Ontem, ao fim da tarde, mamã e filhinha foram ter comigo ao escritório e lá fomos fazer uma despesa suplementar, daquelas que nunca estão programadas e que dão, logo, cabo do orçamento, e pôr um elevador novo num dos vidros da carripana, precisamente o da porta da Joana.
Ao voltar para casa, a Joana, claro está, adormeceu e nem deu por termos parado para dar de beber à viatura e para comprar pão acabado de sair do forno.
Acontece que, ao entrar em casa e como já é seu apanágio, a pequena cria sentou-se no chão, tirou os sapatos e, logo de seguida, levantou-se e foi a correr para a mãe a pedir-lhe pão.
Ficámos, os papás, a olhar um para o outro, a questionarmo-nos mutuamente sobre se algum de nós tinha falado no pão e, como nada disso tinha acontecido, só podíamos chegar à óbvia conclusão de que a filhinha sentiu aquele cheirinho maravilhoso e o associou, correctamente, ao pão quente.
Depois de comer um bocado de pão, foi chegada a hora do banho e, enquanto, a mamã punha a mesa, disse à cria para ir para a casa de banho e que eu ia só tirar as calças e vestir uns calções, para estar mais à vontade.
Dito e melhor feito, já que ainda eu não estava pronto e já a pequena criatura me entrava pelo quarto dentro, completamente nua, a perguntar, cheia de pressa, “Então, papá? Então? A Nana o banho!”
Lá fui para a casa de banho, onde a Joana já me esperava, de braços abertos, para a meter na banheira.
Conscientemente, inconscientemente ou, simplesmente, numa de ver qual seria a reacção da filhinha, disse-lhe que não, que ela entrasse, sozinha, na banheira e toma lá outra surpresa…
Mais uma vez, cheia de pressa, lá foi uma perna para dentro da banheira, um bocadinho de aflição e algum equilibrismo, enquanto estudava a melhor solução para passar a outra perna, e já está!
Duas pernas lá para dentro e a pequena cria, sã e salva, a bater palminhas, de contente que ficou com semelhante proeza.
A terceira pressa apareceu por alturas da sobremesa, com a pequena cria ansiosa, como se não houvesse amanhã, por um iogurte, até lhe dizermos que não e que, em vez do “gutu”, íamos comer cerejas.
Correu, mais célere que o Pepe Rápido, para o frigorífico, tirou a taça das ditas cujas e foi vê-la a devorar cerejas, previamente preparadas pelos papás.
Claro que, no meio das pressas, houve uma cereja que escapou ao controlo apertado e foi de caroço para dentro da boca…
Nada de grave, já que a filhinha olhou para nós, com um ar algo surpreendido, tirou da boca, calmamente, o pedaço de cereja com o caroço agarrado e pediu mais.
Ainda tivemos para lhe dar outra com caroço mas isso já era estar a brincar com o fogo…
O Papá
Ao voltar para casa, a Joana, claro está, adormeceu e nem deu por termos parado para dar de beber à viatura e para comprar pão acabado de sair do forno.
Acontece que, ao entrar em casa e como já é seu apanágio, a pequena cria sentou-se no chão, tirou os sapatos e, logo de seguida, levantou-se e foi a correr para a mãe a pedir-lhe pão.
Ficámos, os papás, a olhar um para o outro, a questionarmo-nos mutuamente sobre se algum de nós tinha falado no pão e, como nada disso tinha acontecido, só podíamos chegar à óbvia conclusão de que a filhinha sentiu aquele cheirinho maravilhoso e o associou, correctamente, ao pão quente.
Depois de comer um bocado de pão, foi chegada a hora do banho e, enquanto, a mamã punha a mesa, disse à cria para ir para a casa de banho e que eu ia só tirar as calças e vestir uns calções, para estar mais à vontade.
Dito e melhor feito, já que ainda eu não estava pronto e já a pequena criatura me entrava pelo quarto dentro, completamente nua, a perguntar, cheia de pressa, “Então, papá? Então? A Nana o banho!”
Lá fui para a casa de banho, onde a Joana já me esperava, de braços abertos, para a meter na banheira.
Conscientemente, inconscientemente ou, simplesmente, numa de ver qual seria a reacção da filhinha, disse-lhe que não, que ela entrasse, sozinha, na banheira e toma lá outra surpresa…
Mais uma vez, cheia de pressa, lá foi uma perna para dentro da banheira, um bocadinho de aflição e algum equilibrismo, enquanto estudava a melhor solução para passar a outra perna, e já está!
Duas pernas lá para dentro e a pequena cria, sã e salva, a bater palminhas, de contente que ficou com semelhante proeza.
A terceira pressa apareceu por alturas da sobremesa, com a pequena cria ansiosa, como se não houvesse amanhã, por um iogurte, até lhe dizermos que não e que, em vez do “gutu”, íamos comer cerejas.
Correu, mais célere que o Pepe Rápido, para o frigorífico, tirou a taça das ditas cujas e foi vê-la a devorar cerejas, previamente preparadas pelos papás.
Claro que, no meio das pressas, houve uma cereja que escapou ao controlo apertado e foi de caroço para dentro da boca…
Nada de grave, já que a filhinha olhou para nós, com um ar algo surpreendido, tirou da boca, calmamente, o pedaço de cereja com o caroço agarrado e pediu mais.
Ainda tivemos para lhe dar outra com caroço mas isso já era estar a brincar com o fogo…
O Papá
2 comentários:
Tantas conquistas e capacidades! Está a crescer, a traquina.
:') Fico muito feliz com estas novidades todas! A vossa princesa está mesmo a ficar uma senhorinha!
Beijinhos grandes
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