Depois da ginástica matinal do papá, mencionada aqui, os papás levaram o carro para Lisboa, na esperança de resolver o problema no próprio dia.
Pelo que percebi em conversas posteriores, o pai ligou logo para um mecânico conhecido, pediu as peças necessárias para a resolução do imbróglio e arranjou maneira de manter o carro fechado, sem ter que recorrer, em excesso, a novas sessões de ginástica, ainda que fosse sempre necessário aceder ao interior do carro pela bagageira de modo a destrancar, pelo menos, a porta de trás.
Ora, depois de me ir buscar ao infantário, e ao chegar a casinha, a mamã esqueceu-se do que não se podia esquecer e, força do hábito que tem, estacionou a carrinha de marcha-atrás, junto a um muro, bloqueando, desta forma, o acesso ao interior pela bagageira, uma vez que a carrinha ficou tão encostada ao muro que era impossível abrir, por completo, a porta.
Ao chegar a casa, o papá, que já tinha sido devidamente avisado pela minha mamã, decidiu arregaçar as mangas e estudar possíveis soluções para a situação, já que no dia seguinte queria sair bem cedo para ir à oficina.
Percebi que, à primeira vista, e sem uma análise mais aprofundada, a solução do papá passava por pedir emprestados uns macacos com rodinhas, levantar o carro e avançá-lo meio metro ou arrastá-lo, recorrendo a cabos e a uma carripana todo-o-terreno.
Depois da análise mais aprofundada, a solução do papá passou a ser outra, já que, afinal de contas, era possível abrir a porta, ainda que só permitisse uma amplitude de cerca de dois palmos até bater no muro de betão.
Assim, passaram a haver duas soluções possíveis…
A ginástica vespertina do papá, numa tentativa de passar o tronco e a barriga por um espaço tão exíguo, mandar duas cabeçadas na tralha que está no porta bagagens e contorcer-se para puxar as pernas para dentro da carrinha ou, mais simplesmente, recorrer ao “empréstimo” duma criança mais velha do que eu, cujo corpo, mais magro do que o do papá, passaria no pouco espaço como uma cobra a passar por baixo duma porta.
E pronto… Postas todas estas possíveis soluções, e tendo em conta o título deste post, já sabem qual foi a solução aproveitada pelo papá que deu, obviamente, azo a mais risota minha e da mamã, que presenciámos a cena desde a janela da sala, e a comentários satisfeitos do papá que constatou que, afinal, a barriguinha não está assim tão grande e que ainda está em boa forma física.
Assin. – A Cria
Pelo que percebi em conversas posteriores, o pai ligou logo para um mecânico conhecido, pediu as peças necessárias para a resolução do imbróglio e arranjou maneira de manter o carro fechado, sem ter que recorrer, em excesso, a novas sessões de ginástica, ainda que fosse sempre necessário aceder ao interior do carro pela bagageira de modo a destrancar, pelo menos, a porta de trás.
Ora, depois de me ir buscar ao infantário, e ao chegar a casinha, a mamã esqueceu-se do que não se podia esquecer e, força do hábito que tem, estacionou a carrinha de marcha-atrás, junto a um muro, bloqueando, desta forma, o acesso ao interior pela bagageira, uma vez que a carrinha ficou tão encostada ao muro que era impossível abrir, por completo, a porta.
Ao chegar a casa, o papá, que já tinha sido devidamente avisado pela minha mamã, decidiu arregaçar as mangas e estudar possíveis soluções para a situação, já que no dia seguinte queria sair bem cedo para ir à oficina.
Percebi que, à primeira vista, e sem uma análise mais aprofundada, a solução do papá passava por pedir emprestados uns macacos com rodinhas, levantar o carro e avançá-lo meio metro ou arrastá-lo, recorrendo a cabos e a uma carripana todo-o-terreno.
Depois da análise mais aprofundada, a solução do papá passou a ser outra, já que, afinal de contas, era possível abrir a porta, ainda que só permitisse uma amplitude de cerca de dois palmos até bater no muro de betão.
Assim, passaram a haver duas soluções possíveis…
A ginástica vespertina do papá, numa tentativa de passar o tronco e a barriga por um espaço tão exíguo, mandar duas cabeçadas na tralha que está no porta bagagens e contorcer-se para puxar as pernas para dentro da carrinha ou, mais simplesmente, recorrer ao “empréstimo” duma criança mais velha do que eu, cujo corpo, mais magro do que o do papá, passaria no pouco espaço como uma cobra a passar por baixo duma porta.
E pronto… Postas todas estas possíveis soluções, e tendo em conta o título deste post, já sabem qual foi a solução aproveitada pelo papá que deu, obviamente, azo a mais risota minha e da mamã, que presenciámos a cena desde a janela da sala, e a comentários satisfeitos do papá que constatou que, afinal, a barriguinha não está assim tão grande e que ainda está em boa forma física.
Assin. – A Cria
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