Ontem à noite, a pequena cria estava numa de birras desmesuráveis, sem qualquer tipo de justificação aparente.
Ou era porque a televisão estava apagada, ou porque o cão estava no chão e não tinha muita vontade de o apanhar, ou porque queria olhar para dentro da Bimby enquanto a sopa estava a apurar, ou porque sim, ou porque não, ou porque talvez antes pelo contrário…
Uma loucura pegada, que nos estava a deixar com os nervos à flor da pele, e que só abrandou com uma palmada no rabo e quando lhe dissemos que ia logo para a cama.
Aí, o berreiro intensificou-se por 3 ou 4 minutos e tranformou-se naquele tipo de choradeira misturada com suspiros intensos, que mais parecem soluços, para, depois, acalmar, enquanto chamava, baixinho, pela mamã.
Sim… Pela mamã porque quem lhe deu a palmada foi o papá…
Por isso mesmo, foi o pai a voltar ao quarto para a ir buscar para jantar e ter uma “conversa pé de orelha” com a filhinha.
Ficou calada e não desviou o olhar, limitando-se a acenar com a cabeça, enquanto lhe dissemos que esta coisa de birras não está a dar com nada, que só deixa os papás tristes, que fica com uma cara que mais parece um daqueles macacos com a fronha encarnada e que mais vale pedir as coisas com modos, entre outros conselhos.
Quando lhe perguntámos se tinha percebido, a atitude foi demonstrativa…
Sempre sem desviar o olhar, sussurrou um “desculpa” quase inaudível, abraçou-nos e encheu-nos de beijinhos, para, logo de seguida, voltar à sua condição normal, risonha e bem disposta.
Até à próxima birra…
Ou era porque a televisão estava apagada, ou porque o cão estava no chão e não tinha muita vontade de o apanhar, ou porque queria olhar para dentro da Bimby enquanto a sopa estava a apurar, ou porque sim, ou porque não, ou porque talvez antes pelo contrário…
Uma loucura pegada, que nos estava a deixar com os nervos à flor da pele, e que só abrandou com uma palmada no rabo e quando lhe dissemos que ia logo para a cama.
Aí, o berreiro intensificou-se por 3 ou 4 minutos e tranformou-se naquele tipo de choradeira misturada com suspiros intensos, que mais parecem soluços, para, depois, acalmar, enquanto chamava, baixinho, pela mamã.
Sim… Pela mamã porque quem lhe deu a palmada foi o papá…
Por isso mesmo, foi o pai a voltar ao quarto para a ir buscar para jantar e ter uma “conversa pé de orelha” com a filhinha.
Ficou calada e não desviou o olhar, limitando-se a acenar com a cabeça, enquanto lhe dissemos que esta coisa de birras não está a dar com nada, que só deixa os papás tristes, que fica com uma cara que mais parece um daqueles macacos com a fronha encarnada e que mais vale pedir as coisas com modos, entre outros conselhos.
Quando lhe perguntámos se tinha percebido, a atitude foi demonstrativa…
Sempre sem desviar o olhar, sussurrou um “desculpa” quase inaudível, abraçou-nos e encheu-nos de beijinhos, para, logo de seguida, voltar à sua condição normal, risonha e bem disposta.
Até à próxima birra…
4 comentários:
Nem me falem das birras.
Lá por casa, anda-se com o mesmo.
Goelas bem afinadas e tomem lá uns gritos valentes e vontade de ir para o colo ou da Mãe ou do Pai, conforme os casos.
Kilos, toneladas de paciência para estes momentos de crise!
Beijinhos para vocês
As crias são seres fenomenais. É mesmo assim, são todos iguais. Lá por casa passa-se o mesmo. Se a mamã ralha ela quer o papá, se o papá ralha quer a mamã. Choram, gritam, berram e depois pedem desculpas e dão beijinhos. E nós progenitores derretemo-nos todos.
Carla S.
É preciso muito sangre frio e calminha para estes simples mas complicados momentos!
Mas viram... ela percebeu... pediu desculpa e encheu-vos de beijos... e claro nós papás desculpamos sempre.
Jokas
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