23 setembro 2009

Não se assustem

O Traquina e Irrequieta não deu de frosques, estamos por cá e, de vez em quando, até vamos lendo os blogs amigos.

No entanto, a falta de tempo para escrever no nosso espaço familiar tem sido notória, especialmente porque queremos publicar umas fotos e uns filminhos, que são coisas que nos tomam algum tempo extra que nem sempre é fácil de conseguir.

A pequena cria está “gRRande”, esperta que nem um alho e viciada no Dartacão, e, aparte disto, a vida familiar vai andando sem grandes sobressaltos e sem muitas grandes curiosidades que sejam dignas de grandes registos.

Fica a promessa de regressarmos brevemente com as traquinices dignas de registo.

O Papá

15 setembro 2009

Férias 2009 - IX

Mais ou menos a meio das férias, os papás decidiram-se por mais uma manhã diferente e fomos dar um passeio num barco muito engraçado, uma vez que o fundo é em vidro e permite ver o fundo do mar.

É um passeio engraçado e muito aconselhável, já que conseguimos ver muitos peixinhos no habitat natural e o passeio estende-se pela linha de costa, permitindo-nos ver praias inacessíveis, pequenas grutas e muitos pássaros marítimos, mas, confesso, esperava mais, talvez porque havia zonas em que o mar estava demasiadamente revolto para se conseguir ver o fundo com mais nitidez.

Em todo o caso, como já referi, foi um passeio muito giro, relaxante e que aconselho.

A Cria

Férias 2009 - VIII

E, de repente, a voz dum polícia, vinda duma lancha rápida que navegava, lentamente, junto à praia, estragou-nos uma belíssima tarde de sol e banhos.

“Senhores banhistas, a água está poluída. Queiram sair da água. É proibido tomar banho porque a água está poluída.”

A decisão dos papás foi mais do que rápida… Com tanto calor, era impossível estar na praia sem tomar banho e, antes da debandada geral, guardámos as nossas coisas e fomos para casa, onde os papás encheram um barco de borracha que serviu de piscina.

A Cria

10 setembro 2009

Natação

Ontem foi o meu primeiro dia de aulas de natação…

Chegámos mais cedo, por via das dúvidas, para ter tempo de ver as instalações, pôr o fato-de-banho e a touca e preparar psicologicamente para mais uma aventura.

Esperei, muito sossegadinha, pelo professor Tiago e lá fui eu.

Lá fui eu… Não! Lá não fui eu, assim é que é. Lá não fui porque piscina não é mar e praia. Piscina é piscina e já tinha, noutras ocasiões, demonstrado aos papás que não me sinto tão à vontade.

Com paciência, o professor lá me conseguiu convencer a entrar, em cima duma espécie de colchão de modo a que me fosse ambientando.

Depois, entrámos numa série de pequenas brincadeiras, que me foram deixando mais relaxada e sem aquele receio inicial, até passar a contar com um suporte, tipo bóia, que mais parece um bocado de esparguete.

Por essa altura, já estava bastante melhor, já tinha dado um ou dois mergulhos e já andava por ali a bater os pés, toda contente.

40 minutos depois daquele receio inicial, o problema passou a ser tirar-me de dentro de água, especialmente quando, lá mais para o fim da aula, me apercebi que chegava com as pontas dos pés ao chão e que já nem precisava da tal bóia para poder estar dentro da piscina.

Em jeito de conclusão, adorei esta primeira aula e estou ansiosa que chegue Sábado para poder voltar à piscina.

A Cria

Pais e filhos

A mais pura das verdades é que há, por esse mundo fora, pais que não o deviam ser, por autênticas bestas que são, e outros que não o deviam ser por serem relativamente bestas ou, mais simplesmente, porque, digo eu, não devem gostar dos filhos que têm.

Ainda que gostos não se discutam, há, por exemplo, nomes que qualquer mãe ou pai, no seu perfeito juízo e gozando das suas capacidades em pleno, nunca dariam a um filho.

Há alguns dias atrás, ouvi uma mãe a chamar pela filha e, ainda que já não me lembre do nome da cria, lembro-me de levar as mãos à cabeça e pensar que a pobre da criança corre sérios riscos de ter uma vida infeliz.

Primeiro, vai ser gozada, até à exaustão, pelos colegas da escola, seja lá com que idade for, porque a criançada não perdoa estas coisas e um nome tipo Virgulina, Eustácia, Fabrizinha ou Pandora, não passa despercebido e é logo motivo de chalaça.

Segundo, porque qualquer gajo, com um mínimo de bom gosto, quando souber o nome da miúda – engraçadita, por sinal – que está ali a fazer-lhe olhinhos, bate, imediatamente, em retirada, com receio de ter que lhe dar o seu apelido, caso venham a casar.

Outro exemplo, que, sinceramente, nunca tinha visto, é o caso dos pais que tratam os filhos como cachorros.

Explico… Hoje de manhã, a caminho do trabalho, deparei-me com uma mãe que levava as duas crianças amarradas por uma trela, tipo quem andava a passear os dois cães que estavam à rasca para fazer uma mijinha.

Nada de amarrações aos pescoços das pequenas criaturas, não, mas, de qualquer maneira, indignou-me ver os miúdos a serem puxados por um pedaço de trela amarrada a um dos pulsos.

Crianças demasiadamente endiabradas para poderem passear um pouco mais à vontade com os pais?

Duvido, porquanto iam muito sossegados, talvez por já estarem habituados ao efeito da trela.

Estupidez, cretinice e uma enorme falta de paciência dos paizinhos para acompanhar as crianças no seu processo de conhecimento e exploração do mundo que os rodeia?

Parece-me, esta, uma razão mais plausível.

Pena que as crianças não tenham a força dum pitbull, de modo a, sem qualquer tipo de aviso, darem um violento puxão no braço da mãezinha que a levasse a bater com a cornadura num qualquer poste de iluminação.

O Papá

Nota – Também publicado no Sempre a Produzir

09 setembro 2009

Dartacão e Os Três Moscãoteiros


Os papás revivem tempos passados, quando eram mais pequeninos, enquanto que eu estou a adorar o simpático cachorro espadachim.

Mais uma das minhas perdições.

A Cria

Férias 2009 - VII

Com tantos passeios em busca de praias catitas, fomos parar a Tróia, um local que os papás conheciam de quando eram mais novos mas que, pelos comentários que ouvi fazerem (especialmente a mamã), está completamente diferente.

Depois duma viagem de barco, cujo preço foi sobejamente criticado pelo papá, e durante a qual fartámo-nos de ver alforrecas, lá fomos em busca dum bocado de areia onde passar uma tarde agradável.

A coisa foi mais complicada do que o previsto porque, com tantas obras de remodelação, os típicos acessos através das dunas foram quase todos abolidos, o que nos levou a ter que andar mais do que os papás estavam à espera.

Em todo o caso, valeu muito a pena o passeio, porque aquele enorme areal, a perder de vista, e as águas tão límpidas fizeram as nossas delícias.

O único contra foi ter-me esquecido do meu baldinho, cheio de lindas conchas que queria levar para os meus peixinhos.


A Cria

Ansiedade

Como se costuma dizer, estou em pulgas…

Hoje, às cinco e meia da tarde, vou ter a minha primeira aula de natação.

A Cria

08 setembro 2009

Férias 2009 - VI

Num dia em que partimos à descoberta de novas praias, o papá sugeriu a zona da Arrábida – linda, por sinal – e as praias de Galápos ou Galapinhos.

Acontece que, por um feliz acaso, o trânsito naquela zona fica cortado entre as nove da manhã e as seis da tarde, coisa que o papá não sabia.

Por sugestão dum simpático polícia, que ali se encontrava a controlar os popós, fomos parar a uma praia magnífica e paradisíaca, cujo único contra consistia no longo e escabroso caminho de cabras que tínhamos que percorrer e que preocupava os papás, especialmente quando começaram a imaginar o regresso.


Água cristalina e muito calma, pouca gente e um lindo cão, de nome Dinky, que estava com uma família muito simpática, e que fez as minhas delícias, já que até foi nadar comigo.


E, ao fim da tarde, o regresso ao popó pareceu mais curto e foi mais fácil do que tínhamos previsto.

Tendo em conta o caminho a percorrer, é uma praia aconselhável para quem queira passar o dia todo ao sol e a banhos.

A Cria

Férias 2009 - V

Costuma ser apanágio dos papás fugir, dentro do possível, das grandes confusões, nomeadamente das verdadeiras enchentes, tão normais, aos fins-de-semana, da praia de Sesimbra.

Quando assim é, a praia de eleição dos papás é a Praia da Foz, que fica relativamente perto de casa, é abrigada e não costuma ter muita gente, talvez por causa das condições do mar, tantas vezes adversas.


Este ano, só fomos à Praia da Foz três vezes. Aliás, quatro mas numa delas os papás saíram do popó, viram o estado do mar e voltaram para trás.

Um dos dias estava verdadeiramente espectacular, com o mar muito calmo e convidativo a umas mergulhaças com as minhas braçadeiras.

Nos outros dois dias, a coisa esteve mais complicada e só ao colinho dos papás, depois de, por vezes, largos minutos à espera duma oportunidade para poder entrar dentro de água.

Realmente, para nós, nada como as águas calmas de Sesimbra.

A Cria

03 setembro 2009

Férias 2009 - IV

Num dos poucos dias em que a manhã se apresentava um pouco cinzenta, os papás decidiram mudar os planos diários e rumar, estrada fora, até um sítio muito catita, o Monte Selvagem, perto de Vendas Novas.

Cerca de uma hora de viagem que, sem dúvida, valeu a pena desde o primeiro momento em que entrámos num lindo parque natural onde pude ver uma série de animais que nunca tinha visto tão de perto.

O parque está muito bem estruturado, com um itinerário bem definido e um passeio num tractor que nos leva a ver uma série de animais que andam à solta num espaço de, aproximadamente, trinta hectares.

Como apreciadora destas coisas animalescas, vi tudo com a devida atenção mas, confesso, prestei uma atenção especial à chamada “quintinha”, onde pudemos andar no meio de porcos, leitões, mémés (um deles com uma barbicha linda e bem cuidada), galinhas e perus e fazer-lhes festinhas e falar com eles.

Claro está que pisei uma série de caganitas, para desespero da mamã, e claro está que ouvi uns quantos berros - da mamã, obviamente – quando, depois de andar a mexer nos animalejos, decidia levar a mão à boca ou coçar o queixo ou coçar a cabeça.

No meio dumas horas muito bem passadas, e que recomendo vivamente, só tive pena de não ter visto os crocodilos, que deviam estar a dormir dentro duma casota.

A Cria

Outra perdição

Além dos Simpumes, acho que o papá está arrependido de me ter apresentado a Pipi das Meias Altas, uma série que já tem uns aninhos consideráveis, tendo em conta que os papás se lembram de ver a Pipi quando eram pequeninos, mas à qual acho imensa piada.


No episódio que temos, a Pipi vê-se envolvida numa série de aventuras com uns piratas para conseguir ir salvar o papá dela que tem uma bola amarrada a um pé e está num castelo com um papagaio que fala muito.

A mamã não gosta da Pipi mas faz sempre um enorme sorriso quando me vê a cantar e a dançar a música do filme.

A Cria

Férias 2009 - III

As férias mal tinham começado e, ao segundo dia, o papá teve que interromper o descanso para ir a Lisboa por causa duma reunião onde iriam ser debatidos uma série de temas relacionados com o departamento dele, sem que ele ou o administrador responsável pela área estivessem presentes.

Menos um dia de praia graças a uma alminha iluminada que teve esta feliz ideia.

A Cria

02 setembro 2009

Férias 2009 - II

Três e meia da manhã e eu que dormia ferrado, até sentir alguém a tocar-me no ombro…

Bom dia, papá, bom dia! Tenho fome. Quero torrada com fiambre e manteiga e leite com chocolate e ver a Pipi das Meias Altas!

O que vale é que foi uma noite sem exemplo.

O Papá

Férias 2009 - I

As curtas férias acabaram e, apesar da intensidade com que foram vividas, quase nem demos por elas.

Durante os próximos dias, os papás e eu vamos, à medida que nos vamos lembrando, dar-vos conta de alguns episódios que compuseram as nossas férias e tentar, dentro do que é a escassa disponibilidade de tempo, publicar algumas fotos e um ou outro filminho.

Começo pelas amizades da praia, para vos dizer que reencontrei a minha amiga Catarina, agora com quatro anos, para, posteriormente, juntar mais uma amiga ao grupo, a Inês, que tem cinco anos.

Como ouvimos os papás comentarem, é bom e saudável criar este tipo de amizades e ver o nosso grupo a crescer, da mesma maneira que é muito saudável ter amigas para brincar nas pequenas ondas de Sesimbra até ficarmos a bater as queixolas, cheias de frio, poder partilhar os pêssegos, maçãs, batatas fritas, melão e afins, poder partilhar os baldes e as pás e, sobretudo, poder partilhar experiências em conversas únicas e muito expressivas, tão típicas das nossas idades.

A Cria