31 dezembro 2008

Ano Novo


Desejamos a todos um Feliz Ano Novo, com muita saúde, felicidade e alegria, muito sucesso e uns euros extra para ajudar à festa!

A Cria e os Papás

Nota da Cria – O meu copinho não aparece mas vou fazer “tchim-tchim” com sumo ou leitinho.

30 dezembro 2008

Em casa

Aproveitando as mini férias da mamã, também eu tenho ficado em casinha, a desfrutar dos presentinhos que recebi no Natal e a braços com uma constipação que, esperamos, não passe a gripe, como esse surto malandro que anda por aí.

Por agora, a tosse e o nariz entupido são sintomas que têm sido devidamente combatidos e a coisa tem-se mantido estável, apesar de ter tido uma pontinha de febre ontem à noite.

Nestes dias tenho-me questionado sobre algumas atitudes e reacções dos papás em relação ao meu comportamento e às minhas birras, típicas da irrequietude da minha idade, digo eu.

É que não há quem os entenda, porque, se por um lado, ficam algo preocupados quando me vêem deitada no sofá, com ar doente e muito murchinha, por outro lado zangam-se comigo quando não paro de um lado para o outro.

Compreendo a chamada de atenção – em forma de berro – quando os papás viram que tinham pedaços de giz branco – parte integrante dum quadro que o avô me deu – espalhados pela sala, mas não percebo a falta de paciência dos papás quando ontem, por exemplo, estava a querer ajudar a tirar a roupa da máquina de lavar, e parte da roupa foi para o chão, ou quando estava a ajudar a levantar a mesa e deixei cair um bocado da comida que ainda estava num dos pratos.

Afinal de contas, estava só a querer ajudar.

A Cria

27 dezembro 2008

Leãozinho

Tínhamos dito que só estávamos de volta caso alguma coisa importante o justificasse e que o computador cá de casinha tinha ido para o estaleiro.

Pois o computador já voltou, eu estou com uma dor de ouvidos – espera-se que não seja nenhuma otite – e o papá já digitalizou a minha fotografia com o leãozinho que eu queria mais era levar para casinha…


A Cria

23 dezembro 2008

Feliz Natal

A não ser que alguma coisa deveras importante mereça menção neste nosso espaço familiar, voltaremos a 29 de Dezembro.

Até lá, um Santo e Feliz Natal são os nossos votos sinceros para todos quantos nos honram com a sua visita.

A Cria e Papás

Promessa cumprida

No passado Sábado, o papá cumpriu a promessa e voltámos ao circo, desta feita para ver o espectáculo completo, o que valeu muito a pena.

Realmente, a primeira parte – a tal que tinha perdido quando fui com a mamã – foi muito boa e fartei-me de bater palminhas com o número das focas e dum palhaço muito catita que fazia de bombeiro.

Mas o mais espectacular foi poder ter estado a fazer festinhas a um leãozinho bebé, de apenas dois meses, muito felpudo e com umas patorras muito grandes.

Um bichinho lindo, que mais parecia um dos meus bonecos e que só apetecia levar para casinha.

Já pedi ao papá para publicar uma fotografia mas tal ainda não foi possível porque o papá ficou sem computador e só vai poder fazer isso quando o computador estiver arranjado.

Ontem, segunda-feira, não fui à escolinha e passei toda a manhã no escritório do papá, a fazer muitos desenhos, a atender telefonemas e a fazer muitas bolinhas com um furador.

Depois, fomos ter com a mamã, para um almoço muito atribulado por causa das minhas birras motivadas pelo soninho, e fui com a mamã para o escritório dela.

A meio da tarde, ferrei no popó e nem os abanões do avô A. me conseguiram acordar…

A Cria

19 dezembro 2008

Dia intensamente preenchido

Depois de, na quarta-feira, ter ido a Óbidos ver a Vila de Natal, ontem foi dia de me baldar à escolinha e ir com a mamã ao circo.

Apesar dos avisos do papá, que saiu para trabalhar e nos avisou para levantar cedo, por causa do trânsito, chegámos atrasadas e perdemos uma boa parte do lindo espectáculo.

Ainda assim, valeu a pena porque foi, realmente, muito divertido, com os palhaços, os elefantes, os trapezistas e toda aquela panóplia que compõe um circo.

Parece que uma das coisas que perdemos foi a oportunidade de fazer umas festinhas a uns leões pequeninos e o papá já disse que vai averiguar e, se calhar, vamos lá voltar.

Depois do circo, fomos almoçar com o avô A. e, enquanto eu fiquei com ele, a mamã foi fazer umas ultimas compras de Natal.

Como já era tarde, aproveitámos que ainda estávamos em Lisboa e fomos buscar o papá ao trabalho, onde aproveitei para mudar a fraldinha, em cima da secretária duma colega do papá. Eheheheh.

Depois destas movimentações, e face à loucura do trânsito vespertino em Lisboa, os papás decidiram jantar em Lisboa e fomos papar num restaurante chinês muito bom, antes de voltarmos a casinha.

A Cria

18 dezembro 2008

As letras das musiquetas

Aproveito, frequentemente, algumas musiquetas para, alterando a letra das mesmas, levar a cria a fazer algumas coisas do seu quotidiano numa boa e sem lugar a birras irritantes.

A célebre “Come a Pápa, Joana Come a Pápa”, por exemplo, é, facilmente, modificada chegada a hora de dormir (Vai prá cama, Joana vai prá cama) ou a hora do banho (Toma banho, Joana toma banho).

Ontem dei com a pequena cria a dançar em frente ao aquário, enquanto cantava, alegre e ritmadamente, “Come a Pápa, Peixinhos Come a Pápa…”

O Papá

NOTA - Também publicado no Sempre a Produzir

Vila de Natal

Ontem o tempo ajudou e a escolinha mudou-se para Óbidos, onde fomos visitar a Vila de Natal.

Foi uma tarde emocionante e divertida, no meio de muitos pais Natal, muitas renas e trenós, muita neve e gelo e muitos daqueles simpáticos ajudantes do Pai Natal.

A Cria

Pai Natal

"Mãe, olha! Mãe, olha! Pai, mãe, olha, olha! É o Pai Natal!"

A Cria

17 dezembro 2008

Uma noite diferente

Três e pouco da manhã. Levantei-me e fui, sorrateiramente, até ao quarto dos papás, às escuras, imaginem…

Plantei-me ao pé do papá, que dormia ferrado, e pus-me a murmurar, sem qualquer tipo de efeito prático já que a coisa só surtiu efeito quando juntei, ao murmuro, umas palmadinhas no braço do papá, que acordou meio estremunhado.

O papá ainda alvitrou que eu regressasse à minha caminha mas lá deixou que eu me aninhasse entre a mamã e ele, numa, penso eu, de ver se eu adormecia outra vez e me levava para o meu quarto sem eu dar por isso.

Seis e quarenta e cinco da manhã. Acordei ainda na caminha dos papás, já que o papá adormeceu ferrado e esqueceu-se de me levar para a minha caminha.

Que maravilha!

A Cria

16 dezembro 2008

Balelas

As revistas sobre bebés, pais, educação e saúde das crias, e afins, são, regra geral, interessantes de ler e com artigos que podem conter alguns conselhos muito úteis para quem já é pai e a futuros progenitores.

Há, no entanto, artigos que pecam pela verdadeira falta de adaptação à vida quotidiana da mãe e do pai, enquanto casal e enquanto pais duma ou mais crianças.

Refiro-me, por exemplo, a dois ou três artigos, publicados numa dessas revistas que a mamã, de vez em quando, compra, pelos quais passei uma vista de olhos rápida durante a viagem matinal de comboio.

Um falava da questão da alimentação das crias, tema da maior importância, sem dúvida alguma, mas que deve ser abordado tendo em conta a vida atribulada dum casal comum, em que ambos trabalham, em que a cria tem que se levantar a horas impróprias para consumo para ir para o infantário, em que tudo é feito á pressa e que nem sempre as regras mais correctas são aplicadas.

Neste contexto, que é o mais comum no nosso país, aconselhar os papás a darem um pequeno-almoço repleto de iguarias ricas em matéria vitamínica, pouco colesterol e pouca gordura, parece-me totalmente inadequado.

Torradinhas, sumo de laranja, leitinho, iogurte, um pouco de compota, uma taça de cereais e uma peça de fruta seria, indiscutivelmente, o repasto ideal para qualquer cria e, obviamente, para os papás, mas, cá por casinha, o pessoal maior tem que se contentar com um papo seco, ou umas bolachinhas, e um iogurte ou um copo de leite, tudo engolido à pressa enquanto nos vestimos e tentamos vestir a traquina que, por sua vez, ainda consegue ter, sortuda, uns minutinhos aninhada na nossa cama para degustar 200 ml de leite com chocolate e parte do referido papo seco ou das referidas bolachas.

Artigo, por conseguinte, repleto de balelas!

O outro artigo tinha que ver com a vida da mamã durante a gravidez e depois do parto.

Descanso a rodos, pouco stress, muitos passeios a pé, muita natureza e ar puro, muita ginástica preparativa para o parto, acompanhada, de preferência pelo futuro pai, e muita natação são alguns dos conselhos práticos referidos no artigo.

Depois do parto, a coisa não varia muito, uma vez que as recomendações passam pelo descanso, pelos ginásios (desta feita para recuperar a silhueta anterior à fase barriguda), pelas idas aos cabeleireiros, às manicuras e aos tratamentos de pele, para recuperar o visual e a auto-estima, e pelo máximo de tempo junto do bebé, algo que proporciona momentos inesquecíveis e uma maior cumplicidade entre mãe e cria.

Falta ao autor (ou autora) referir de que planeta é que veio, porque a vida actual da maioria dos casais não permite nem um terço destas veleidades, seja por falta de tempo, seja por falta de euros, seja por falta de pachorra.

Artigo, por conseguinte, repleto de balelas!

O último artigo referia os medos dos bebés e, claro está, depende de cria para cria, não sendo, por isso, qualificável de balela ou não balela.

Mas, quando li que os pais não se devem assustar se, a qualquer momento, a pequena cria estiver, por exemplo, a olhar pela janela e, do lado de fora, pousar uma borboleta, levando a criança a fugir a sete pés enquanto berra por socorro, desatei a rir às gargalhadas…

Se tal acontecesse lá por casa, com um leão, em vez duma borboleta, acho que a Joana desatava a correr, sim, mas para pedir aos papás para abrirem a janela para fazer festinhas ao bicho.

O Papá

10 dezembro 2008

CTT

Ontem, a aula da filhinha saiu em visita de estudo e foram ver uma estação de correios.

Ao fim da tarde, quando cheguei a casa, perguntei-lhe como tinha sido e a narrativa não podia ter sido mais eloquente…

A Joana foi os correios, o Gonçalo, a Sara, a Andreia, a Becas, as cartas e os desenhos. A Joana fez os desenhos, as cartas, o papá, a mamã e o béu-béu.

Pois, filha” – respondi-lhe – “E como foste para os correios? Foste na camioneta com os outros meninos?

A Joana não foi na camioneta. A Joana não foi no popó. A Joana foi no “paxeio”, o Gonçalo, a Madalena, a Sara, a Andreia e os correios.

Pois…

O Papá

09 dezembro 2008

À chuva é que está a dar

Este fim-de-semana o papá foi para outra contenda de popós pequeninos, enquanto a mamã e eu ficámos, quentinhas, na caminha.

Quando o papá chegou a casa, todo sujo e, ainda, meio molhado, ficámos a saber que o papá e o Jorge conseguiram o terceiro lugar, numa prova quase sempre disputada debaixo de chuva e com lugar a algumas escorregadelas, minimamente controladas, e uns piões que não estavam no programa das festas, graças, especialmente, à teimosia do papá em querer manter as trajectórias normais, como se o piso estivesse seco.


A Cria

05 dezembro 2008

Desculpa esfarrapada

Ontem foi dia de ginástica e, como habitualmente, cheguei a casinha com o fato de treino da escolinha e assim fiquei até, supostamente, à hora do banho.

Acontece que me apeteceu um gutu, que decidi partilhar com o meu béu-béu, e acontece que o raio do boneco decidiu cuspir o gutu todo para cima de mim.

Ou seja, fiquei com o fato de treino todo cheio de gutu, de tal forma que foi direitinho para a máquina de lavar.

Só não entendo o raspanete que a mamã me deu, a não ser que não tenha “engolido” a história da culpa ser do béu-béu…

A Cria

03 dezembro 2008

Bosta!

Bosta, para não dizer outra coisa menos apropriada para um blogue desta natureza…

Ontem, ao chegar a casa, corri para o sofá para fazer companhia à filhinha e à mamã na sessão diária de desenhos animados.

A frustração foi total quando percebemos que tiraram o canal Boomerang da grelha de programação e o substituíram pelo canal Disney, que, diga-se de passagem, é uma bela porcaria, não fazendo, de maneira nenhuma, jus ao bom-nome que acarreta.

O Papá

Nota – Para a operadora da televisão, já seguiu, via Email, uma reclamação a manifestar o nosso desagrado por esta alteração na grelha de programas.

02 dezembro 2008

"Smokey"

Começa a ser uma das minhas paixões televisivas, “A Máscara” ou, como eu lhe chamo, “O Maluco”.

Acho aquele boneco doido muito engraçado, com o seu cãozinho que também é doido quando fica verde.

Para os papás, melhor do que me fazerem companhia durante os vinte minutos de cada episódio, coisa que fazem de bom grado porque também gostam do Maluco, é ouvirem-me a tentar cantar a musica do genérico e, no fim deste, gritar, segundo o papá, com um elevado grau de precisão e boa pronuncia, o célebre “Smokey!”

Nem sei o que ando para ali a dizer, mas acho giro!

A Cria