, está-se nas tintas para o meu berreiro nocturno, uma vez que sabe bem que o sono e o cansaço acabam por me vencer.

Assin. – A Cria