07 outubro 2008
Para memória futura
A Cria
07 abril 2008
Dois Anos - Sobre a Filha
É impossível recapitular, com uma certa precisão no que toca a datas, tantas conquistas da filhinha, mas, tendo em conta a idade, há coisas que, aos olhos de outros pais, constituem verdadeiras surpresas, o que nos leva a ficar babados e, mais uma vez, cientes da nossa melhor contribuição para o desenvolvimento da nossa traquina.
No meio de muita perspicácia, alguma concentração, aprendizagem e aquisição de conhecimentos, quer por parte da cria quer por parte dos pais, as mudanças de fraldas, vestir a Joana e outras actividades similares, passaram a ser uma rotina do dia a dia da filhinha e da família.
Há, no entanto, algumas situações e considerações que ficam na memória dos pais, como a vontade, desde cedo, demonstrada pela pequena cria, em querer falar, no meio dum palrar muito característico.
Depois, as primeiras palavras, entre as quais, como não podia deixar de ser, “mamã” e “papá”, coisa que delicia qualquer progenitor.
Agora… Agora, não pára e o vocabulário cresce à medida que a Joana vai juntando palavras e fazendo as primeiras frases, como, por exemplo, “não queis banana, queis mais gutu!”
No meio desta coisa das palavras, é interessante ver como todas as crianças aprendem com muito mais facilidade a palavra “não” em detrimento da palavra “sim”.
Outro pormenor, ainda associado à linguagem, é ver o esforço intelectual dos pais, nós incluídos, a, por vezes, tentar entender o que os filhos querem dizer com vocábulos e grunhidos que não lembram a ninguém.
H2O, vulgo água, é coisa que a cria adora, seja ela para beber (após aquela fase em que não bebia mais nada senão leite), no banho em casa e na praia.
Desde que se começou a aguentar em pé, a cria passou a tomar banho na banheira da casa de banho, em vez de continuar a usar a banheira de recém nascidos ou um artefacto, que foi utilizado uma ou duas vezes, para poder estar sentada na banheira, e é uma alegria enquanto dura o tempo do duche.
Já na praia, e apesar do vídeo não o mostrar, a cria já demonstrou não ter medo, mas, isso sim, algum receio, o que é normal, e um visível sentimento de respeito pelo mar.
Depois de, com cerca de três meses e meio, ter dado o seu primeiro mergulho nas águas frias do Guincho, o que levou algumas pessoas a olharem para o pai com um ar de descompostura, enquanto outras sorriam com a situação, a filhinha passou, no passado verão e já a andar, ao contacto com a areia molhada e com as ondas, quase sempre por sua iniciativa mas sempre debaixo do olhar atento dos pais.
Ou seja, quando não está com as brincadeiras típicas de bebé, em que tudo é para desarrumar, a cria leva muito a sério situações caseiras como ajudar a arrumar o quarto ou a despensa, depois de chegados a casa cheios de compras, pôr a mesa, levando ela os pratos, copos e talheres, ou levando para o caixote do lixo o que é suposto levar e mais algumas coisas que, no seu entender, sejam dispensáveis, como os tais dois copos que nunca chegaram a aparecer.
Talvez, também, por ser menina, começou, de algum tempo a esta parte, a protestar com a roupa que lhe vestimos, especialmente com os “xapátus”, e gosta de se olhar ao espelho, numa de ver se está tudo condizente, com um certo ar de menina vaidosa.
E vaidosos ficam os papás, quando têm alguma visita em casa e, chegada a hora, dizem à filhinha para ir para a cama e ela sai disparada, sem pestanejar e cheia de boa vontade, para a casa de banho, para lavar os dentes, e, depois, para junto da cama, onde fica especada, sempre agarrada a um dos “Míus” e a uma fralda de pano, à espera que a ponhamos na caminha.
Falando de caminha, aproveitamos a ocasião para dizer que estamos perfeitamente à vontade para levar a filhinha para a nossa cama, sem qualquer receio que haja habituação para adormecer, ou coisa que o valha, porque a cria sabe que, depois dum primeiro “nãããoo”, quando lhe dizemos que é para ir para a cama dela, é porque é mesmo para ir.
E as camas levam-nos a outras peças de mobiliário, como a cadeira de refeição que foi substituída, também já há algum tempo e por iniciativa da própria filhinha, por uma das cadeiras que acompanham a mesa da sala de jantar, ainda que a pequena cria não fique devidamente à altura da situação, o que parece não a preocupar minimamente.
Sem dúvida, por ocasião das refeições, as preocupações passam para o lado dos pais, com a antevisão da chafurdice oriunda da persistência da filhinha em querer desenvencilhar-se sozinha com os talheres e, quando farta dos mesmos, com as mãos.
A propósito de mãos, podemos, também, falar de desenhos, vulgo riscos e rabiscos, que a cria adora fazer, quer em papel, quer nas paredes de casa, e no uso das mesmas como reforço à linguagem, seja quando aponta para dizer ao que se refere ou como auxílio a expressões de surpresa ou dúvida, por exemplo.
As mãos da cria levam-nos, ainda, aos comandos da televisão, do leitor de dvds e da aparelhagem, tudo devidamente conciliado para que a cria possa ter momentos de lazer e aprendizagem com alguns dos programas do Canal Panda e treinar os seus dotes musicais e de dançarina.
Mas, o mais importante não pode faltar e, por isso mesmo, aqui ficam os nossos parabéns, filhinha.
PARABÉNS por estes dois anos plenos de felicidade, tua e dos papás, e que se repitam por muitos mais, longos, bons e sempre cheios de saúde, alegria, paz, verdade e muito amor.
Adoramos-te, filhinha!
Os Papás
Dois Anos - Sobre a Mamã
Depois, veio aquela fase de aprendizagem do que é ser mãe, de ter que cuidar de mim, cheia de miminhos e muitos, e redobrados, cuidados, que durou, basicamente, até eu ter ido para o infantário.
Só a partir dessa altura é que a mamã começou a ser um pouco mais desprendida, no bom sentido, ou, se quiserem, mais tolerante com certos aspectos, ao ver que eu estava a adaptar-me bem às mudanças e à minha nova vida activa, construindo defesas que me foram permitindo passar do estatuto de bebé ultra frágil para frágil e, recentemente, de frágil para bebé.
Ainda assim, e ao fim de dois anos em que já mostrei à mamã como sou, há ocasiões em que a atitude protectora da mamã é, talvez, exagerada e sem razão para que a mamã fique nervosa.
Mas a minha mamã é mesmo assim, aliás, como tantas outras mamãs, especialmente quando o são por primeira vez, e, claro está, compreendo-a perfeitamente.
Afinal de contas, tenho dois aninhos e ainda sou uma bebé.
Já sei que todas as crianças dizem o mesmo me relação aos próprios pais, mas tenho a melhor mamã do mundo.
Tenho alguém que me ajuda a crescer, que me ensina as coisas da vida e que me dá muitos mimos.
Alguém que me aninha no colinho para adormecer, que brinca comigo e que tem a pachorra de me ajudar a arrumar os meus brinquedos.
Alguém que, com razão, refila comigo quando deito o arroz de pato para o chão, espalho o meu gutu na mesa e penteio-me com as mãos cheias de gelatina.
Alguém que desespera com algumas das traquinices que vou fazendo, mas que tem a força necessária para as aguentar e a paciência para me fazer ver o que está bem e o que está mal.
Alguém que adoro, do fundo do meu coração, e que sei que me ama muito!
Este é o meu dia, mas tu, mamã, também estás de PARABÉNS!
A Cria
Dois Anos - Sobre o Papá
Diz ele que é a melhor maneira para eu aprender as lições que a vida tem para me dar, impondo, obviamente, os limites que ele considera justos e normais para a minha educação.
É, por isso, em certas, e não poucas, ocasiões, inflexível e severo, quando se apercebe que tem mesmo que ser assim e que a melhor atitude a tomar, para o meu bem, é pôr um travão nas minhas traquinices, atitudes ou birras.
O papá tem, também, algumas brincadeiras que não agradam muito à mamã, como atirar-me ao ar ou agarrar-me pelas pernas e virar-me ao contrário, coisa que começou a fazer assim que percebeu que eu já conseguia aguentar com estes exercícios.
Já sei que todos os bebés dizem o mesmo, mas, em relação ao papá, digo o mesmo que disse em relação à mamã, ou seja, tenho o melhor papá do mundo.
Tenho alguém que me ajuda a crescer e que faz os possíveis por me mostrar a vida como ela realmente é.
Alguém que me aninha no colinho para adormecer, que me dá muitos mimos e que começa a ensinar-me a guiar um popó.
Alguém que, apesar de cansado, ao fim do dia, tem a pachorra e a força necessárias para aguentar as minhas manhosices e a paciência para falar comigo e dizer-me o que está certo e o que está errado.
Tenho alguém que adoro, do fundo do meu coração, e que sei que me ama muito!
Este é o meu dia, mas tu, papá, também estás de PARABÉNS!
A Cria
Dois Anos - Sobre a Família
Um mundo que, para nós, pais pela primeira vez, mudou radicalmente, com a imposição de uma série de novos costumes, aos quais não estávamos, minimamente, habituados, o aparecimento de um sem número de novos objectos a servir de decoração à casa e a experiência de muitas novas sensações no que toca a aspectos da vida quotidiana, como, por exemplo, responsabilidade acrescida.
Passados dois anos, vividos com aquela sensação de que o tempo passou rápido demais, fica a impressão de que as nossas responsabilidades paternais tendem a ser cada vez maiores e, de certa maneira, mais complexas, à medida que a Joana vai passando pelas mais diversas fases e a sua educação se torna mais exigente.
Ou seja, de bebé indefesa, onde a nossa responsabilidade passava, sobretudo, pelos cuidados normais no que toca a alimentação, higiene e saúde, a Joaninha passou a ser uma bebé saudável e extremamente esperta, dois aspectos que, aliados à energia normal para esta idade, a uma imensa curiosidade e a uma certa autonomia, a tornam muito traquina, irrequieta e senhora do seu nariz, ainda que muito meiga, piegas (em certas ocasiões), obediente e compreensiva.
Como todos os pais babados, mas conscientes da realidade, sabemos que a nossa querida filha não é o supra sumo, com as suas virtudes e defeitos, inerentes a qualquer ser humano, e as birras e manhas, inerentes a uma bebé de dois anos.
No entanto, e depois de tanto ouvir falar e conversar com outros pais, sabemos, também, que a Joana não tem sido, nem de perto nem de longe, uma bebé problemática, mal criada ou daqueles bebés que levam os pais ao desespero, o que nos leva a ter a consciência de que tudo o que temos feito, baseados no melhor que sabemos e que está ao nosso alcance, tem provado ser o melhor para a educação da nossa filhinha.
Os Papás
07 março 2008
23 meses
Agora, começa a contagem decrescente para a festarola dos dois anos e para a publicação de um post mais especial por parte dos papás, daqui a um mês.
Por enquanto, filhinha, e pelo dia de hoje, muitos beijinhos, cheios de carinho e muito amor, dos teus pais que te adoram.
07 fevereiro 2008
22 meses
- O adeus definitivo à cadeirinha de refeição, já que a Joaninha, armada em gente grande, exige sentar-se à mesa como os adultos.
- O vocabulário que começa a ser cada vez mais completo e fluído com o aparecimento de pequenas frases, compostas por três ou quatro palavras, como “Mamã, olha porta” ou “Míu, onde está”.
- Alguns que outros momentos de típica vaidade feminina, especialmente quando quer ser ela a escolher os sapatos ou quando vai buscar algum colar da mamã para pôr à volta do pescoço.
- A percepção, que passa por ser uma maravilhosa notícia para os papás, do que é ter as coisas arrumadas no seu sítio, como os lápis, os legos e a bonecada, tal como saber que a colher suja é para ser atirada para dentro do lava-loiça e o boião do iogurte para pôr no lixo.
- As paredes mais rabiscadas, ainda que não tenha chegado a ser nada de drástico, tal como a mesa de apoio da sala de estar, fruto da mania de desenhar em tudo o que é sitio.
Tudo pequenos detalhes que, diariamente, deixam os papás tão babados como surpreendidos.
Parabéns, filhinha, por mais este mês.
07 janeiro 2008
Vinte e um meses
O nosso mundo passou a girar em torno dela e a vida familiar foi-se adaptando às exigências da cria que, entretanto, vai crescendo a olhos vistos com as suas manhas, as suas traquinices, a sua personalidade e a sua maneira de estar no dia a dia, sempre alegre e bem disposta.
De repente, olhamos para a nossa filha, vemos uma bebé crescida e lembramos, com alguma saudade, a bebé frágil e indefesa que agarrámos ao colo, por primeira vez, há 21 meses atrás.
Agora, olhamos para trás e relembramos momentos únicos nesta, ainda, curta caminhada, como a primeira vez que esboçou um sorriso ou que disse, com clareza, as palavras mãe e pai, os primeiros dentes, os primeiros passos ou a loucura de estar na praia com uma irrequieta que não tem medo da água.
Enfim, detalhes que só quem é pai, ou mãe, pode entender e que marcam a nossa vida.
Agora, a bebé está diferente…
Continua a ser a cria doce e meiga que desata a rir cada vez que, na brincadeira em cima da cama, lhe fazemos cócegas na barriga ou nos pequenos pés, mas, subitamente, apercebemo-nos que a bebé passou, sem pedir ou perguntar nada, a pular para cima do sofá para acender, e apagar, a luz da sala, a ir ao frigorífico escolher a sobremesa mais adequada para o seu pequeno estômago, a correr para a banheira ou para escovar os dentes e, no meio de tanta coisa incompreensível, a desenvencilhar-se com uma dúzia de palavras bem articuladas, com as quais se faz entender na perfeição e conseguir tudo o que pretende em cada ocasião com que se depara.
O tempo voa, sem dúvida.
Parabéns, filhinha, por mais este mês, e muitos e muitos beijinhos dos papás que te adoram.
07 dezembro 2007
20 meses
Parabéns por mais um mês, filhinha, e os papás adoram-te!
Sem mais comentários, porque os papás estão de rastos, a braços com tanta traquinice junta...
07 novembro 2007
Mais um mês
E tanto que mudou em dezanove meses… Mudaram as nossas vidas, os nossos hábitos, a nossa maneira de enfrentar o dia a dia.
Tornámo-nos pais. Tornámo-nos em seres com responsabilidades acrescidas, que não tínhamos tido até então, e só isso já faz uma diferença do caraças.
E tanto que mudaste, filhinha… Passaste de bebé bebé a uma bebé grande, esperta, vivaça, com uma personalidade vincada, sempre divertida e sempre com uma grande dose de carinho para dares aos teus papás.
Andar é contigo; Dançar, também; Comer, tem dias; Desculpa o termo, e desculpem os(as) leitores(as) mais sensíveis, mas cagar é coisa que continuas a fazer com uma perfeição invejável.
Uma palavra importante para a fala… As palavras começam a aparecer com uma assiduidade bastante grande e consegues fazer-te entender cada vez com mais facilidade.
Parabéns por mais um mês, querida filha.
07 outubro 2007
18 meses
Parece que foi ontem que te tivemos nos braços pela primeira vez, tão pequenina e indefesa.
Estás crescida, filhinha… Crescida, refilona, cada vez mais senhora do teu pequeno nariz, mas sempre divertida, amável, querida e ternurenta.
Novas etapas estão para vir, filhinha, e sabes que podes contar com os papás para olha-las de frente, enfrentá-las e vence-las, sempre com a mesma confiança e força que tens demonstrado até agora.
07 setembro 2007
17 meses
Dezassete meses na companhia da nossa filhinha que, com as suas diabruras e traquinices, aliadas a uma maneira de estar, e de ser, mais sossegada, muito doce, compenetrada nos seus afazeres de cria e esperta que nem um alho, nos tem dado muitas alegrias e muita felicidade.
Uma felicidade e sentimentos imensos que só os pais sabem o que é.
Uma felicidade e sentimentos imensos que partilhamos, em família, todos os dias e que fazem da nossa vida a três o melhor que há.
Nota - Também publicado no Sempre a Produzir
07 agosto 2007
Hoje, um ano e quatro meses depois
Depois daquela primeira sensação de que parece que foi ontem, voltámos à realidade para nos apercebermos que aquela cria completamente indefesa, que agarrámos, pela primeira vez, ao colo no dia sete de Abril do ano passado, anda, agora, a correr atrás de nós pela casa fora, aos gritinhos e a falar que nem uma papagaia, sobe e desce dos sofás com uma ligeireza, ainda que com muito cuidado, impressionante, suja-nos a sala toda enquanto come, sozinha, os bifes de peru e o arroz, liga as aparelhagens, fecha as portas, abre as torneiras, corre, sozinha, para a cama…
Enfim… Voltando atrás e percorrendo, num ápice, estes 16 meses, vemos que não há nada que se compare à felicidade de poder acompanhar o crescimento duma cria e de poder compartilhar toda uma cumplicidade que só se sente quando somos pais.
06 julho 2007
Manhas e afins
Para tal, e como já sabem, decidi começar a andar, feita uma maluquinha, pela casa toda, à procura de coisas engraçadas para mexer e, eventualmente, destruir.
Ora, comos os papás tem outras coisas para fazer, além de andarem a correr atrás de mim, decidiram retaliar esta ambição exploratória e fecharam todas as portas da casa, ficando eu confinada à sala e ao corredor.
“Ai é assim?”, pensei eu para com os pequenos botões da minha camisa de manguinha curta, “Então vou retaliar também!”
Bem dito e melhor feito… Aproveitei uma ideia que tenho cá dentro, vinda do ADN do meu papá, e decidi fazer o que ele já fazia em pequeno, a saber, caso não me façam as vontades, sento-me, ou ajoelho-me, e bato com a testa no chão.
Mas não pensem que são favas contadas… Nada disso e antes pelo contrário. Ou seja, o bem dito e melhor feito encontrou a indiferença dos papás, como quem diz que se quero bater com a carola no chão e ficar com a testa dorida, então azar o meu…
Tal facto implicou novas medidas da minha parte e, além das cabeçadas, tenho vindo a implementar um esquema que inclui atirar com as coisas para o chão e apontar para elas, numa de ver os papás a lixarem os costados cada vez que se agacham para apanhar seja o que for, desatar aos berros, numa de rebentar com os tímpanos dos papás, e acordar às 4 da manhã ou aguentar ao máximo a minha soneira, numa de ver os papás a terem que meter uns palitos nas pálpebras para se manterem acordados a aturar-me.
Mázinha…? Nem por isso, porque depois dou-lhes beijinhos e vou a correr para eles de braços abertos e com um grande sorriso, mas que dá um certo gozo vê-los a desesperar sem saberem o que se passa comigo quando começo a minha sessão de berraria às 4 da manhã, lá isso dá.
Interesseira…? Também não, porque sou bebé e os bebés são mesmo assim.
A última artimanha que tentei foi aplicar umas palmadinhas maliciosas nos braços dos papás cada vez que não me deixam levar por diante as minhas pretensões traquinas, mas saiu o tiro pela culatra.
Os papás não se deixaram intimidar e responderam na mesma moeda, com umas palmadas nas minhas pequenas mãos ou no meu rabinho, ainda que protegido com a fralda e, por vezes, com uma protecção adicional muito mal cheirosa.
Resumindo esta minha prosa… A mamã diz que nem parece que sou eu e, coisa rara, chega a berrar comigo para que eu fique um bocado quieta, antes de berrar com o papá a pedir-lhe ajuda.
O papá, pachola, lá vai aguentando estas artimanhas até, após muito tempo, perder a paciência.
Nesse caso, é ver-me a fugir do papá a sete pés, o que implica que ele venha atrás de mim, o que implica começar a brincadeira do “foge senão apanho-te”, o que implica que ganhei a parada e que tudo está bem.
Fica, aqui, uma chamada de atenção para os outros papás que lêem este espaço traquina:
Estas artimanhas não são da minha autoria nem, tão-pouco, detenho qualquer tipo de exclusividade sobre elas.
Quero com isto dizer que, chegadas a esta fase da nossa vida de bebé, as vossas crias, como o meu papá, carinhoisamente, nos costuma tratar, também vos vão “atacar”com arteirices similares às minhas.
Mas não se preocupem, porque, afinal de contas, somos bebés!
Assin. – A Cria
07 maio 2007
13 meses
A nossa Joaninha continua a crescer, feliz, saudável e sempre a surpreender os papás, orgulhosos e babados.
Parabéns, filhinha, pelos teus treze meses!
07 abril 2007
UM ANO
Recuando no tempo, lembramos, agora, os saltos de contentamento do papá, quando tivemos a certeza da gravidez da mãe, e os largos minutos durante os quais nos abraçámos, felizes e com lágrimas nos olhos.
Recuando no tempo, lembramos, agora, aquela manhã aflitiva em que, já a mamã estava pronta para sair de casa, o pai se apercebeu que tinha perdido a chave do carro, e a verdadeira aventura que foi enfrentar, já com outra carripana, o trânsito do IC19, que percorremos, em jeito de gincana alucinante, até rumo a Santa Maria.
Recuando no tempo, lembramos, agora, os três dias que passámos no hospital, ansiosos pelo teu nascimento, já que, entre falsos alarmes e contracções contínuas, teimavas em não querer largar o aconchego da barriga da mamã.
Hoje, filha, lembramos a gravidez santa que deste à tua mãe, apesar das cotoveladas, dos muitos pontapés e das sessões intermináveis de soluços, as diversas visitas aos médicos, a catrefada de análises, os momentos de alegria e emoção ao ver-te durante as ecografias e todos os preparativos inerentes à tua chegada.
Hoje lembramos, sobretudo, o quanto mudaste as nossas vidas e a responsabilidade que assumimos ao ter que cuidar de ti, amar-te e educar-te, para que possas crescer saudável e feliz.
Hoje lembramos, especialmente e já com alguma saudade, a primeira vez que te agarrámos ao colo, a primeira mudança de fralda, aquela besta anacrónica que nos atendeu quando te fomos registar à conservatória, o teu primeiro sorriso, o teu primeiro banho, quer na banheira quer na praia, os teus primeiros sons e aquelas noites em que acordávamos, de duas em duas horas, para que te pudesses agarrar às maminhas da mamã, numa sofreguidão imensa.
Cresceste depressa e, quando damos por isso, estás feita uma menina bebé, a gatinhar pela casa, enquanto ensaias os primeiros passos, a agarrar em tudo o que te vem às mãos e a balbuciar as primeiras palavras, no meio do palranço que sai da tua boca já adornada com meia dúzia de dentolas.
Vivemos o dia a dia com uma sensação de dever muito bem cumprido, já que a tua interacção connosco (e com o mundo que te rodeia), o teu sorriso malandreco, o teu olhar profundo e doce e as tuas traquinices diárias são os melhores indicadores sobre a forma feliz como vives o teu mundo.
Parabéns, filhinha, por este teu primeiro aniversário, e que seja o primeiro de muitos mais, sempre recheados de tudo o que de melhor a vida te tiver para oferecer.
07 março 2007
11 meses
Um mês importante porque foi, porventura, o mês em que notámos mais diferenças e evoluções no comportamento e desenvolvimento da nossa filha, com o aperfeiçoamento da arte de gatinhar, os primeiros passos, ainda que muito atabalhoados, agarrada às paredes, um maior sortido das típicas gracinhas e, sobretudo, um maior número de pequenas birras que só vêm demonstrar a tendência da cria para que venha a ter uma personalidade forte e marcada.
Como pais, estamos conscientes do problema que nos espera se deixarmos a pequena criatura levar a sua avante sempre que lhe dá na real gana e, consequentemente, temos feito um esforço, por muito que nos custe, para travar a tempo determinadas birras com resultados muito positivos, já que a cria percebe, perfeitamente, que quando dizemos que não é mesmo não e não volta a repetir a graça.
Assim tem sido com as tomadas da electricidade, com os aquecimentos e com inúmeros pequenos objectos que compõem a decoração da casota.
Há, no entanto, a consciência de que a bebé deve ter a liberdade suficiente para continuar a explorar o mundo que a rodeia e tentar resolver, por ela, as dificuldades que se lhe vão deparando, sempre debaixo do nosso olhar atento e protector.
Quanto à saúde, a porra da ranhoca continua a marcar presença no dia-a-dia da pequena criatura, situação considerada normal, segundo nos dizem, pelas variações climatéricas dos últimos tempos, pelo contacto da bebé com outras criaturas como ela e pelo aparecimento de mais dois dentes.
De resto, e já sabem o que quero dizer com isto, os pequenos intestinos continuam a funcionar às mil maravilhas, mesmo agora que já come praticamente tudo e já vai petiscando algumas iguarias preparadas pela mãe.
Uma última referência para o palranço, cada vez mais diversificado com novos sons, novos gritos e onde se nota o querer juntar algumas sílabas de modo a criar alguma palavra.
Assim vai correndo a vida da pequena cria e dos pais babados e, para o mês que vem, a bebé já vai cumprir o primeiro ano de idade…
Realmente, sem darmos conta, o tempo passa muito depressa.
13 fevereiro 2007
Mais alguns meses
Desta vez, começo por onde, normalmente, termino… Os famosos cheirinhos, que continuam a surpreender quem já devia estar mais do que habituado.
A verdade é que já não falo em cheiro, mas, sim, cheiros pestilentos que, à semelhança do que acontece connosco, adultos, conforme ingerimos uma boa feijoada ou um bife do lombo, variam consideravelmente.
E o pior cheiro, no caso da pequena cria, é, sem dúvida, o que deriva da deglutição da sopa com carne de borrego.
Infelizmente, os pediatras aconselham este tipo de carne. Caso contrário, é garantido que o borrego já tinha sido banido da dieta alimentar da nossa filha.
O dia-a-dia da pequena criatura não se alterou muito durante este ultimo mês e o infantário é um dos seus locais predilectos.
Vê-se que fica contente quando a largamos nos braços das educadoras e curiosa em ver qual o motivo da algazarra matinal na sala ao lado do hall de entrada da escola.
A interacção com tudo e com todos continua a ser um dos pontos fortes da bebé e no nosso caso, como pais, não há nada melhor do que o sorriso de orelha a orelha quando nos vê.
Seja a que hora for, a pequena criatura olha sempre para nós com um sorriso duma espontaneidade impressionante.
A interacção passa, também, pelos momentos que passa a brincar com a bonecada e é gratificante ver como palra, sozinha, com cada coisa que agarra.
Quanto à saúde, este último mês não foi famoso, apesar de também não ter sido drástico…
A cria começou a ficar constipada e tem sido uma verdadeira loucura para manter o nariz desentupido e desobstruir os pequenos pulmões.
Além disso, a mania de passar a vida a balbuciar sons estranhos leva a que se babe mais do que seria de desejar, o que tem provocado verdadeiros vermelhões no queixo e nas bochechas.
De resto, não nos podemos queixar, já que nem o aparecimento das duas dentolas superiores foi motivo de preocupações suplementares.
Entretanto, está confirmado… A palavra mamã continua a fazer-se ouvir e, sem dúvida, já se nota a associação da palavra à pessoa, para grande gáudio da minha mulher.
Outro motivo de júbilo passa pelas típicas palminhas. Agora, a cria acorda a bater palmas, toma banho a bater palmas, ri a bater palmas, come, muda a fralda, berra, palra e adormece a bater palmas. É palmas para tudo!
Foi um mês cheio de emoções, especialmente com a época Natalícia e de Fim do Ano a destabilizarem, um pouco, o dia-a-dia da nossa filha.
Afinal de contas, mãe e pai estiveram de férias e a pequena criatura pôde, desde já, experimentar a sensação de se baldar à escola e ficar em casa, sem horários para cumprir.
Para nós, foi motivo de orgulho, e muita baba, termos ido à primeira festa de Natal no infantário onde, pelos vistos (já que não nos foi possível assistir), a pequena criatura foi a estrela da companhia ao fazer de Menino Jesus no Presépio.
Durante este mês, a saúde andou com altos e baixos, e a bebé ora estava muito bem, ora começava cheia de tosse e ranho até dizer chega.
Conclusão: toca de adquirir, à laia de empréstimo, que estas coisas são caras, uma daquelas maquinetas que produzem vapores e verdadeiras maravilhas, no que toca ao frágil organismo.
O problema é que uma criatura deste calibre ainda não sabe escarrar e a porcaria, que acaba por se soltar à custa de tanto vapor, tem que sair por algum lado, a saber, ou na bosta, que persiste em ter um cheirinho de deixar qualquer um mal disposto, ou, então, sai por cima e, nesse caso, a criança aproveita a tosse provocada por uma engasgadela ao comer a sopa para vomitar e livrar o organismo daquela matéria nefasta.
Porcaria aparte, a vida continua cheia de boa disposição, com a curiosidade nata em agarrar e analisar tudo aquilo a que consegue deitar a mão (bochechas e nariz do pai incluídos), com a produção e estudo de novos sons (por vezes estridentes) e com novas birras, quando chega a hora de comer e de dormir.
A propósito de dormir, a cria tem vindo a adoptar umas posturas meio alucinadas que, segundo outras fontes, são normais nestas idades e, por vezes, damos com ela completamente atravessada na cama, com os pés na almofada ou a dormir de joelhos, como quem está a gatinhar.
Mas uma coisa, à qual se habituou desde mais tenra idade, não pode faltar: a fralda de pano, que agarra com unhas e dentes, enquanto chucha no polegar.
Entretanto, surgem novas expressões faciais, associadas a olhares de surpresa, e certa indignação, cada vez que tenta gatinhar e se apercebe que ainda não consegue.
O palranço continua, forte e bem audível, mas aquela palavra que tanto anseio ouvir, clara e convenientemente, ainda não passa dum pá muito fechado e muito tímido.
Há 10 meses atrás, lá estava a minha querida mulher deitada numa daquelas camas manhosas, típicas dos hospitais, a contorcer-se com dores e contracções, mas, ainda, sem hora prevista para o esperado acontecimento.
Hoje olhamos para trás e vemos que a cria cresceu muito rapidamente, talvez rápido demais, sem nos dar a oportunidade de aproveitar ainda melhor todos os momentos destes 10 meses.
Agora olhamos para a pequena criatura e apercebemo-nos que a nossa vida entrou numa nova fase… A fase do “não há descanso”.
Há algum tempo atrás, ainda nos podíamos dar ao luxo de deixar a bebé no meio da bonecada, enquanto tomávamos o pequeno-almoço ou lavávamos as dentolas.
Agora, é deixá-la um momento sozinha e começamos a ouvir as suas pequenas mãos a bater no soalho, num som típico que se vai tornando cada vez mais forte, à medida que gatinha na nossa direcção e que vai explorando os cantos à casa.
É de realçar que a cria se tem revelado muito esperta e com uma capacidade de aprendizagem que nos tem deixado orgulhosos, contentes e, nalgumas ocasiões, perplexos.
Digo isto porque, nesta exploração diária, é visível que já aprendeu, com tantos nãos que ouviu e algumas palmadinhas nas mãos, que, por exemplo, as tomadas da electricidade, ainda que devidamente protegidas, e os aquecimentos espalhados pela casota são locais proibidos.
Agora que já se põe em pé sozinha, a cama de grades tornou-se num dos seus locais predilectos e ideal para que os pais possam desfrutar de alguns momentos de repouso, enquanto a pequena criatura se entretém a ensaiar os primeiros passos.
O palranço continua e, finalmente, a palavra papá já se tornou mais audível e perceptível, além de outros grunhidos que devem ter muito significado naquela cabecinha mas que são totalmente desconhecidos para os pais.
De resto, a vida da pequena criatura continua normal, com as inevitáveis birras, agora mais frequentes e para as quais já tínhamos sido avisados, um gosto desmesurado pelo momento do banho e o infantário, com todas as traquinices associadas que nos são relatadas ao fim de cada dia.
Como não podia deixar de ser, uma última consideração sobre o funcionamento perfeito dos pequenos, mas eficazes, intestinos...
Alguns meses
Em primeiro lugar, o tempo. Nunca na vida tinha desejado que o dia tivesse mais umas horas extra, mas a verdade é que 1.440 minutos sabem a pouco.
A criança cresce a um ritmo alucinante e todos os momentos deviam ser mais longos, de modo a poder desfrutar mais dum crescimento que, tantas vezes, parece ser excessivamente rápido.
Além disso, mais umas horas de sono não faziam mal nenhum.
Em segundo lugar, as novidades. Todos os dias a bebé nos oferece algo diferente. Uma reacção, um olhar, uma expressão, uma mijadela inesperada, enquanto mudamos a fralda, ou um cheiro diferente, provocado por uma série interminável de gases que persistem em sair do seu sedoso rabinho.
Depois vêm as mudanças no dia-a-dia do casal. Tudo se altera, e passamos a viver, em grande parte, dependentes da pequena criatura que requer toda a nossa atenção. Horários é coisa que deixa de existir, pelo menos nos primeiros tempos. As mudanças de fraldas, as refeições da bebé, os arrotos e as indispensáveis birras, antes de adormecer, passaram a moldar o nosso tempo.
Mas esta retrospectiva pode resumir-se em duas palavras: alegria e felicidade.
Alegria, porque, apesar dos problemas do quotidiano, encaro a vida de uma maneira diferente, só de pensar que sou presenteado, a todo o momento, com dois enormes sorrisos: o da mãe e o da filha.
Felicidade, porque é disso que se trata quando sinto que somos uma família unida e cheia de cumplicidade, dispostos a dar e receber tudo o que a vida tem de bom para nos oferecer.
Nota:
A bebé faz 5 meses e, tal como já nos tinham avisado, o ritmo das nossas vidas tem sido uma verdadeira loucura, apesar das noites bem dormidas. Uma verdadeira loucura com os horários do banho e das refeições, com as mudanças, tantas vezes inesperadas, das fraldas, com a luta que a cria persiste em ter contra o sono e com o choro birrento que, por vezes, incomoda por não sabermos o que é que a bebé quer.
Mas há sempre qualquer coisa que se sobrepõe às adversidades deste ritmo alucinante. As expressões da cria, associadas ao olhar carinhoso e ao sorriso constante, as brincadeiras e a interacção existentes mostram que a bebé está feliz e, para nós, isso é o que há de mais importante.
Para memória futura, aqui ficam alguns dados relevantes:
- A cria já começa a aguentar ficar sentada sozinha e mostra uma grande tendência para começar a gatinhar.
- Os primeiros dentes apareceram, muito sorrateira e rapidamente.
- A transição para as papas e sopas decorreu sem sobressaltos e, apesar de algumas expressões de arrepio em relação a alguns dos novos sabores, a coisa até correu melhor do que esperávamos.
- Durante o banho, a cria adora sentir a água do chuveiro a fazer-lhe cócegas na barriga.
- O “palranço” é cada vez maior e mais diversificado, como quem tem grandes conversas com quem a rodeia.
Mais um mês que passou e a cria celebra, hoje, meio ano de vida.
Neste último mês pouco mudou na rotina do dia-a-dia, a não ser a felicidade e o orgulho dos pais, cada vez mais babados e entusiasmados com as peripécias e novidades com que a pequena criatura nos brinda todos os dias.
O banho começa a ser uma verdadeira dor de cabeça, tal é o à vontade da bebé em relação à água cheia de espuma. Toma ela banho e aproveita para dar banho a tudo o que encontra à sua volta, pais incluídos. E ainda não se consegue sentar na pequena banheira…
O palranço e os gritinhos de expressão são, cada vez mais, reveladores da genica e da forte personalidade que a pequena cria começa a evidenciar, ao mesmo tempo que, observadora e curiosa, segue todos os pequenos movimentos do mundo que a rodeia e quer agarrar todas as novidades que estejam ao alcance das suas pequenas manápulas.
Dizem os entendidos nestas coisas de bebés que a pequena criatura está, em muitos aspectos, bastante desenvolvida para o tempo de vida que tem.
Os pais, babados, ouvem e aceitam, de bom grado e muito orgulhosos, estas sábias opiniões.
Fiquem os leitores sabendo que a pequena criatura passa a vida muito bem disposta, excepto, como é óbvio e natural nestas idades, por ocasião das inevitáveis birras, normalmente derivadas da luta contra o sono. Irrequieta, curiosa e risonha, a bebé está cada vez mais interactiva com o mundo que a rodeia.
A propósito de birras, foi durante estes típicos fenómenos que já se ouviu, distinta e quase perfeitamente, o som da palavra mamã. Pensamos que ainda é cedo, mas será que a pequena criatura já se apercebeu e já faz a ligação da palavra à pessoa?
No infantário é uma verdadeira terrorista e, neste caso, ainda bem, já que é a única rapariga no berçário, contra alguns cinco rapazes, e o instinto de auto defesa tem que estar sempre bem presente. Já em casa, a palavra terrorista aplica-se durante as brincadeiras a que se dedica enquanto está no parque, ou no tapete colorido que enfeita o chão do quarto, rodeada de bonecos, rocas e afins que persiste em agitar freneticamente de modo a proporcionar um chinfrim infernal.
Agora que começa a ficar sentada durante bastante tempo sem cair, tipo boneco de trapos, a cria passou usar a cadeirinha de refeições (o que proporciona mais situações caricatas e hilariantes) e o banho passou a assumir outra importância, com o emblemático chapinhar na espuma a ser mais um motivo de brincadeira para a bebé.
Recentemente, mais uma nova etapa na vida da famelga, com a mudança de poiso para dormir.
Apesar de já repousar, há alguns meses, no próprio quarto, desta vez foi a passagem do berço para a cama de grades que envolveu algumas artimanhas, uma vez que, até adormecer, a criatura persiste em fazer inúmeros exercícios de ginástica e acaba, inevitavelmente, por ficar atravessada na cama ou, inclusive, virada ao contrário.
Em relação ao assunto ao qual fiz mais referências em posts anteriores sobre a nossa filha, não vale a pena, como se costuma dizer, bater mais no ceguinho… Aquele cheirinho divinal passou a fazer parte do nosso quotidiano.