Realmente, o tempo passa a correr e já lá vão oito meses desde que a cria nasceu.
Desta vez, começo por onde, normalmente, termino… Os famosos cheirinhos, que continuam a surpreender quem já devia estar mais do que habituado.
A verdade é que já não falo em cheiro, mas, sim, cheiros pestilentos que, à semelhança do que acontece connosco, adultos, conforme ingerimos uma boa feijoada ou um bife do lombo, variam consideravelmente.
E o pior cheiro, no caso da pequena cria, é, sem dúvida, o que deriva da deglutição da sopa com carne de borrego.
Infelizmente, os pediatras aconselham este tipo de carne. Caso contrário, é garantido que o borrego já tinha sido banido da dieta alimentar da nossa filha.
O dia-a-dia da pequena criatura não se alterou muito durante este ultimo mês e o infantário é um dos seus locais predilectos.
Vê-se que fica contente quando a largamos nos braços das educadoras e curiosa em ver qual o motivo da algazarra matinal na sala ao lado do hall de entrada da escola.
A interacção com tudo e com todos continua a ser um dos pontos fortes da bebé e no nosso caso, como pais, não há nada melhor do que o sorriso de orelha a orelha quando nos vê.
Seja a que hora for, a pequena criatura olha sempre para nós com um sorriso duma espontaneidade impressionante.
A interacção passa, também, pelos momentos que passa a brincar com a bonecada e é gratificante ver como palra, sozinha, com cada coisa que agarra.
Quanto à saúde, este último mês não foi famoso, apesar de também não ter sido drástico…
A cria começou a ficar constipada e tem sido uma verdadeira loucura para manter o nariz desentupido e desobstruir os pequenos pulmões.
Além disso, a mania de passar a vida a balbuciar sons estranhos leva a que se babe mais do que seria de desejar, o que tem provocado verdadeiros vermelhões no queixo e nas bochechas.
De resto, não nos podemos queixar, já que nem o aparecimento das duas dentolas superiores foi motivo de preocupações suplementares.
Entretanto, está confirmado… A palavra mamã continua a fazer-se ouvir e, sem dúvida, já se nota a associação da palavra à pessoa, para grande gáudio da minha mulher.
Outro motivo de júbilo passa pelas típicas palminhas. Agora, a cria acorda a bater palmas, toma banho a bater palmas, ri a bater palmas, come, muda a fralda, berra, palra e adormece a bater palmas. É palmas para tudo!
Desta vez, começo por onde, normalmente, termino… Os famosos cheirinhos, que continuam a surpreender quem já devia estar mais do que habituado.
A verdade é que já não falo em cheiro, mas, sim, cheiros pestilentos que, à semelhança do que acontece connosco, adultos, conforme ingerimos uma boa feijoada ou um bife do lombo, variam consideravelmente.
E o pior cheiro, no caso da pequena cria, é, sem dúvida, o que deriva da deglutição da sopa com carne de borrego.
Infelizmente, os pediatras aconselham este tipo de carne. Caso contrário, é garantido que o borrego já tinha sido banido da dieta alimentar da nossa filha.
O dia-a-dia da pequena criatura não se alterou muito durante este ultimo mês e o infantário é um dos seus locais predilectos.
Vê-se que fica contente quando a largamos nos braços das educadoras e curiosa em ver qual o motivo da algazarra matinal na sala ao lado do hall de entrada da escola.
A interacção com tudo e com todos continua a ser um dos pontos fortes da bebé e no nosso caso, como pais, não há nada melhor do que o sorriso de orelha a orelha quando nos vê.
Seja a que hora for, a pequena criatura olha sempre para nós com um sorriso duma espontaneidade impressionante.
A interacção passa, também, pelos momentos que passa a brincar com a bonecada e é gratificante ver como palra, sozinha, com cada coisa que agarra.
Quanto à saúde, este último mês não foi famoso, apesar de também não ter sido drástico…
A cria começou a ficar constipada e tem sido uma verdadeira loucura para manter o nariz desentupido e desobstruir os pequenos pulmões.
Além disso, a mania de passar a vida a balbuciar sons estranhos leva a que se babe mais do que seria de desejar, o que tem provocado verdadeiros vermelhões no queixo e nas bochechas.
De resto, não nos podemos queixar, já que nem o aparecimento das duas dentolas superiores foi motivo de preocupações suplementares.
Entretanto, está confirmado… A palavra mamã continua a fazer-se ouvir e, sem dúvida, já se nota a associação da palavra à pessoa, para grande gáudio da minha mulher.
Outro motivo de júbilo passa pelas típicas palminhas. Agora, a cria acorda a bater palmas, toma banho a bater palmas, ri a bater palmas, come, muda a fralda, berra, palra e adormece a bater palmas. É palmas para tudo!
Pela nossa parte, filha, também batemos palmas por mais este mês de vida, e que o teu crescimento continue a proporcionar tantos momentos inigualáveis de alegria, saúde e amor como até agora.
Mais um mês se passou, com a cria a crescer e a tornar-se, cada vez mais, parte integrante e omnipresente neste mundo em que vivemos.
Foi um mês cheio de emoções, especialmente com a época Natalícia e de Fim do Ano a destabilizarem, um pouco, o dia-a-dia da nossa filha.
Afinal de contas, mãe e pai estiveram de férias e a pequena criatura pôde, desde já, experimentar a sensação de se baldar à escola e ficar em casa, sem horários para cumprir.
Para nós, foi motivo de orgulho, e muita baba, termos ido à primeira festa de Natal no infantário onde, pelos vistos (já que não nos foi possível assistir), a pequena criatura foi a estrela da companhia ao fazer de Menino Jesus no Presépio.
Durante este mês, a saúde andou com altos e baixos, e a bebé ora estava muito bem, ora começava cheia de tosse e ranho até dizer chega.
Conclusão: toca de adquirir, à laia de empréstimo, que estas coisas são caras, uma daquelas maquinetas que produzem vapores e verdadeiras maravilhas, no que toca ao frágil organismo.
O problema é que uma criatura deste calibre ainda não sabe escarrar e a porcaria, que acaba por se soltar à custa de tanto vapor, tem que sair por algum lado, a saber, ou na bosta, que persiste em ter um cheirinho de deixar qualquer um mal disposto, ou, então, sai por cima e, nesse caso, a criança aproveita a tosse provocada por uma engasgadela ao comer a sopa para vomitar e livrar o organismo daquela matéria nefasta.
Porcaria aparte, a vida continua cheia de boa disposição, com a curiosidade nata em agarrar e analisar tudo aquilo a que consegue deitar a mão (bochechas e nariz do pai incluídos), com a produção e estudo de novos sons (por vezes estridentes) e com novas birras, quando chega a hora de comer e de dormir.
A propósito de dormir, a cria tem vindo a adoptar umas posturas meio alucinadas que, segundo outras fontes, são normais nestas idades e, por vezes, damos com ela completamente atravessada na cama, com os pés na almofada ou a dormir de joelhos, como quem está a gatinhar.
Mas uma coisa, à qual se habituou desde mais tenra idade, não pode faltar: a fralda de pano, que agarra com unhas e dentes, enquanto chucha no polegar.
Entretanto, surgem novas expressões faciais, associadas a olhares de surpresa, e certa indignação, cada vez que tenta gatinhar e se apercebe que ainda não consegue.
O palranço continua, forte e bem audível, mas aquela palavra que tanto anseio ouvir, clara e convenientemente, ainda não passa dum pá muito fechado e muito tímido.
Foi um mês cheio de emoções, especialmente com a época Natalícia e de Fim do Ano a destabilizarem, um pouco, o dia-a-dia da nossa filha.
Afinal de contas, mãe e pai estiveram de férias e a pequena criatura pôde, desde já, experimentar a sensação de se baldar à escola e ficar em casa, sem horários para cumprir.
Para nós, foi motivo de orgulho, e muita baba, termos ido à primeira festa de Natal no infantário onde, pelos vistos (já que não nos foi possível assistir), a pequena criatura foi a estrela da companhia ao fazer de Menino Jesus no Presépio.
Durante este mês, a saúde andou com altos e baixos, e a bebé ora estava muito bem, ora começava cheia de tosse e ranho até dizer chega.
Conclusão: toca de adquirir, à laia de empréstimo, que estas coisas são caras, uma daquelas maquinetas que produzem vapores e verdadeiras maravilhas, no que toca ao frágil organismo.
O problema é que uma criatura deste calibre ainda não sabe escarrar e a porcaria, que acaba por se soltar à custa de tanto vapor, tem que sair por algum lado, a saber, ou na bosta, que persiste em ter um cheirinho de deixar qualquer um mal disposto, ou, então, sai por cima e, nesse caso, a criança aproveita a tosse provocada por uma engasgadela ao comer a sopa para vomitar e livrar o organismo daquela matéria nefasta.
Porcaria aparte, a vida continua cheia de boa disposição, com a curiosidade nata em agarrar e analisar tudo aquilo a que consegue deitar a mão (bochechas e nariz do pai incluídos), com a produção e estudo de novos sons (por vezes estridentes) e com novas birras, quando chega a hora de comer e de dormir.
A propósito de dormir, a cria tem vindo a adoptar umas posturas meio alucinadas que, segundo outras fontes, são normais nestas idades e, por vezes, damos com ela completamente atravessada na cama, com os pés na almofada ou a dormir de joelhos, como quem está a gatinhar.
Mas uma coisa, à qual se habituou desde mais tenra idade, não pode faltar: a fralda de pano, que agarra com unhas e dentes, enquanto chucha no polegar.
Entretanto, surgem novas expressões faciais, associadas a olhares de surpresa, e certa indignação, cada vez que tenta gatinhar e se apercebe que ainda não consegue.
O palranço continua, forte e bem audível, mas aquela palavra que tanto anseio ouvir, clara e convenientemente, ainda não passa dum pá muito fechado e muito tímido.
Será que ainda falta muito, filha?
Hoje acordámos a pensar como o tempo voa, sem darmos por isso.
Há 10 meses atrás, lá estava a minha querida mulher deitada numa daquelas camas manhosas, típicas dos hospitais, a contorcer-se com dores e contracções, mas, ainda, sem hora prevista para o esperado acontecimento.
Hoje olhamos para trás e vemos que a cria cresceu muito rapidamente, talvez rápido demais, sem nos dar a oportunidade de aproveitar ainda melhor todos os momentos destes 10 meses.
Agora olhamos para a pequena criatura e apercebemo-nos que a nossa vida entrou numa nova fase… A fase do “não há descanso”.
Há algum tempo atrás, ainda nos podíamos dar ao luxo de deixar a bebé no meio da bonecada, enquanto tomávamos o pequeno-almoço ou lavávamos as dentolas.
Agora, é deixá-la um momento sozinha e começamos a ouvir as suas pequenas mãos a bater no soalho, num som típico que se vai tornando cada vez mais forte, à medida que gatinha na nossa direcção e que vai explorando os cantos à casa.
É de realçar que a cria se tem revelado muito esperta e com uma capacidade de aprendizagem que nos tem deixado orgulhosos, contentes e, nalgumas ocasiões, perplexos.
Digo isto porque, nesta exploração diária, é visível que já aprendeu, com tantos nãos que ouviu e algumas palmadinhas nas mãos, que, por exemplo, as tomadas da electricidade, ainda que devidamente protegidas, e os aquecimentos espalhados pela casota são locais proibidos.
Agora que já se põe em pé sozinha, a cama de grades tornou-se num dos seus locais predilectos e ideal para que os pais possam desfrutar de alguns momentos de repouso, enquanto a pequena criatura se entretém a ensaiar os primeiros passos.
O palranço continua e, finalmente, a palavra papá já se tornou mais audível e perceptível, além de outros grunhidos que devem ter muito significado naquela cabecinha mas que são totalmente desconhecidos para os pais.
De resto, a vida da pequena criatura continua normal, com as inevitáveis birras, agora mais frequentes e para as quais já tínhamos sido avisados, um gosto desmesurado pelo momento do banho e o infantário, com todas as traquinices associadas que nos são relatadas ao fim de cada dia.
Como não podia deixar de ser, uma última consideração sobre o funcionamento perfeito dos pequenos, mas eficazes, intestinos...
Há 10 meses atrás, lá estava a minha querida mulher deitada numa daquelas camas manhosas, típicas dos hospitais, a contorcer-se com dores e contracções, mas, ainda, sem hora prevista para o esperado acontecimento.
Hoje olhamos para trás e vemos que a cria cresceu muito rapidamente, talvez rápido demais, sem nos dar a oportunidade de aproveitar ainda melhor todos os momentos destes 10 meses.
Agora olhamos para a pequena criatura e apercebemo-nos que a nossa vida entrou numa nova fase… A fase do “não há descanso”.
Há algum tempo atrás, ainda nos podíamos dar ao luxo de deixar a bebé no meio da bonecada, enquanto tomávamos o pequeno-almoço ou lavávamos as dentolas.
Agora, é deixá-la um momento sozinha e começamos a ouvir as suas pequenas mãos a bater no soalho, num som típico que se vai tornando cada vez mais forte, à medida que gatinha na nossa direcção e que vai explorando os cantos à casa.
É de realçar que a cria se tem revelado muito esperta e com uma capacidade de aprendizagem que nos tem deixado orgulhosos, contentes e, nalgumas ocasiões, perplexos.
Digo isto porque, nesta exploração diária, é visível que já aprendeu, com tantos nãos que ouviu e algumas palmadinhas nas mãos, que, por exemplo, as tomadas da electricidade, ainda que devidamente protegidas, e os aquecimentos espalhados pela casota são locais proibidos.
Agora que já se põe em pé sozinha, a cama de grades tornou-se num dos seus locais predilectos e ideal para que os pais possam desfrutar de alguns momentos de repouso, enquanto a pequena criatura se entretém a ensaiar os primeiros passos.
O palranço continua e, finalmente, a palavra papá já se tornou mais audível e perceptível, além de outros grunhidos que devem ter muito significado naquela cabecinha mas que são totalmente desconhecidos para os pais.
De resto, a vida da pequena criatura continua normal, com as inevitáveis birras, agora mais frequentes e para as quais já tínhamos sido avisados, um gosto desmesurado pelo momento do banho e o infantário, com todas as traquinices associadas que nos são relatadas ao fim de cada dia.
Como não podia deixar de ser, uma última consideração sobre o funcionamento perfeito dos pequenos, mas eficazes, intestinos...
Agora que a dieta alimentar da cria já inclui quase todos os alimentos, incluindo, por exemplo, pequenos pedaços do interior de pasteis de bacalhau, as cagadelas produzidas emanam um cheirinho cada vez mais forte e pestilento.
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