31 março 2007

Parabéns


Com um dia de atraso, por culpa da indisposição aguda do papá, aqui ficam os nossos PARABÉNS ao Francisco que fez seis anos.

A ti, e aos papás babadões, beijinhos e abraços dos três.

Macaco de imitação

Finalmente, estou melhor e pronta para outra!

A pouco e pouco já vou comendo de tudo, voltei à minha boa disposição e o papá que me desculpe mas, agora, dá-me vontade de rir ao vê-lo a comer uma dieta parecida à que eu tive que comer nos últimos dias…

Quem mandou ser macaquinho de imitação?
Assin. - A Cria

É a vez do papá

Agora foi a minha vez de arranjar um desarranjo intestinal, de tal maneira violento que tive que fazer uma visita ao hospital.

É assim a vida familiar... Uns ficam melhores e os outros arranjam logo qualquer coisa para destabilizar.
Nota - Também referenciado no blog do papá

28 março 2007

Prenda virtual

Para a Becas, uma das minhas amizades blogosféricas que fez, há dias atrás, cinco mesinhos, fui ao blog do meu papá buscar uma prenda virtual que lhe dedico com um grande beijinho.
Assin. - A Cria

Pouco a pouco…

… a Joaninha vai melhorando e já consegue aguentar a comida que lhe vamos dando, se bem que continua a modos que a desfazer-se em porcaria mal cheirosa, com menos frequência, é certo, mas que deixa o quarto empestado.

O choro também parou, o que quer dizer que as dores de barriga e o mau estar já passaram à história, e começa a voltar à boa disposição que lhe é tão característica.

Quanto aos papás, a mamã meteu baixa para assistência a familiar e está em casa com a cria, e o papá anda com os sonos todos trocados, fruto, não só, da mudança recente da hora mas, também, de acordar várias vezes durante a noite para ver o estado da fralda da bebé.

Çlkjs dha çjbksºif kdo mgbçkdlzfjbºlpfk dbpºjnmºgbpjreoa gºfmbklsm feºgbjaeibm

ºisdf jmbº+io esajkldznç mbsdmfbºpsm bçklxmgfbºklsmtbºps tbç klmfpºg mserg~ºsa kop jnm çhblçjbiosjehgn.

Bolas… Já era de esperar...

Aquelas letras mal publicadas neste post são fruto da tal soneira do papá, que não aguentou, adormeceu em pé e bateu com a cabeça no teclado…

27 março 2007

Gostamos de cuscar

- O Ricardo faz hoje anos, no Aves Raras
- Cresçam bem rápido, no Baguinhos de Arroz
- Menina, no Dias de Mãe
- Cinco estrelas, no Fruto do Nosso Amor
- Cinco meses, no Maraffaadinha

Farmácia

Mais alguns remédios para o arquivo farmacêutico da cria.

- O-Lac - Leite sem não sei o quê para não fazer mal ao estômago
- Miltina - Soro bebível, rico em sais minerais, contra a desidratação
- Tiorfan - Contra as diarreias

Resumo duma segunda-feira atípica

- Pequeno-almoço da cria cá para fora, justamente quando nos preparávamos para sair para o trabalho.
- Cerca de quatro horas e meia de chatices e burocracias para conseguir uma merda duma baixa para assistência a familiar para a minha mulher.
- Papás, outra vez, numa roda-viva a braços com a caganeira persistente da cria, a falta de apetite e algumas vomitadelas, ainda que menos frequentes e em menos quantidade.
- Nunca, cá em casa, se tinha lavado tanta roupa com tanta urgência.

Não é fácil ser pais, especialmente nestas ocasiões em que vemos a pequena criatura indefesa, derrotada (fruto do cansaço acumulado e da má disposição) e aos berros, como quem tenta explicar o que se passa e o sofrimento por que está a passar.
Compreendo, agora, todos aqueles pais que sempre nos disseram que, em certas ocasiões, até parece que sofremos nós mais do que as crias.
Nota – Também referenciado no blog do papá

26 março 2007

Fim-de-semana tumultuoso - Parte II

Durante este domingo, os papás lembraram-se, várias vezes, do que eu lhes disse, naquele post-it lindo que lhes deixei na sexta-feira…

Os três juntinhos, sim, mas num ritmo desenfreado que nos deixou de rastos.

Pela manhã, a mamã acordou cedo e deu-me a pápa, sem que o pai desse por isso, já que estava a dormir ferrado.

Duas horas depois, por volta das dez, o dia começou verdadeiramente…

O papá levantou-se e foi até ao meu quarto (onde eu o aguardava com um sorriso maroto), confiante de que a minha má disposição do dia anterior já deveria ter passado.

Até parecia estar melhor, mas só até ao momento em que, quando o papá se preparava para me mudar a fralda, olhei para ele, com uns olhos meio esbugalhados, e, após uma pequena convulsão, decidi deitar cá para fora o que restava da pápa matinal.

Não vale a pena estar aqui com grandes discursos e muitos detalhes mas, para que se faça uma pequena ideia, os papás passaram o dia a mudar-me fraldas (a determinada altura, cinco no espaço de 20 minutos) e a lavar os meus pijamas, “bodys” e “baby-grows”.

Tudo fruto duma maldita gastroenterite, que me provocou tamanha quantidade de vómitos e de diarreia líquida e que me deixou num estado lastimoso durante o todo o dia.
A meio da tarde, o ritmo caseiro estava, efectivamente, acelerado e, quando decidi dar umas tréguas e descansar um bocadinho com a mamã, o papá parou para uma pausa, repentinamente interrompida por uma violenta chuvada que o deixou em pânico, já que a minha roupa estava praticamente seca...

De repente, ouvi um berro e corri, com a mamã, a ver o que se passava, para darmos de caras com o papá vermelho que nem um tomate a dizer palavras feias.
Tudo porque o papá, no meio da pressa e depois de ter recolhido toda a minha roupinha, se esqueceu de dois dedos do lado de fora da janela de correr e toma lá de entalão!
Ao princípio da noite, lá voltámos, nas palavras dum colega do papá, à mesma comédia, comigo sem pachorra nem vontade para comer e os papás a tentarem que eu comesse, comigo a vomitar e os papás a limparem a porcaria que eu fazia, e comigo a borrar-me toda e os papás, de mola no nariz e máscaras antigás, a mudarem-me fraldas a torto e a direito.
Fiquei estoirada e, depois dum dia tão atribulado e cansativo, lá decidi meter o dedo na boca, agarrar a minha fraldinha e dormir um sono profundo.
Assin. - A Cria
Nota – Também referenciado no blog do papá

Fim-de-semana tumultuoso – Parte I

Quando tudo apontava para um fim-de-semana preenchido mas tranquilo, o meu organismo decidiu pregar-me uma partida e, logo pela manhã de Sábado, depois do meu leitinho, vomitei que nem uma louca.

Os papás decidiram levar-me a apanhar ar, enquanto a mãe ia fazer umas compras de última hora para o casamento a que íamos ao fim da tarde, e nem o ar fresco trouxe melhorias, já que vomitei mais quatro ou cinco vezes, de tal forma que das últimas vezes já não saía nada além de cuspo.

De volta a casa os papás decidiram arriscar e dar-me sopa, para ver como é que eu reagia, e a aposta saiu certa já que o meu pequeno estômago aguentou e não vomitei.

Depois duma sesta, enquanto os papás se iam preparando para o tal casamento, comi uma pápa e voltei a vomitar duas vezes, o que começou a deixar os papás preocupados, já que a hora de sair de casa se ia aproximando.

Ainda assim, e como estava relativamente bem disposta, os papás decidiram vestir-me e, modéstia à parte, fiquei linda, com um vestido cor-de-rosa muito suave, um casaco banco e uns sapatos que ainda não tinha estreado.

Depois de vomitar no carro e dum ataque de soluços na igreja, seguimos para o Instituto Superior de Agronomia, onde foi o copo de água.

A festa foi muito animada e havia uma baby-sitter para os mais pequeninos, como eu, e muita farra para os mais velhos… Só que eu, apesar de estar um bocadinho mais bem disposta, não aproveitei nada do espaço criado para as crianças e, logo depois da sopinha do jantar, vomitei tudo e sujei o meu vestido.

Já com roupinha limpa, fiquei ao pé dos meus papás, numa mesa muito animada, e fartei-me de andar ao colinho de muita gente. O engraçado é que alguns deles são caras que eu já conhecia da televisão e que são figuras conhecidas da nossa praça.
De regresso a casinha, não comi mais nada, bebi muita água, o que deixou o papá meio admirado porque nunca me tinha visto beber água com tanta ganância, e adormeci profundamente, graças ao cansaço que tinha acumulado ao longo do dia.
Assin. - A Cria
Nota – Também referenciado no blog do papá

23 março 2007

Nota de fim de semana


Assin. - A Cria

Nova professora

Tenho, no infantário, uma cara nova a cuidar de mim, em parceria com a minha favorita C.

À outra educadora, barriguda até mais não, já não dava jeito agarrar em mim e nos meus amiguinhos, e ficava muito cansada de nos aturar, o que é compreensível para uma grávida a caminho dos oito meses.

Por isso, a A.S. foi para casa tratar da barriga, e do bebé que está lá dentro, e espero que continue tudo a correr bem.
Assin. - A Cria

22 março 2007

Gostamos de cuscar

- Riscaram-me o carro! Novamente!, no Aves Raras
- O pós sopa, no Sol da Minha Vida, Sol de Outubro
- Soltas, no Patanisca Matilde
- Inseparáveis, n’Os Meus Pestinhas
- A euforia do bebé, n’O Meu Bébinho

Internacionalização

Estas modernices, que nos permitem ver quem anda a ler o nosso espaço familiar, têm destas coisas.

O Traquina e Irrequieta recebeu, já por várias vezes, visitas oriundas da China…


Interrogo-me, em primeiro lugar, como é que eles fazem para visualizar o blog, já que nós não conseguimos visualizar os caracteres lá do sítio, e, em segundo lugar, como é que as crias chinocas dirão “gugu gaga”…

Será Gluglu Glagla?

Amizades blogosféricas

À futura mamã da Pipoquinha da Mamã e ao Sol Da Minha Vida, Sol De Outubro, o nosso muito obrigado pelo links ao Traquina e Irrequieta.

Bem vindos a este mundo de loucos

No meio das muitas crias que, com certeza, nasceram no dia 21 de Março, duas ficaram na “lembradura” dos papás, nem que seja pelo antagonismo existente entre os dois momentos.

Uma, a C., nasceu na CUF, com 3 quilos e 410 gramas e 50,5 cms de comprimento, e é filha do manda chuva da empresa onde o meu papá trabalha.

Não sei se ele, o manda chuva, costuma vir aqui ao nosso espaço familiar dar uma espreitadela…
Se não o faz, faz mal, porque até podia aprender alguma coisa em relação a como vai passar a ser a vida dele lá por casa.
Se já o faz, mando-lhe, sinceramente mas com um bocadinho de graxa à mistura, um grande beijinho de parabéns, extensível à cria e à mamã F.

Sobre a outra cria nada sei, excepto que nasceu numa ambulância, no meio da auto-estrada que liga a Figueira da Foz a Coimbra, porque a Figueira deixou de ter bloco de partos no hospital lá do sítio.

Fico triste porque ela não teve, logo nos primeiros momentos fora da barriga da mãe, todas as mordomias que temos quando nascemos num hospital, mas fico contente porque correu tudo bem, e a mamã e o(a) bebé suportaram todos os reveses e, segundo dizem, estão bem de saúde.

Para eles, vai, também, um grande beijinho de parabéns!

Assin. – A Cria

20 março 2007

Os dentes da cria

Ora bem… Os papás andaram por aí a ver umas coisas sobre as dentolas da cria e, pelo que vimos, a lenga-lenga que se segue não deve andar muito longe da verdade.

A dentição de leite é composta por vinte dentes, dez no maxilar superior e dez no maxilar inferior.

Se continuarmos a dividir a boca da pequena criatura, no que os peritos chamam de 4 quadrantes (dois em cima e dois em baixo), então chegamos à brilhante conclusão de que a cria terá que desenvolver, em cada quadrante, um dente incisivo central, um incisivo lateral, um dente canino, um primeiro molar e um segundo molar.

Chegámos, também, à conclusão de que a maior parte das pequenas criaturas que conhecemos, ou de quem ouvimos falar, têm sido algo precoces no que toca ao aparecimento dos primeiros dentinhos.

Assim sendo, à data de hoje, a Joaninha já tem os quatro incisivos centrais, os dois incisivos laterais no maxilar superior quase desenvolvidos e já se nota um dos caninos superiores, num total de 7 dentes que estão identificados no gráfico com uma bolinha encarnada que nada tem a ver com aquelas bolas encarnadas que, por vezes, aparecem em certos filmes.

A partir de hoje, sempre que um novo dente comece a romper naquelas coitadas das gengivas, vamos actualizar o gráfico.

Amizades blogosféricas

A Cria e os papás agradecem, orgulhosos, os links feitos ao nosso blog familiar.
- Maraffaadinha
- Fruto Do Nosso Amor

19 março 2007

Gostamos de cuscar

- Ontem – Dia de consulta, no Narizinho
- O meu mundo, n'O Meu Bébinho
- A consulta dela, n’Os Meus Pestinhas
- A dormir!?, no Sol da Minha Vida, Sol de Outubro
- As tangas do Ricardo, no Aves Raras

Dia do Pai

Hoje celebra-se o Dia do Pai e, para mim, este dia assume, pela primeira vez, um significado algo especial.

Não porque seja um dia diferente dos outros, nem porque lhe dê demasiada importância, mas porque tenho a nossa filha a “dar-me os parabéns”, pela primeira vez desde que nasceu, e porque é um dia em que todos os pais devem reflectir sobre tudo o que está inerente a esta condição que assumimos nas nossas vidas.

No fundo, no fundo, o dia do pai, o dia da mãe, dos filhos, do homem e da mulher é, e assim deve ser, todos os dias, já que são os momentos do dia-a-dia que nos dão as alegrias e as tristezas que compõem toda uma vida, ao mesmo tempo que assumimos a responsabilidade de sermos quem somos.

A ti, filha, agradeço, do fundo do coração, todos os momentos que me tens proporcionado e prometo tudo fazer, como acho que tenho feito até agora, para te garantir uma vida carregada de felicidade, valores morais e saúde, sempre com a boa disposição que me é característica e que tento incutir na tua vida e na tua personalidade.

A ti, minha mulher, agradeço, do fundo do coração, todos os momentos que me tens proporcionado e a filha linda que gerámos, e volto a prometer-te que estarei sempre ao teu lado, nas boas e nas más ocasiões, continuando a dar-te todo o carinho, amor, felicidade, verdade e fidelidade que faz de nós a família que sempre quiseste e que idealizaste.
Nota - Também publicado no blog do papá.

Dia do Pai

Sou a maior sortuda e tenho o melhor papá do universo!

Adoro que brinques comigo, às escondidas, que me dês a sopinha, muitos mimos e as nossas gargalhadas!

Parabéns e espero que gostes do meu presentinho...

ADORO-TE, PÁPÁ!!!!!

Assin. - A Cria

16 março 2007

Risota

O que é que será que disseram a esta pequena criatura?

Gravidezes

Sentimo-nos pais desde o primeiro momento em que soubemos que a mamã estava grávida e, talvez por isso, e porque nos traz à memória tão boas recordações, começámos a dar mais atenção às barrigudas que passam por nós.

Hoje descobrimos um blog duma futura mamã e decidimos acompanhar esta gravidez, de modo a relembrar as fases por que passámos.

15 março 2007

A(s) trouxa(s)

Uma das coisas que sempre me fez confusão é a quantidade de coisas que as mulheres têm que levar atrás quando saem de casa.

A minha mulher não é, obviamente, excepção e, cada vez que vamos a algum sítio, leva a casa com ela para, ao fim e ao cabo, não usar nem metade do que levou.

Pelas minhas contas, é qualquer coisa como por cada artigo masculino correspondem 3,5 artigos femininos.

Agora que tenho duas mulheres em casa, as coisas pioraram para os meus lados.

Aliás, a pequena criatura ainda não chegou, nem de perto nem de longe, ao estatuto de mulher e as toneladas de material que tem que levar atrás não lembram nem ao diabo…

14 março 2007

As primeiras "notas" da cria

Desde que a cria entrou para o berçário, o “Caderno da Joana” tem sido o meio de comunicação privilegiado entre os papás e o infantário, dando-nos todas as informações sobre o dia-a-dia da nossa filha.

Ontem, inesperadamente, surgiu algo em que nunca tínhamos pensado durante estes meses…

Uma ficha de avaliação do primeiro semestre, ou seja, as primeiras “notas” da vida da nossa filha…

Resumindo o que se torna de difícil leitura, no que toca à Socialização com os adultos, a Joana palra e ri, quando quer chamar alguém mais velho, e chora, quando quer atenção; Interage, positivamente, com qualquer adulto, e sorri, quando os mais velhos brincam com ela.

Em relação à Socialização com outras crias, interage positivamente, brinca e provoca os amigos com puxões de cabelos.

No que respeita à Locomoção, a pequena criatura vira-se sozinha (quando está deitada no chão), senta-se sem qualquer tipo de apoio e gatinha.

Quanto à Higiene, gosta que lhe mudem a fralda, mas não gosta que lhe limpem a cara nem o nariz.


No campo da Motricidade, agarra e manipula os objectos que lhe vêm à mão.

Passando ao campo da Linguagem, a Joana palra durante muito tempo e emite sons diversos quando se fala com ela.

No que diz respeito ao Repouso, a cria adormece sozinha e facilmente, tem um sono tranquilo, apesar de acordar várias vezes, e prefere dormir, bem confortável, na cama.

No que toca à Alimentação, come bem e em quantidade. Ou seja, a filha é uma comilona.

Quanto às Brincadeiras, gosta de ouvir música, de bonecada e de ver os adultos a fazerem figuras tristes, enquanto cantam para ela.

Por último, as Observações da responsável pelo berçário que salientam os progressos, característicos do primeiro ano de vida, o facto da cria ficar em pé, agarrada e ensaiando alguns passos, e a personalidade traquina e teimosa, mas, ao mesmo tempo, meiga.

Resumindo e concluindo, “A Joana tem vindo a evoluir positivamente, apresentando um desenvolvimento favorável para a sua idade”.

Tudo notas positivas e, claro está, motivo de orgulho para os papás que continuam, cada vez mais, babados.

Nota - Também referenciado no blog do papá.

12 março 2007

Passeio em família

Já há bastante tempo que não desfrutávamos dum dia como foi o Sábado, já que a vida atribulada do dia-a-dia e as confusões típicas dos fins-de-semana não nos têm permitido determinadas “aventuras”.

Assim, aproveitámos o bom tempo que se fazia sentir e decidimos dar um valente passeio... A pé.

Como a pequena criatura nunca tinha andado de comboio, utilizámos este meio de transporte para ir até Sintra, numa de apanhar ar puro e comer uns travesseiros da famosa Periquita.

Curiosa, como sempre, a cria não parou quieta na curta viagem, sempre a ver a paisagem a passar e a emitir aqueles sons tão típicos de quem está contente.

No regresso a casa, demos de caras com uma loja ligada à APCA, Associação de Protecção aos Cães Abandonados, onde estavam de serviço uma amiga nossa e o respectivo canídeo, que fez as delícias da nossa filha.

Sem qualquer tipo de receio, a cria agarrou-se ao cão, a puxar-lhe as orelhas, o pelo e a dar-lhe palmadas, á laia de festas.

Claro está que o bicho não se fez rogado e lambuzou a pequena criatura de alto a baixo, para desespero da mamã que sacou, imediatamente, do arsenal de Dodots para limpar as beiças e a cara da cria.

Depois de mais uma curta viagem de comboio, lá chegámos a casota e foi altura do banho… Um banho especial, já que decidimos prescindir da banheira da cria que, em pé, mais parecia uma menina crescida, deliciada com a espuma que persiste em saborear.

Como seria de esperar, depois de tanta azáfama, a pequena criatura jantou e caiu ferrada na cama, o que deu aos papás uma sensação de missão cumprida por lhe termos proporcionado um dia algo diferente do quotidiano a que está habituada.
Nota - Também referenciado no blog do papá.

Mais uma experiência bem sucedida

O feitio meio alucinado do papá dá-lhe, por vezes, para fazer umas experiências cujos resultados podem ser algo desastrosos…

Não foi este o caso quando, desta feita, o papá decidiu deixar-me comer a fruta sozinha.

Ou melhor, quase sozinha porque era ele que enchia a colher com a banana esmigalhada e, depois, ma passava para a mão para ver se eu acertava com a boca.

Nas duas primeiras vezes, a coisa não correu lá muito bem, porque insisti em esfregar a colher nas minhas lindas bochechas, mas, depois, lá consegui atinar e comer a minha fruta preferida pela minha mão.

Ainda tenho um longo caminho a percorrer até conseguir comer sem fazer grande chafurdice, mas duma coisa tenho a certeza…

Fiz as delicias da mamã e do papá, que não tiraram os olhos de cima de mim, com aquele ar ternurento e orgulhoso tão típico que quem está surpreendido e satisfeito com as minhas conquistas diárias.

Assin. - A Cria

Nota - Também referenciado no blog do papá

08 março 2007

Gostamos de cuscar

- Ideia luminosa, no BloGotinha
- Como te sinto… como me sinto!, no A Nossa Coquinhas
- Ouvidos: a sentença, no Dias de Mãe
- Era uma vez um dente…, no Lara & Companhia

A meio da noite...

… não aguentei e lá tive que fazer uma porcaria, muito mal cheirosa e que deixou o meu quarto empestado, algo que já não fazia há algum tempo

Berrei e acordei o meu papá, que entrou no quarto, com ar estremunhado, para dar comigo sentada na cama, agarrada à fralda de pano e a chuchar no dedo.

O cheiro dizia tudo, mas, mesmo assim, acenei, numa de chamar o papá e de lhe dizer que precisava de ajuda.

A operação foi rápida e, já com uma fralda limpa e seca, o papá voltou a meter-me na cama.

Bocejei, mandei aquele olhar ternurento ao papá, como quem agradece a ajuda, e adormeci, profundamente, a pensar que não há nada melhor que dormir com o rabinho limpo e seco.

Assin. - A Cria

07 março 2007

11 meses

Mais um dia sete e mais um mês na vida da nossa pequena cria.

Um mês importante porque foi, porventura, o mês em que notámos mais diferenças e evoluções no comportamento e desenvolvimento da nossa filha, com o aperfeiçoamento da arte de gatinhar, os primeiros passos, ainda que muito atabalhoados, agarrada às paredes, um maior sortido das típicas gracinhas e, sobretudo, um maior número de pequenas birras que só vêm demonstrar a tendência da cria para que venha a ter uma personalidade forte e marcada.

Como pais, estamos conscientes do problema que nos espera se deixarmos a pequena criatura levar a sua avante sempre que lhe dá na real gana e, consequentemente, temos feito um esforço, por muito que nos custe, para travar a tempo determinadas birras com resultados muito positivos, já que a cria percebe, perfeitamente, que quando dizemos que não é mesmo não e não volta a repetir a graça.

Assim tem sido com as tomadas da electricidade, com os aquecimentos e com inúmeros pequenos objectos que compõem a decoração da casota.

Há, no entanto, a consciência de que a bebé deve ter a liberdade suficiente para continuar a explorar o mundo que a rodeia e tentar resolver, por ela, as dificuldades que se lhe vão deparando, sempre debaixo do nosso olhar atento e protector.

Quanto à saúde, a porra da ranhoca continua a marcar presença no dia-a-dia da pequena criatura, situação considerada normal, segundo nos dizem, pelas variações climatéricas dos últimos tempos, pelo contacto da bebé com outras criaturas como ela e pelo aparecimento de mais dois dentes.

De resto, e já sabem o que quero dizer com isto, os pequenos intestinos continuam a funcionar às mil maravilhas, mesmo agora que já come praticamente tudo e já vai petiscando algumas iguarias preparadas pela mãe.

Uma última referência para o palranço, cada vez mais diversificado com novos sons, novos gritos e onde se nota o querer juntar algumas sílabas de modo a criar alguma palavra.

Assim vai correndo a vida da pequena cria e dos pais babados e, para o mês que vem, a bebé já vai cumprir o primeiro ano de idade…

Realmente, sem darmos conta, o tempo passa muito depressa.
Nota - Também publicado no blog do papá

05 março 2007

Treino

A pequena criatura parece querer gatinhar mais depressa do que os passos dos papás, talvez numa de nos surpreender com gracinhas ou, simplesmente, querer explorar o que a rodeia, sem que a estejamos a controlar.

Assim sendo, o corredor da casinha transformou-se numa pista de treinos, onde a cria anda a gatinhar, constantemente, para a frente e para trás.

De volta

Sem tosse nem febre, pelo menos por agora, estão de volta a ranhoca e a farfalheira.

Gostamos de cuscar

- Adeus berço, no Ratinho Feliz
- Delicioso, também, é chegar a casa, n’O Nosso Primeiro Bebé
- Problema sério, no Estórias Dum Pai
- Vila Nova de Mil Fontes, no Costinhas e Não Só…
- O teu mundo de fantasia, no A Minha Coelhinha

Parabéns

A minha mamã sempre a tratou por Mãe Milú.

Por isso, é lógico, e legítimo, que eu deixe, aqui, um grande beijinho de parabéns à Avó Milú pelo seu aniversário.

Muitos dias destes, cheios de alegria e muita saúde, na companhia de todos aqueles de quem mais gosta, são os meus desejos e dos meus papás.

Assin. - A Cria

03 março 2007

Muitas caras novas

Ao fim de quase onze meses, fiquei a conhecer mais uns primos com quem, até hoje, não tinha tido qualquer contacto.

Hoje, o lado paterno da família decidiu reencontrar-se, depois de uma data de anos sem se verem, num almoço e, como sou a mais pequena, fui o centro das atenções, com toda aquela gente a distribuir-me mimos.

Como sou uma espevitada, não me fiz rogada e devolvi tamanha delicadeza com uma data de guinchos e sorrisos a todos quantos me queriam agarrar ao colo e brincar comigo.

Gostei, especialmente, dos primos Diogo, que se divertiu muito comigo, e da priminha Matilde, mais velha que eu quase um ano, mas que ainda é bebé, como eu.

Depois do almoço e das despedidas, que demoraram uma eternidade, fomos a casa do Fanan, amigo dos papás, buscar uns documentos quaisquer e demos de caras com a minha madrinha e o resto da família toda reunida.

Claro que fiquei toda vaidosa quando todos disseram que eu estou muito gira, engraçada, nas minhas expressões, e muito crescida.

No jardim, estavam os mais pequenos todos na brincadeira e a jogar à bola… Todos menos eu e o João Maria, filho da minha madrinha, que, por sermos muito pequeninos, ainda não podemos fazer parte daquelas traquinices.

Não perdem pela demora…

Assin. – A Cria

Sono feliz

Depois dum belo repasto, à base de sopa de peixe e durante o qual nem berrou muito, a pequena criatura brincou durante uns minutos e adormeceu ferrada.
É um bom indício, e é bom vê-la a dormir, descansada e com um lindo sorriso nos lábios, sinal de que se sente feliz.

01 março 2007

O meu papá

Agora é a vez de falar sobre o meu pai.

Já durante o tempo que estive dentro da barriga da mãe, o papá demonstrou todo o carinho que tem por mim e acompanhou toda a gravidez como se fosse ele o barrigudo.

O papá é brincalhão, meio maluco e alucinado, mas muito consciente e responsável.

Ao contrário da mamã, e do tal “excesso” de zelo, o meu papá deixa-me andar a fazer traquinices e a explorar tudo o que está à minha volta, mas sempre de olhos bem abertos para que eu não passe dos limites que eles consideram seguros para mim.

Enquanto que a mamã fica preocupada e vem logo limpar as minhas mãos com os Dodot, por causa dos micróbios se ando a gatinhar e, depois, levo as mãos à boca, o papá diz que só me faz é bem e que, assim, ganho mais defesas.

É bem-humorado e adora ficar quieto, a olhar para mim com ar embevecido e orgulhoso, enquanto rio, palro e faço coisas novas.

Gosta de brincar comigo até quando estou a tomar banho, mas eu não fico quieta e retribuo, com umas palmadas na água, cheia de espuma, que fazem com que os papás fiquem todos molhados.

O papá, tal como a mamã, é uma pessoa com valores morais, muito ternurento e compreensível mas, ao mesmo tempo, justo, duro e inflexível, principalmente quando não tem dúvidas de que tem a razão do seu lado.

És o máximo, papá!
Assin. – A Cria

Coisas da mamã

É um dos hábitos da minha mulher quando, finalmente, conseguimos que a pequena criatura adormeça.

Ao sair do quarto, passa pela cómoda, dá um beijinho num pequeno quadro de Nossa Senhora de Fátima e sussurra "Obrigada. Correu bem o dia da nossa Joana."

Farmácia

Os blogs também servem para isto…

Como a cabeça dos papás não dá para tudo, aqui fica uma lista das porcarias que a cria teve que tomar quando se viu a braços com algumas situações prejudiciais à sua saúde.

- Augmentin – O tal antibiótico que também fez bem ao pai
- Atrovent – Para fazer os vapores e soltar a expectoração
- Benuron – Os supositórios, que tanto odeia, para a febre
- Brufen – O xarope, que até tem um gostinho agradável, para a febre
- Fucithalmic – A pomada para a conjuntivite
- Neo Sinefrina – Gotas para desentupir a narigueta

Assim, sim… Não há nada como saber onde podemos encontrar as coisas quando delas precisamos.

Toma lá para aprenderes

Pensavas que era tudo teu, não é filhinha?

Mas enganaste-te e chegaste a casa com um arranhão no nariz, fruto duma disputa pela posse dum brinquedo perdido numa das salas do infantário.

Começas a aprender que os ditados populares têm, na sua maioria, muita razão e, neste teu primeiro caso, lembra-te que “quem vai à guerra, dá e leva."