28 setembro 2007

Pacholice

Como sabem, os mais assíduos, este nosso espaço familiar nutre uma especial simpatia por tudo o que tem a ver com natureza e com o reino animal.

Quem me conhece, ao vivo e a cores, sabe, também, que adoro cães e que tudo o que tenha quatro patas é um “cãocão”.

Este é um exemplar pachola que, das duas uma, ou arranjou uma maneira, calma e pacífica, de brincar sozinho durante uns momentos ou, então, deve ter alguma pulga irrequieta a atazanar-lhe o juízo, enquanto saltita nas costas do pobre coitado.


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Brincadeira muito séria

Nesta idade, a nossa pacata vida tem muito que se lhe diga, apesar de muita gente achar que não e que passamos a vida a dormir, comer, borrar fraldas e fazer muita traquinice.

Na verdade, há pessoas que não entendem que é, precisamente, nesses momentos mais traquinas que vamos aprendendo a lidar com o mundo que nos rodeia e que determinadas brincadeiras são, de facto, o melhor caminho para que possamos, por nós, explorar e analisar tudo o que se passa à nossa volta.

Num destes fins-de-semana, o papá estava a aspirar a casinha quando, de repente, teve que se ausentar por breves momentos, tão breves que nem desligou o aspirador, e eu decidi dar uma ajuda e ver como é que aquela coisa funcionava.


A todos quantos lêem este nosso espaço familiar, sejam eles adultos ou pequenas crias, como eu, posso garantir que os pais ficam babados com estas situações inesperadas, e com a desenvoltura por nós demonstrada, e agradecem a ajuda, desde que a casa fique inteira e sem nada partido.

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26 setembro 2007

Trajecto milionário e arriscado

Os afazeres diversos do dia de ontem deixou a família cansada e sem vontade de fazer nada, que é como quem diz fomos jantar fora para não ter trabalho em casa.

Como começa a ser hábito, a filhinha começou por estar muito calma a comer, sentada numa daquelas cadeirinhas existentes em alguns restaurantes, e acabou irrequieta como o raio, de tal modo que a solução passou por tirá-la da dita cadeira e deixá-la andar a vaguear pelo restaurante que, por sorte, nem tinha muita gente.

Findo o café, e, por esta altura, já a Joana andava à vontade e perfeitamente integrada no espaço que a rodeava, o papá pediu a conta a uma das empregadas, o que foi, prontamente, facultado pela senhora da caixa que estava a uns metros de distância, junto à saída.

Ora, o papá, ainda a gozar aquele momento do cigarrinho depois do repasto, pediu à filhinha que fosse buscar aquele papel que a senhora, apercebendo-se do pedido, agitava na mão, à laia de isco.

Ainda que um pouco apreensivos, já que nunca se sabe que diabruras a pequena cria pode fazer com um bocado de papel, vimos a filhinha comportar-se como gente grande e, com aqueles passinhos apressados, tipo ET, lá foi buscar a factura e trouxe-a para a mesa, toda contente e com um ar compenetrado, como quem estava a executar a tarefa mais importante deste mundo.

Certo, certo, é que não se ficou por aqui e levou a tarefa até ao fim, já que foi ela que levou a nota de 20 euros, para pagar o jantar, à senhora da caixa e ainda regressou com o troco para entregar à mamã.

Sempre agarrada à fralda e, isso sim, muito importante, sem rasgar nenhuma das notas que lhe foram confiadas.

25 setembro 2007

Gostamos de cuscar

Por outras ocasiões, já aqui disse que este nosso espaço familiar, ainda que especialmente dedicado às minhas traquinices e ao evoluir da minha pessoa, é, também, um espaço onde, por vezes, se abordam outros assuntos que podem, ou não, ter interesse para todos quantos o lêem.

No blog do papá, encontrei um outro espaço, chamado "A Cidade Digital", que tem uma rubrica dedicada à chamada blogosfera, onde o autor analisa uma série de blogs, pretendendo, desta forma, criar um arquivo digital do que vai aparecendo nestes meandros da Internet.

Chamou-me à atenção o facto de que o primeiro blog a ser analisado é um espaço conhecido da que pode ser considerada a “baby blogosfera”, o “A Minha Matilde e C.ª”.

Fica a sugestão de leitura, para nós, quando começarmos a ler estas coisas que os nossos papás vão escrevendo, e para os papás que possam estar interessados.

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24 setembro 2007

Os receios infundados da Joana

Como a filha disse, neste post, na passada sexta-feira houve reunião de pais no infantário, que serviu para dar a conhecer algumas das mudanças no que toca a regras internas, em relação ao ano anterior, e, sobretudo, para apresentar o plano pedagógico para o ano lectivo que agora se iniciou.

Como já devem ter imaginado, não é este o assunto deste post, mas, sim, o tal receio da filhinha em relação ao que iria ser quando eu me encontrasse com o Simão Lambão.

A verdade é que nem sequer vi o petiz, já que durante a reunião, e muito bem, as pequenas criaturas ficaram noutra sala, na brincadeira com duas das educadoras, e, como fomos dos últimos pais a sair, já que aproveitámos para ir ver as salas e dar dois dedos de prosa com a nova educadora da Joana, o Simão saiu sem se cruzar com a minha pessoa.

Mas ficámos a saber, os papás e, importante, a mãe do Simão, com quem tivemos oportunidade de trocar algumas impressões, mais algumas novidades e detalhes sobre este caso amoroso, minuciosamente relatados pela educadora.

Não há dúvida que são compinchas e que há uma predilecção mútua em relação às outras crianças da sala, notória em ocasiões como a hora da sesta, durante a qual, se dormem, em vez de ficarem na brincadeira, têm que ficar ao lado um do outro, ou durante o almoço, durante o qual ficam sentados lado a lado a partilhar o que está nos pratos.

Por agora, e porque o Simão Lambão ainda não me apareceu pela frente cheio de piercings nas sobrancelhas ou no nariz, nem com aqueles apliques nas orelhas, tipo índio das Amazónias, este é, com certeza, um namorico mais do que aprovado.

Uma última consideração dirigida a ti, filhinha, para te dizer que não tens nada que recear ou ter vergonha, já que o papá, ainda que protector, ao mesmo tempo que saudavelmente maluco da carola, quer o melhor para a tua vida e vai continuar a reger-se pela regra do aconselhar primeiro e, depois, respeitar as tuas decisões, dentro, obviamente, do que seja considerado normal face aos parâmetros familiares pelos quais nos pautamos.

A única coisa que te peço em troca, tal como a mamã, é que sejas honesta, sincera e aberta, consciente de que é esse tipo de atitudes que nos fazem continuar a respeitar-te como filha e, sobretudo, como pessoa, e a estar, sempre, ao teu lado.

A baba do padrinho

Este fim-de-semana o meu padrinho foi jantar lá a casa e, finalmente, dei um ar da minha graça para com tão simpática criatura.

Finalmente, sim, porque, até agora, tinha sido sempre um bocado fria para com ele, ainda que sem nenhuma razão aparente.

Talvez sejam os quase dois metros de altura, que me obrigam a olhar muito para cima ou, se me pega ao colo, a olhar muito para baixo, que sempre me fizeram uma certa confusão, ainda que, por vezes, me conseguisse manter sentada ao colo dele, sem estrebuchar muito.

Mas, desta vez, a coisa foi diferente e, depois duns primeiros momentos mais renitentes, fiquei mais à vontade e, acho que de propósito, por parte dos papás, até fiquei sentada ao lado do padrinho durante o jantar e lá fomos “falando” os dois.

Depois do jantar, aí é que foi, e o padrinho ficou todo inchado, com a baba a escorrer-lhe pelo queixo abaixo e quase com uma lágrima no canto do olho, quando fui buscar alguns dos meus brinquedos e fui a correr dar-lhos, numa de brincadeira conjunta, ou quando me pus a dançar mesmo à frente dele ou, ainda, quando, já de pijaminha vestido, ainda fiquei um bocado ao colinho dele, antes de ir para a cama.

Resumindo, o meu querido padrinho que não fique preocupado, porque esta coisa de renitência e vergonha é típica em crias da minha idade.

Beijinhos grandes para o meu padrinho J.

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21 setembro 2007

O meu receio

Hoje é dia de reunião de pais, aquela do início do ano lectivo, e vou ficar até mais tarde na escolinha, aproveitando o tempo extra para brincar mais com os meus amiguinhos e dar mais umas beijocas na caratonha linda do Simão.

Confesso, no entanto, que estou com algum receio porque acho que é desta que o papá vai pedir explicações ao Simão, e aos papás dele, e, conhecendo como conheço o papá, já estou a imaginá-lo a deixar o meu queridinho todo encarnado e encavacado, sem saber que grunhidos lançar e com vontade de meter a cabeça dentro dum buraco, tipo avestruz assustada.

Pelo sim, pelo não, acho que vou ficar o tempo todo muito sossegada, ao colo da minha mamã…

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19 setembro 2007

Preocupante?

Talvez não, porque estamos na presença de bebés que ainda nem sequer têm um ano e meio de idade, mas a verdade é que, como pais, estas coisas tocam-nos, especialmente no caso da mamã.

Foi-nos pedido que levássemos uma fotografia da filhinha para o infantário, supomos que para personalizar o caderno diário da Joana que nos informa, diariamente, das actividades e do comportamento da pequena criatura.

Ora, acontece que, não sabemos se porque a surripiou ou porque as benditas educadoras lha puseram, deliberadamente, nas pequenas manápulas, o, já por várias vezes mencionado, Simão teve acesso à dita fotografia e, depois de a abraçar, cheio de sorrisos, encheu-a de beijos melosos.

Está visto que o Simão Lambão está apaixonado…

Quanto à nossa traquina, nem pensar em mencionar o nome do petiz, já que as reacções também dizem tudo…

Ou fica quieta, a olhar para o chão, e sem esboçar, sequer, um som, com um ar muito comprometido ou desata a rir, toda satisfeita e com um ar muito feliz.

E é como diz o papá… No nosso tempo estas coisas não aconteciam tão precocemente, pelo menos que nós nos lembremos, e a culpa deve ser das papas, e do leite em pó, que tanto se vangloriam de puxar ao melhor crescimento das crias.

16 setembro 2007

Ainda o meu quarto

Aquando da visita guiada ao meu quarto, que podem ver, ou rever, aqui, tinha dito que faltava um detalhe importante...

Há uma janela que, por estar num canto e não ter estores, deixava entrar uma claridade levada da breca.

Essa janela já está devidamente tapada com este lindo efeito visual que os papás fizeram para mim.


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Viva a dança

Em tempos, já tinha publicado, aqui, um post onde mostrava os meus dotes de dançarina.

Agora, passados alguns meses, pedi ao papá que me filmasse, outra vez, de modo a que possam acompanhar a evolução...


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14 setembro 2007

Musicol para pequenas criaturas

Lemos, no blog Dezembro, que a mamã do Pedro tinha levado a sua pequena cria a uma aula de música para bebés, algures perto de Sintra, e ficámos curiosos em saber mais sobre esta actividade que, por ser perto de casa, até poderia ser benéfica para a Joaninha.

Depois do telefonema, a pedir mais informações, que o papá fez para o Conservatório de Música de Sintra, lamentamos informar que esta actividade está fora de questão e que essa gente não deve ter noção da realidade.

Para os potenciais interessados, aqui ficam as informações conseguidas (para crias até aos dois anos):

- Aulas semanais (às quartas-feiras) de 40 minutos
- Inscrição – Noventa e cinco euros!
- Mensalidade – Quarenta euros!

Não sei em que consistem as aulas, ainda que a mãe do Pedro tenha gostado do que viu e, sobretudo, do à-vontade do filho face aos outros bebés e à música que iam ouvindo, mas será que é já uma preparação para que as pequenas criaturas façam parte da banda filarmónica lá da zona?

É que, sinceramente, não me parece que haja assim tanta matéria musical para entreter uma cria de um ano e meio, durante 40 minutos, quatro vezes por mês, não sei quantos meses por ano, sem que se caia numa espécie de circulo vicioso e repetitivo, a não ser que comecem já a aprender a tocar violino, clarinete, violão ou outro qualquer instrumento musical.

Quanto à nossa filhinha, as lições de música, pelo menos para já, vão continuar a ser caseiras e com a liberdade que sempre lhe demos para que decida se quer ouvir Genesis, Robbie Williams, Metallica, alguma banda de musica de embalar bebés, Quinzinho de Portugal ou ópera.


Metallica - Hero Of The Day

Amizades blogosféricas

À Patanisca Matilde, os nossos agradecimentos pelo link feito ao nosso espaço familiar.

12 setembro 2007

O esplendor da natureza

Ontem foi noite de trovoada, pelos vistos um pouco por todo o lado, e, dada a violência, ao mesmo tempo repleta de beleza visual, dos raios e o barulho de dois ou três trovões, decidimos apagar todas as luzes da casota e ficar à janela, com a pequena criatura, a ver o espectáculo e, sobretudo, a ver a reacção da nossa filhinha, já que, como é bem sabido, nem todos os bebés, e alguns adultos, se sentem muito à vontade com este tipo de fenómeno natural.

Ora, mais uma vez, a traquina puxa aos papás no que toca a estas coisas da natureza e não mostrou, sequer, qualquer sinal de receio, medo ou susto.

Antes pelo contrário, depois dum violento relâmpago, ficou a apontar para o céu, com um ar bestialmente curioso, à espera de mais espectáculo luminoso.

No meio das típicas considerações, que ninguém percebe, surgiu o estrondo do trovão e, mais uma vez, a cria nem pestanejou e ainda se deu ao trabalho de tentar imitar, cheia de sorrisos para os papás, o barulho que estava a ouvir.

Mais uma cabeçada

Ontem tive mais uma lição sobre não meter o nariz onde não sou chamada, ao mesmo tempo de mais uma lição sobre como tenho que andar para a frente com mais atenção e sem andar com a cabeça no ar.

Como esta coisa de escrever às vezes dá muito trabalho, decidi fazer uns bonecos, à laia de diagrama, para que percebam melhor o que me aconteceu e que passo a descrever:

Passeando com os papás, e porque sei que estão sempre de olho em mim, mesmo quando me deixam ir à minha vida para explorar o que me rodeia, decidi entrar em várias lojas e ver (como sou bebé, gosto de ver com as mãos) o que havia por lá.

Como menina que sou, gosto de ver roupa e decidi entrar numa loja, que tinha duas montras laterais, e ver a montra da esquerda, que não tinha nada que a separasse da entrada.


À chamada de atenção do papá, para não mexer na roupa exposta, virei-me, no meu jeito andante de E.T., e dirigi-me para a montra da direita.


O que não reparei, com a pressa repentina com que ia, é que a porta de vidro grosso da loja estava aberta e fazia de barreira entre a entrada e a própria da montra…


Ou seja, mandei uma bela duma cabeçada na porta, de tal maneira que fiz ricochete para trás e fiquei sentada no tapete, meio abananada e com um ar incrédulo, a pensar no que diabo me tinha acontecido.


À porta, os papás a rirem que nem loucos, a gozar com a situação e a dizerem que era bem feito.

Pela cara deles, especialmente do papá, porque a mamã lá se encheu de compaixão e foi dar-me uma ajudinha para me levantar, perceberam, claramente, o que me ia acontecer e nem me chamaram a atenção.

Toma lá que é para não seres cusca…

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10 setembro 2007

Vamos a contas

Uma lata de leite Aptamil 3, comprada no Mini Preço, que sempre é mais barato do que nas farmácias – 13 euros

Um pacote de fraldas, tamanho adequado ao peso da pequena criatura e, também, marca do Mini Preço, que são iguais às fraldas de marca e bem mais baratas – 15 euros

Abono de família – 21 euros e uns cêntimos

É só fazer contas, e mais não digo, porque corro o risco de ser menos bem-educado e dizer algum palavrão nada condizente com este espaço familiar.

Mimos

Foi com muita alegria que este espaço familiar recebeu um mimo do bebé Afonsinho e da mamã Sandra, que muito agradecemos e retribuímos.


As regras são simples:

Cada pessoa escolhida indica mais dez, com o objectivo de agradecer a gentileza que tiveram de compartilhar connosco as suas artes, pensamentos e um pouco da sua vida.
Depois de escolhidos os participantes, devemos fazer uma visita ao blog de cada um e deixar um comentário avisando da corrente.

Ora, nesta coisa das correntes, às quais, regra geral, os papás não costumam aderir, há sempre um risco, aquele de esquecermos alguém e, de algum modo, ferir susceptibilidades.

Mas, enfim, ainda que com a ressalva de que todos(as) são importantes para nós e que este nosso espaço familiar é, também, de todos(as) vocês, que o visitam e que tanto têm contribuído para o seu desenvolvimento e manutenção, aqui vão os(as) dez nomeados:

- A tia Graça e os dois priminhos irrequietos – Como sempre, tínhamos que furar as regras (já que não têm nenhum blog), mas não podíamos deixar de fora a minha madrinha, que tanto nos tem ajudado, a mim e aos papás, e que está sempre presente.

- A minha primeira amiga virtual, Becas, e a mamã Maraffaada, que nos têm acompanhado desde o início e com quem tenho partilhado o gosto pelas girafinhas e outros animalejos.
Diga-se, de passagem, que continuo curiosa em conhecer esta irrequieta ao vivo e que ainda não perdi a esperança no tal cafezito.

- A Scas e a Ana, que ainda está lá no aconchego da barriguinha da mamã, pela amizade e pela honestidade que têm demonstrado na abordagem dos mais diversos temas, alguns deles de foro mais particular e íntimo.

- A Ana Luísa e o Francisco, pela amizade que continuam a demostrar nos comentários que deixam no nosso blog, sempre cheias de carinho.

- O João Pedro e à mamã Marta, uma das gravidezes que acompanhámos com frequência e cuja amizade tem ficado bem patente nas visitas e frequentes comentários ao nosso espaço.

- A Inês e a Mãe Loba, mais uma gravidez que fomos acompanhando e que também têm demonstrado um carinho especial pelas minhas diabruras e irrequietudes.

- A Mi e a mamã Sónia, pelo sentimento de partilha com que nos têm presenteado no seu blog.

- O Kiko e a mamã Ana, pela amizade e pelo gosto que nos dá ver o rapagão a crescer.

- O Dinis e a mamã Sandra, idem idem aspas aspas.

- A Joaninha e a mamã Sónia, com quem partilhamos a curiosidade de termos os mesmos nomes.

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07 setembro 2007

17 meses

Um ano e cinco meses…

Dezassete meses na companhia da nossa filhinha que, com as suas diabruras e traquinices, aliadas a uma maneira de estar, e de ser, mais sossegada, muito doce, compenetrada nos seus afazeres de cria e esperta que nem um alho, nos tem dado muitas alegrias e muita felicidade.

Uma felicidade e sentimentos imensos que só os pais sabem o que é.

Uma felicidade e sentimentos imensos que partilhamos, em família, todos os dias e que fazem da nossa vida a três o melhor que há.

Nota - Também publicado no Sempre a Produzir

Um senhor chamado Pavarotti

Ontem morreu Luciano Pavarotti, um senhor que cantava muito bem, que andava, como eu e muitas outras crias, sempre agarrado a uma fralda e que, confesso, nunca tinha ouvido cantar.

Já depois do jantar, os papás ligaram a televisão e deram de caras, precisamente, com um programa sobre a vida da famosa criatura que, pelos vistos, encantou o mundo com a voz espectacular que tinha.

E encantou-me a mim, também, já que fiquei especada a ouvir e, ao contrário do que é costume, não esbocei qualquer som, como faço quando parece que quero cantar e acompanhar a musiqueta que oiço, nem me pus a dançar.

Simplesmente, fiquei, impávida e serena, a ouvir.

Os papás dizem que é bom sinal, sinal de que tenho bom gosto pela música e que sou capaz de apreciar diversos estilos musicais à excepção, talvez, deste bum bum bum que está tão em voga nos dias que correm.

Voltando ao senhor Pavarotti, e porque este nosso espaço familiar também serve para tratar de assuntos sérios e não se limita só às minhas irrequietudes e traquinices, fui buscar ao blog do papá o post que ele escreveu sobre o tenor e decidi publicá-lo também no Traquina e Irrequieta, em jeito de singela homenagem.

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Aos 71 anos, morreu, vítima dum cancro no pâncreas, aquele que era considerado, com toda a justiça, o maior tenor do mundo.

"Ave Maria"

Portador duma voz excepcional e inconfundível, Pavarotti encantou audiências, pela intensidade com que interpretou as mais diversas obras musicais, durante mais de 40 anos, chegando a actuar para mais de 500 mil pessoas num concerto no Central Park, em Nova Iorque, e 300 mil na Torre Eiffel, em Paris.

Em 1998, juntou-se a José Carreras e Plácido Domingo para um mega concerto, também transmitido a partir da Torre Eiffel, que ficou conhecido pelo concerto dos Três Tenores.

Alguém houvesse que não conhecesse o famoso tenor, passou, com certeza, a conhece-lo, quando Pavarotti, não ligando às inúmeras críticas que lhe foram endereçadas, lançou o projecto humanitário “Pavarotti and friends” onde cantou, em dueto, com nomes como Bono, Sting, Joe Cocker, Mariah Carey, Simon LeBon, Brian Adams e Andrea Bocelli, entre outros.


"Ordinary World", com Simon LeBon, no projecto "Pavarotti and friends"


"Come back to Sorrento", com Meat Loaf, no projecto "Pavarotti and friends"


"Caruso"

Luciano Pavarotti morreu às primeiras horas de hoje.

Fica o precioso legado de quem um dia disse “Penso que uma vida dedicada à música é uma vida maravilhosamente empregue, e é a essa vida que me dedico”.

06 setembro 2007

Regresso às aulas

Neste regresso à escolinha, e agora que mudei de sala, há algumas novidades que tenho que realçar.

Em primeiro lugar, o dia-a-dia passou a ser diferente, uma vez que temos uma nova educadora, as nossas actividades tornaram-se mais constantes e já não somos “obrigados” a dormir a sesta.

Boas notícias para quem, como eu, passa o dia irrequieta e cheia de energia.

Em segundo lugar, passámos a usar uma “farda” que, nesta altura do ano, não é mais do que uma vistosa T-Shirt com o logótipo do colégio mas que vai passar a ser a típica bata, dentro de algumas semanas.

Por último, a hora do almoço...

Se antes comíamos separadamente, porque as educadoras tinham que nos dar as papas a um de cada vez, agora comemos todos juntos, sentados à mesma mesa.

Ora isto implicou uma alteração profunda nos meus “hábitos almoçadeiros”, já que decidi que a comida que os papás mandam para o meu almoço é muito boa, mas a do vizinho do lado é melhor e toca de surripiar meia dúzia de pedaços para o meu prato, enquanto ele não está a ver.

Como o almoço da maioria dos vizinhos é a ementa da escolinha, os papás lá tiveram que tomar a decisão de abrir os cordões á bolsa e passar a incluir o almoço diário nas mensalidades que têm que pagar.

Coisas de bebé, como dia o papá, porque em casa é a mesma coisa… Como um pouco do que tenho no meu prato e depois só quero o que está nos pratos dos papás, ainda que a comida seja exactamente igual.

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04 setembro 2007

03 setembro 2007

Parabéns

Um grande beijinho de parabéns e muitas felicidades para o João Pedro, que nasceu no passado dia 22 de Agosto, e para os papás.

De volta ao activo

Acabaram as férias e os dias maravilhosos, sempre na companhia dos papás e sem escolinha.

Foram quase três semanas de muitas traquinices mas, também, de muito sossego e coisas novas, a começar pela surpresa que o papá nos reservou, à mamã e a mim, quando “correu” connosco para Sesimbra e ficou, sozinho, a tratar do visual da casinha que ficou como nova, com as paredes todas pintadas e o chão devidamente tratado.

Depois, o papá foi ter connosco e as férias começaram, verdadeiramente, com muita praia.

Infelizmente, os papás (especialmente a mamã) optaram por não publicar imagens das minhas andanças dentro de água e das minhas brincadeiras na areia, já que passei a vida nuazinha e digamos que parece mal andar aqui a expor as minhas partes mais íntimas.

De qualquer maneira, e segundo ouvi os papás comentarem, parece que me portei sempre bem, apesar de os obrigar a andar sempre atrás de mim.

A verdade é que os papás, apesar de não tirarem os olhos de cima de mim nem por um momento, deram-me muita liberdade para que pudesse explorar, sozinha, a areia, a água, as ondinhas, as algas, as conchinhas e os saltos das pulgas do mar.

Como o tempo escasseia, porque hoje já é dia de escolinha, aqui ficam algumas curiosidades, em vez de grandes textos:

- Antes de mais, devo dizer-vos que achei uma simples maravilha poder andar sem fralda, fazer um pequeno cocó na areia e limpar, logo de seguida, o rabinho com água do mar.

- Durante os primeiros dias, os papás ainda tiveram a pachorra de ir para a praia logo cedinho, mas depois deixaram-se dessas tretas, já que eu andava sempre cheia de creme protector (que funcionou às mil maravilhas) e sempre fresquinha, quer seja porque passava a vida dentro de água ou, por vezes, porque me metia dentro da tenda que os papás compraram para mim.


- Água é comigo, e nem sequer refilo quando o papá agarra em mim e me enfia completamente dentro de água, ainda que tenha engolido um ou dois pirolitos.

- Estou cada vez mais palradora e começo a tentar dizer alguma que outra palavra para além das habituais mamã, papá e bebé, entre outras.
Uma coisa é certa… Os papás já percebem quando quero água, a minha bola ou a minha fralda.

- Nunca tinha pensado muito no assunto, mas apercebi-me que, por parte dos papás, há uma certa pressa em mudar-me a fralda, cada vez que faço alguma das minhas necessidades, e decidi dar-lhes uma ajuda…
Assim, passei a correr atrás deles, a apontar para a fralda suja e a fazer uns grunhidos para dizer que tenho cocó ou chichi.

- Mesmo sabendo que podem achar que sou uma porcalhota, adoro comer sozinha e, como ainda não sei bem utilizar aquelas coisas que os adultos usam, tem que ser com as mãos.

- Definitivamente, também decidi dar uma ajuda aos papás quando é chegada a hora a que eles consideram que devo ir dormir e basta que me digam que vou fazer “ó-ó”, e que me perguntem pela minha caminha, para me verem a correr para o meu quarto e ficar sossegadinha à espera que me metam na cama.

- Adoro brincar com outras crianças, sejam elas mais velhas ou da minha idade, e foi um fartote de brincadeira, num destes últimos dias, quando a minha madrinha e os meus dois priminhos foram lá jantar a casa.

Resumindo, concluindo e utilizando a expressão dos meus papás, não paro quieta!

Assin. – A Cria