04 outubro 2007

Dia de pediatra

Hoje foi dia de consulta com o pediatra da pequena cria, a consulta dos dezoito meses, e as coisas até correram melhor do que seria de esperar, especialmente no que toca ao comportamento da nossa filha durante aqueles momentos em que, regra geral, o médico tenta examinar a criança e esta faz trinta por uma linha para lhe infernizar a vida.

Nada disso aconteceu e nossa filha portou-se, nas palavras do Dr.MC, exemplarmente, o que parece ser coisa rara nesta idade.

Depois de feitos os exames da praxe, chegou a altura do veredicto e de ficarmos, os pais, mais uma vez, babados, orgulhosos e conscientes de que temos estado a fazer “um bom trabalho”.

- Auscultação limpa, clara e sem qualquer sinal seja lá do que for.
- Altura, peso e perímetro cefálico dentro dos percentis normais para a idade.

Quem ler esta coisa, vai pensar que, afinal de contas, os papás devem estar a exagerar, porque os dois pontos acima devem ser considerados como perfeitamente normais, não sendo, por isso, motivo de maiores babadelas.

A verdade, e daí o motivo de orgulho, é que o pediatra, depois de ter ficado por alguns minutos a observar o comportamento da pequena cria, disse que a Joana está excelente a todos os níveis.

No que toca a saúde, parece que não é todos os dias que se vê uma cria de dezoito meses que nunca teve qualquer tipo de problema, a não ser aquela treta da gastroenterite, umas raríssimas febres típicas, associadas ao aparecimento das dentolas, e alguma que outra ranhoca.

A nível motor, as pilhas parecem ser de muito longa duração e os elogios do médico foram direitinhos para o desembaraço da filhinha, quando a viu a tentar calçar os sapatos, a ajudar a mãe, enquanto se vestia, a deitar a pequena mão a um bloco de papel, e a uma caneta, para rabiscar meia dúzia de riscos e a andar, desenvolta e apressada, dum lado para o outro do consultório.

A nível psíquico e intelectual, a pequena cria está muito bem e, até, acima do que é normal, facto que o médico não quis deixar passar em claro, depois da “conversa” que mantiveram os dois.

Diz o Dr. MC que o palrar está mais consistente e com um entoar diferente, mais característico de crias com idade entre os 20 e os 22 meses, e que a Joana demonstra uma perspicácia, concentração e conhecimento do que a rodeia que, também, é mais notório em bebés com mais alguns meses do que os dezoito que está prestes a cumprir.

(Só um bocadinho que vamos ali buscar a esfregona para limpar a baba acumulada no chão…)

No final da consulta, estando a filhinha numa ponta do consultório e o médico na outra, este chamou-a e pediu-lhe um beijinho de despedida, ao que a pequena cria respondeu, para pasmo dos papás, já não é muito normal que o faça com pessoas com quem não convive amiúde, correndo, de braços abertos, para o pediatra e dando-lhe o beijo solicitado.

É caso para pensar em qual teria sido o veredicto do Dr. MC se tivesse pedido o beijo quando entrámos no consultório…

1 comentário:

Maraffaada disse...

Estão todos de Parabéns! Os papás porque têm feito um bom trabalho , reconhecido pelo Dr. e a Joaninha porque se portou lindamente! O toque charmoso do beijinho no final foi bem metido, miúda!
:D
Bom fim de semana grande (iupi!)