Com a saúde do papá a melhorar, a família decidiu ir às compras e aproveitar para analisar uns produtos que estamos a pensar adquirir.
No meio de tanta análise, comecei a ficar farta e, no meio de tantas traquinices, que já iam aborrecendo os papás, decidi dar uma “fugida” mais irrequieta que obrigou o papá a correr atrás de mim e a perder a concentração no que estava a fazer.
Ora, quando o papá me agarrou e me puxou para junto dele, tentei passa-lo à frente, tropecei no pé dele e fui direitinha com a cara ao chão, o que provocou um pequeno golpe interior no meu lábio superior, um berreiro sem precedentes na pacata loja e as normais reacções, antagónicas, dos papás…
A mamã teve mais dores do que eu e, ao ver um tímido vestígio de sangue na minha boca, ficou muito ansiosa e mobilizou meio centro comercial numa acção de socorro à minha pequena, mas ilustre, personalidade, incluindo seguranças, empregadas das lojas, empregadas do balcão de informações e transeuntes que iam a passar.
O pachola do papá, ainda que com um ar mais preocupado do que é costume, sentou-me num balcão, abriu-me a boca, constatou que as minhas dentolas estavam todas no sitio, a língua sem cortes e que o pequeno lanho era, efectivamente, na parte interior do lábio.
Depois de beber um pouco de água e de ter dado uma nova decoração, umas pequenas manchas em tons de vermelho, a uma das minhas fraldas, lá acalmei e comecei a sorrir e a falar com a minha mamã, de modo a acalma-la, também.
Quanto ao pequeno golpe, é como o avô dizia ao papá e, agora, o papá me diz a mim…
“Incha, desincha e passa!”
Assin. – A Cria
No meio de tanta análise, comecei a ficar farta e, no meio de tantas traquinices, que já iam aborrecendo os papás, decidi dar uma “fugida” mais irrequieta que obrigou o papá a correr atrás de mim e a perder a concentração no que estava a fazer.
Ora, quando o papá me agarrou e me puxou para junto dele, tentei passa-lo à frente, tropecei no pé dele e fui direitinha com a cara ao chão, o que provocou um pequeno golpe interior no meu lábio superior, um berreiro sem precedentes na pacata loja e as normais reacções, antagónicas, dos papás…
A mamã teve mais dores do que eu e, ao ver um tímido vestígio de sangue na minha boca, ficou muito ansiosa e mobilizou meio centro comercial numa acção de socorro à minha pequena, mas ilustre, personalidade, incluindo seguranças, empregadas das lojas, empregadas do balcão de informações e transeuntes que iam a passar.
O pachola do papá, ainda que com um ar mais preocupado do que é costume, sentou-me num balcão, abriu-me a boca, constatou que as minhas dentolas estavam todas no sitio, a língua sem cortes e que o pequeno lanho era, efectivamente, na parte interior do lábio.
Depois de beber um pouco de água e de ter dado uma nova decoração, umas pequenas manchas em tons de vermelho, a uma das minhas fraldas, lá acalmei e comecei a sorrir e a falar com a minha mamã, de modo a acalma-la, também.
Quanto ao pequeno golpe, é como o avô dizia ao papá e, agora, o papá me diz a mim…
“Incha, desincha e passa!”
Assin. – A Cria
3 comentários:
Pois é Joaninha...os nossos corações de mãe é que ficam logo logo apertadinhos por vermos as nossas crias com alguma maleita...mas o papá tem razão...incha,desincha e passa...e esses trambulhões ainda agora estão no inicio! Mil beijocas e que o teu doi-doi ja tenha passado
Ainda bem que não foi nada de grave, Joaninha! Cá por casa, quando eu dou uma "traulitada" nalgum lado é ao contrário, o meu papá fica todo aflito, quase que chora e a minha mamã lá vem dizer (aos dois) "já passou!" Agora também pode dizer o "incha, desincha, passa" que ela não conhecia!
Beijinhos,
Isabel
Coitada da minha miúda!!!!
A tia se estivesse lá tinha ajudado à festa: também tinha berrado..... Mas com o pai.
Não se põe o pé de maneira a que a minha miúda se magoa. Ai. Ai, Pai!!!
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