Ultimamente, a pequena criatura tem-se mostrado mais renitente a ir para a cama e as birras de sono, ou melhor, as birras de luta contra o sono, começam a ser uma constante.
Assim que ouve as palavras “cama”, “dormir” ou “ó-ó”, é a loucura total e um berreiro pior que a sirene dos bombeiros quando assinala o meio-dia.
Como é normal, neste tipo de situações familiares, as reacções dos progenitores nem sempre é coincidente e a cria facilmente se apercebeu que o que está a dar é atirar-se para os braços da mãe que, coração mole, e porque diz que dói ouvir tamanha berraria, prefere tentar adormece-la, pacientemente, aninhada no colo materno.
Regra geral, esta atitude é muito enganadora, primeiro, porque a cria fica inquieta ao fim de alguns minutos e recomeça o reboliço, e, segundo, porque ambos os papás têm consciência de que a hora de dormir é importante nestas idades e, consequentemente, o papá entra em acção e não vale a pena entrar numa de braço de ferro.
Não pensem que, tal como a mamã, não sofro com os berros da cria…
Claro que sofro, porra… Sou pai e não sou insensível nem frio (antes pelo contrário), mas há birras e birras, e esta é uma birra com a qual temos, os três, que aprender a lidar e cuja “receita” é, francamente, simples:
1. Com algum custo, físico e emocional, “atirar” com a cria para dentro da cama e tentar tapá-la.
2. Com um esforço emocional adicional, ver a cria a espernear e a pôr-se em pé, agarrada às grades, aos berros estridentes e vermelha que nem um tomate em calda.
3. Ainda com mais esforço emocional, porque esta é a parte mais complicada, encostar a porta do quarto, ir para a sala e ligar a televisão, de modo a que o berreiro seja menos perceptível.
4. Esperar dois míseros minutos, ou, por vezes, muito menos do que isso, para perceber que a cria está ferrada a dormir, vencida pela soneira, e que tudo não passou duma violenta birra.
5. Voltar ao quarto e, com muito cuidado para não ter que voltar ao ponto um, tapar a pequena criatura e dar-lhe um beijo de boa noite.
6. Dormir umas horas e, pela manhã, ver a cria acordar com um sorriso de orelha a orelha, fresca que nem uma alface e cheia de vontade de começar um novo dia.
Assim que ouve as palavras “cama”, “dormir” ou “ó-ó”, é a loucura total e um berreiro pior que a sirene dos bombeiros quando assinala o meio-dia.
Como é normal, neste tipo de situações familiares, as reacções dos progenitores nem sempre é coincidente e a cria facilmente se apercebeu que o que está a dar é atirar-se para os braços da mãe que, coração mole, e porque diz que dói ouvir tamanha berraria, prefere tentar adormece-la, pacientemente, aninhada no colo materno.
Regra geral, esta atitude é muito enganadora, primeiro, porque a cria fica inquieta ao fim de alguns minutos e recomeça o reboliço, e, segundo, porque ambos os papás têm consciência de que a hora de dormir é importante nestas idades e, consequentemente, o papá entra em acção e não vale a pena entrar numa de braço de ferro.
Não pensem que, tal como a mamã, não sofro com os berros da cria…
Claro que sofro, porra… Sou pai e não sou insensível nem frio (antes pelo contrário), mas há birras e birras, e esta é uma birra com a qual temos, os três, que aprender a lidar e cuja “receita” é, francamente, simples:
1. Com algum custo, físico e emocional, “atirar” com a cria para dentro da cama e tentar tapá-la.
2. Com um esforço emocional adicional, ver a cria a espernear e a pôr-se em pé, agarrada às grades, aos berros estridentes e vermelha que nem um tomate em calda.
3. Ainda com mais esforço emocional, porque esta é a parte mais complicada, encostar a porta do quarto, ir para a sala e ligar a televisão, de modo a que o berreiro seja menos perceptível.
4. Esperar dois míseros minutos, ou, por vezes, muito menos do que isso, para perceber que a cria está ferrada a dormir, vencida pela soneira, e que tudo não passou duma violenta birra.
5. Voltar ao quarto e, com muito cuidado para não ter que voltar ao ponto um, tapar a pequena criatura e dar-lhe um beijo de boa noite.
6. Dormir umas horas e, pela manhã, ver a cria acordar com um sorriso de orelha a orelha, fresca que nem uma alface e cheia de vontade de começar um novo dia.
3 comentários:
Ui, sei bem o que isso é e todas essas 'etapas também...
Vá lá Joaninha não comeces agora com o que o Francisco fez durante meses...
Beijinhos.
Isto é um assunto sério mas não pude deixar de rir à gargalhada com a "receita"! Por aqui, já se dormiu melhor... O grande problema, muitas vezes, é o extremo cansaço dos progenitores...
Beijinhos à Joaninha, nada de te transformares em tomate em calda, ouviste?!
PS- Hoje, pelas 17h30, a Scas e a Ana ainda estavam 2 em 1 e em vias de assim continuar mais umas horas ou dias, quiçá...
eu quero ter desses «legumes» (em calda ou não) para agir como o papá. Não podia concordar mais! E ainda por cima, resulta!!!
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