30 maio 2007

Nasceu a Pipoquinha Inês

Já comentámos, algures neste nosso espaço familiar, que, além dos blogs doutros bebés e respectivos papás, iríamos acompanhar algumas gravidezes, cuidadosamente seleccionadas, pelo prazer especial que temos em relembrar a nossa gravidez.

Uma dessas gravidezes chegou ao fim e a Inês já nasceu!

Para ti, Inês, ficam os nossos desejos de que cresças saudável, rodeada de mimos, amor e carinho que os teus papás te vão, com certeza, proporcionar.

Para os papás, os votos de que aproveitem todos os momentos únicos que esta nova etapa das vossas vidas vos vai trazer.

Para os três, ficam os votos de que sejam uma família tão feliz e unida como esta que, agora, vos dá os PARABÉNS!

29 maio 2007

Mais uma ocasião especial

Ontem os papás comemoraram três anos e meio de casados…

Apesar do papá ter estado fora quase todo o dia, a tratar de papeladas e de alterações de contratos, nada melhor, para celebrar, do que a prenda que ofereceram um ao outro, uma casinha nova, e termos ficado os três juntinhos a fazer arrumações.

Parabéns, papás, e…

Adoro-vos!
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Viva a desarrumação

O fim-de-semana passado foi dedicado, única e exclusivamente, à mudança da casinha e, de repente, fiquei indignada, curiosa, aflita e surpreendida com tudo o que via à minha volta.

De repente, vi o meu querido quarto ficar de pantanas, com a minha bonecada toda atirada para dentro do parque, juntamente com uma data de roupa dos papás, a minha cómoda sem gavetas, o armário sem nada lá dentro e as paredes sem quadros e sem as minhas fotografias favoritas.

De dedo espetado a apontar para tudo, juntei as beiças, virei-me para os papás e balbuciei os meus “ú-ú-ú”, que é uma nova mania que tenho, cada vez que quero dizer ou perguntar alguma coisa.

Lá me foi explicado que era chegada a hora de largar a casinha e passar para o “palacete”.

O Domingo foi o grande dia, e passei horas ao colinho da tia Joana, enquanto nos entretínhamos a ver os papás e o tio Paulo a carregarem com moveis, caixinhas e caixotes, gavetas cheias de roupa, computadores, copos e panelas e um sem número de pequenas tralhas que os papás já nem sabiam que tinham.

Tudo despejado para a casota nova e, em particular, para o meu novo quarto…

Ou seja, no Domingo dormi na minha caminha, sim e com certeza, mas no meio duma desarrumação que não lembrava ao diabo e que me levou a pensar se os papás me encontrariam, com relativa facilidade, caso fosse necessário.

Agora, o meu quarto já está todo arrumadinho e tive o privilégio de ser a primeira lá de casa a ver o meu espaço ordenado.

Agora, decidi ajudar os papás a “arrumar” o resto da casota e, cada vez que passo por alguma coisa que me parece estar fora do sítio, decido levá-la comigo (leia-se à minha frente, enquanto gatinho) e colocá-la onde me parece melhor, especialmente coisas pequenas e roupas.

Só ainda não percebi porque é que os papás desatam logo a berrar comigo para que eu fique quieta…

Viva a desarrumação!
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25 maio 2007

Estamos por cá…

… se bem que este nosso espaço familiar está a modos que em repouso forçado.

Tudo porque os meus papás andam meio alucinados com esta coisa da mudança de casota e, entre arrastar móveis, empilhar pratos, tratar dos registos, escrituras e alterações de contratos e andar atrás de mim, para se certificarem que não vou empacotada, por engano, em nenhum caixote, a falta de tempo tem-se feito notar.

Está quase tudo pronto para que, durante este fim-de-semana que se avizinha, a mudança se concretize e a nossa vida diária comece a voltar à normalidade.

Bom fim-de-semana a todos.

Assin. – A Cria

21 maio 2007

Gostamos de cuscar

Por hábito, não é muito normal comentar ou linkar blogs adultos, políticos e afins neste nosso espaço familiar.

Esta é uma das excepções à regra que descobrimos num dos blogs que o papá visita frequentemente.

- Quando ouviu falar nos candidatos a Lisboa..., no Lóbi do Chá

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Fim-de-semana

Em poucas palavras, o fim-de-semana resume-se à tremenda constipação que está a deixar o papá de rastos e ao começo da loucura que é, pelos vistos e porque eu fico sossegadinha no meu canto, a mudança de casa.

Foi uma azáfama a que nunca tinha assistido, com os papás a transportarem caixas e mais caixas, e a nossa casota a ficar completamente “nua”, excepto, claro está, o meu quarto que vai ficar para último.

Ainda tentei ajudar, levando à minha frente, enquanto gatinho, alguns dos meus bonecos mas, depois de me distrair com o meu saco de bebé, onde a mamã guarda todas as minhas coisas, e ter rasgado meia dúzia de folhas do meu caderno diário da escolinha, o papás optaram por me enfiar na cama e evitar que eu fizesse mais das minhas traquinices.

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18 maio 2007

Até sair de casa…

O papá acorda-me, gentilmente, e leva-me para a mamã que, ainda meio a dormir, me dá o biberão matinal.

Depois, o papá leva-me de volta para a caminha, enquanto ele vai preparar as minhas coisas para o infantário e a mamã vai tomar banho.

Passado um bocadinho, é hora de mudar a fralda e vestir para, aí sim, começar, verdadeiramente, o meu dia…

Já vestida e de dentolas escovadas, é altura de andar, agarrada às paredes ou a gatinhar, atrás dos meus papás, durante a azáfama matinal, e acompanhá-los enquanto engolem, à pressa, o pequeno-almoço.

Enquanto isso, ainda tenho tempo para dar um saltinho até à aparelhagem e dar-lhe umas porradas até que saia uma qualquer música que me permita dançar um bocadinho.

Depois, “corro” para a porta e o papá dá-me a chave para a mão que, feita entendida na matéria, tento introduzir em todos os sítios menos na fechadura.

Finalmente, a porta abre-se e lá vou eu, toda pimpona, à descoberta de mais um dia…

Assin. – A Cria

Sete coisas

O desafio veio da Scas, e aqui ficam as respostas do Papá…

UmSete coisas que tenho que fazer antes de morrer (e estou confiante de que esse dia ainda está longe)

- Continuar a zelar, sempre, pela felicidade da minha família
- Visitar os países que me deixam curioso
- Voltar a fazer surf
- Conseguir o euro-milhões
- Repor a justiça em determinados episódios injustos da minha vida
- Ajudar, verdadeiramente, alguém necessitado
- Arranjar mais tempo para fazer o que, verdadeiramente, gosto

DoisSete coisas que mais digo

- “Que grande porra!”
- “Adoro-te muito!” – Para a minha alma gémea
- “Então, meu?” – Para os amigos
- “Não sei se dá para ir jantar” – Para um amigo especial
- “Ai, ai, ai, ai, ai…” – A célebre expressão do filme “Os deuses devem estar loucos”
- “E mais…”
- “Olha que fino!”

TrêsSete coisas que faço bem

- Manter a calma
- Cozinhar (de acordo com o que diz a minha mulher)
- Analisar, friamente, as situações com que me deparo
- Guiar
- Poupar (sempre que é possível)
- Escolher perfumes para a minha mulher
- Coordenar

QuatroSete coisas que não faço

- Arrotar propositadamente
- Sair de casa sem tomar o pequeno-almoço
- Mentir
- Trair
- Acompanhar, fanaticamente, o campeonato nacional de futebol
- Prometer e não cumprir
- Ir para a cama sem, primeiro, beber um copo de leite

CincoSete coisas que me encantam

- A maneira de ser da minha alma gémea
- Praia
- Viajar (infelizmente nem sempre possível)
- Natureza (em especial, o reino animal)
- Guiar
- Bebés
- A vida familiar

SeisSete coisas que odeio

- Faltas de respeito
- Mentira
- Traição
- Sentir-me adoentado
- Condutores a 60 à hora na faixa da esquerda das auto-estradas quando têm a faixa da direita livre
- Serviço de saúde público
- Lixo amontoado fora dos contentores

SeteSete pessoas para fazer este jogo

Nota importante – Nesta coisa dos blogs, dá para ir percebendo, nem que seja um pouco, sobre a maneira de ser de quem escreve nos espaços que, diariamente, vamos lendo.

No caso dos “baby-blogs”, a grande maioria dos espaços que vou conhecendo são da autoria das mães.

Ora, como homem e, sobretudo, como pai, a minha “curiosidade” dirige-se mais para saber sobre os meus homólogos e, daí, lançar-lhes este desafio.

Estou certo que as mamãs compreenderão e conto com a vossa preciosa ajuda para convencerem os vossos respectivos de quem, pouco ou nada, se ouve falar nestes espaços dedicados às nossas pequenas crias.

Ainda assim, compreendo que alguns pais não queiram entrar nesta brincadeira e que sejam as mães a responder.

Para esses casos, aqui fica mais uma coisa que costumo dizer… “Se der, deu; se não der, não deu.”


- A minha mulher
- O pai da Becas
- O pai do Francisco
- O pai do João Pedro
- O pai da Mi
- O pai do mirtilo
- O pai da pipoca

16 maio 2007

Alegria matinal

Enquanto a mamã acabava de tomar banho, o papá começou o árduo trabalho que é mudar-me a fralda e vestir-me para ir para a escolinha.

Hoje, como boa traquina que sou, tinha uma agradável surpresa para ele e fiz um daqueles cocós, que não lembram a ninguém, e um grande chichi que saiu fralda fora, passou pelo pijaminha e molhou a cama.

Tinham que ver o ar de pânico do papá, a olhar para mim com um ar desesperado e sem saber o que fazer, qual papá inexperiente.

A solução encontrada acabou por ser simples e, confesso, do meu agrado, já que o papá nem se deu ao trabalho de me tirar nem o body nem a fralda e levou-me directamente para a banheira.

Ao entrar na casa de banho, comecei a rir quando vi a cara da mamã, de tão surpreendida como, à semelhança do papá, desesperada com o que viu e com o cheiro que saía do meu rabinho.

Nem vos digo o quanto me soube bem este banho matinal e os berros de alegria que mandei… Acho que acordei o prédio todo.

Nota – O papá queria que o título deste post fosse “cagada matinal” mas eu não deixei…

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14 maio 2007

Licenças de maternidade

Lemos, n’O Meu Bebinho, um post e outro post sobre os períodos de licença de maternidade, em vigor noutros países, que nada têm a ver com a realidade que se vive em Portugal, onde as mamãs têm os parcos quatro meses em casa com as crias ou, opcionalmente, os cinco meses com 80% da remuneração.

O Traquina e Irrequieta começou há pouco mais de quatro meses, já a Joana estava plenamente integrada no infantário que a acolhe diariamente, e, por isso, nunca escrevemos sobre esses primeiros tempos de vida activa da pequena criatura nem sobre a nossa fácil decisão de a levar a frequentar uma escola, logo aos cinco meses, uma vez que ambos trabalhamos e o que tem que ser tem muita força.

Logicamente, se pudéssemos, teríamos, na altura, ponderado manter a Joana em casa durante mais uns meses mas, verdade seja dita, hoje já pensaríamos duas vezes.

E pensaríamos duas vezes pelo simples facto de que percebemos que a vida no infantário e a convivência com outras crias da mesma idade ajudou, sobremaneira, no crescimento e no desenvolvimento da Joaninha.

A verdade é que as crianças se tornam mais expeditas, ao desenvolverem determinados aspectos, tanto físicos como psicológicos, e mais resistentes a determinadas maleitas que, por vezes, surgem nestas tenras idades.

A verdade é que, no caso da nossa filha, notámos diferenças no seu comportamento e na maneira de lidar com outras crianças e com os adultos, especialmente, ao observar, à laia de comparação, o comportamento de outras crias que, com a mesma idade, ainda estavam em casa.

E dizemos isto sem qualquer tipo de “puxa a brasa à minha sardinha”.

Quatro meses é, manifestamente, pouco e cinco meses, auferindo do subsídio de quatro, não é para todos, já que nem todas as famílias se podem dar ao luxo de perder um mês de ordenado.

O ideal andaria, na nossa modesta opinião, algures entre os 8 e os 10 meses, sendo que o subsídio de chamem-lhe lá o que lhe quiserem chamar, esse sim, dever-se-ia prolongar pelos tais dois anos e meio ou três anos.

Mais uma cabeçada

Assim como quem não quer a coisa, e por artes malabaristas que ainda estamos a tentar perceber, a pequena cria escapuliu-se por entre as pernas da mamã, enquanto esta se debatia, arduamente, para lhe vestir o casaco, fez uma espécie de pirueta e caiu, desamparada no meio do chão.

A cabeçada que deu na pedra do hall de entrada doeu mais aos papás do que à própria da filha que, ainda assim, berrou como gente grande, quanto mais não seja, pelo susto que apanhou.

Festarola

Mais um fim-de-semana de descanso, já que, uma vez que as coisas continuam atrasadas em relação à data da escritura da nova casota, os papás decidiram não fazer nada em relação às mudanças.

Este descanso só foi, com todo o prazer, interrompido para irmos à festa de anos da filha mais nova do meu padrinho. E que festa…

Além dos adultos do costume, era só criançada a correr e a berrar dum lado para o outro, muito ocupados com jogos e mais jogos que foram, cuidadosamente, preparados pelos mais velhos.

Quanto a mim, ainda muito pequenina para participar nas andanças de crianças com onze anos, deliciei-me nos braços da tia que tem o mesmo nome que eu e do respectivo namorado.

Foram eles que, cheios de paciência e como quem vai treinando para o futuro, me deram o jantar (sopa, strogonof e uma tarte cheese cake que estava uma maravilha) e brincaram mais tempo comigo, ainda que, no entretanto, lá tenha tido que fazer as honras da casa e levar com uma data de beijos, alguns cheios de baba, enquanto ia passando de colo em colo.

Uma coisa que já deu para perceber é que começa a haver uma certa afinidade entre mim e a tia Joana, o que deixa os papás tranquilos, por um lado, e apreensivos, por outro, já que, com os meus dotes de dançarina (que ficaram muito bem patentes durante este fim-de-semana), os papás já me estão a ver a acompanhar a tia nas suas incursões nocturnas pelas discotecas da moda.

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11 maio 2007

Animais

É um animal engraçado que tem o nome dum estado de graça em que, frequentemente, nos encontramos.

Mais informações sobre a Preguiça no blog do meu papá.

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Alma gémea

Há situações, no dia-a-dia, que nos fazem pensar em coincidências e no que é, verdadeiramente, ter uma alma gémea.

Estava eu, tranquilamente, a escrever uma mensagem para a minha querida mulher quando, de repente, o telemóvel desatou a apitar…

Era uma mensagem da minha alma gémea, claro está, e com a particularidade do texto ser exactamente igual ao que eu estava a escrever.

São estes os pequenos pormenores que nos dão uma grande dose de felicidade diária.

São estes os pequenos pormenores que nos fazem pensar como é bom saber que, em todos os momentos do dia, há alguém que nos ama e que está, constantemente, a pensar em nós.

As leituras da Joaninha

Na sala, dentro de dois cestos de verga colocados por baixo da mesa de apoio, estão uma série de revistas que, pela antiguidade ou pela temática abordada, já não interessam nem ao Menino Jesus.

Revistas de moda e revistas de decoração, revistas de bebés, de carros, de culinária e revistas de informação, séria ou cor de rosa…

Enfim… Revistas para todos os gostos que, muitas vezes, hesito em deitar fora, não vá a minha querida mulher dar-me um raspanete porque a revista tinha lá um artigo interessante sobre a arte de gatinhar das pequenas crias ou sobre o tempo de cozedura dos ingredientes do cozido à portuguesa.

Esta introdução serve para vos dizer que encontrei uma maneira simpática de me ver livre de tanto papel colorido.

Todos os dias, ao chegar a casa ao fim da tarde, sabe bem descomprimir do stress diário e ficar uns minutos a conversar, a três, sobre o dia no infantário, nos respectivos empregos e sobre as pequenas novidades do dia-a-dia.

Essa conversa a três dura, obviamente, cerca de um minuto (se tanto), até a Joaninha se desinteressar e virar-se para os seus afazeres domésticos, vulgo, desarrumar a tal mesa de apoio, mexer nos dvd’s, ligar a aparelhagem ou deixar marcas de dedadas no ecrã da televisão.

Ou seja, um verdadeiro desassossego, já que a conversa descamba em frases típicas como” não mexe aí”, “dá cá ao pai”, “dá cá à mãe”, “cuidado com o canto da mesa” ou, já numa fase adiantada de desespero, “porra, vê lá se estás quieta!”

Ora, como a pequena criatura parece cultivar uma certa apetência pela leitura, nada melhor do que passar-lhe uma das tais revistas para as suas delicadas mãos, juntando, desta forma, o útil ao agradável…

Os papás conseguem uns minutos de sossego e conversar sem sobressaltos, enquanto a pequena criatura fica, deliciada e muito compenetrada na sua missão, a folhear a revista (leia-se ir rasgando, folha a folha, a dita cuja) que acaba transformada em pequenos pedaços de papel prontinhos para irem para o lixo.

Óculos

Como começo a barafustar cada vez que levo com sol nos meus olhinhos, a mamã decidiu comprar-me uns óculos de sol da Chicco, todos lindos e modernaços.

Faltam duas coisas… Uma foto amostra dos óculos para pôr aqui no nosso espaço, e que eu me comece a habituar a ter aquele artefacto, ainda estranho, na ponta do meu narizinho.

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10 maio 2007

Resposta ao post “Birras e mais birras”

Claro que percebemos o porquê da tua birra, filhinha, mas, como deves entender, a questão não passa por sermos chatos nem por querermos dar cabo da tua cabecinha, da mesma forma que tu dás cabo da nossa…

A questão passa pelo teu crescimento e por não estar correcto ires para a caminha sem comeres qualquer coisa substancial, já que, afinal de contas, umas quantas tostas não chegam para aguentares toda a noite a dormir.

Por isso, vê lá se acalmas um bocadinho essa tua irrequietude e compreendes que, quando já não te podemos ver a berrar e só nos apetece enfiar-te a comida pelos ouvidos dentro, estamos a pensar em ti e é para o teu bem, pelo simples facto de que te adoramos!

Birras e mais birras

Por baixo do título, por sinal muito adequado, que os papás resolveram dar a este nosso espaço familiar, está uma frase muito simples mas com um profundo sentido.

Ontem deu-me uma paranóia vespertina e deixei os papás com os nervos à flor da pele…

Chorei que me fartei, à laia de pura birra, cada vez que os papás se afastavam mais de 4 passos…

Chorei, que nem uma louca, durante e após o meu banhinho, de tal forma que até parecia que me faltava o ar…

Chorei e esperneei durante o jantar e fiz uma fita desgraçada para comer a sopa… Aliás, nem o pudim escapou à festa e olhem que gosto muito de pudim.

Cruzei os braços, apoiei a cabeça e adormeci, ferrada, na minha cadeirinha de refeições…

Perceberam o porquê da minha birra, papás chatos?

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Amizades blogosféricas

Aos papás do João Pedro, um amiguinho que ainda está a crescer dentro da barriga da mamã, os nossos agradecimentos pelo link feito a este espaço de traquinice.

09 maio 2007

Gostamos de cuscar

- As tangas do Ricardo, no Aves Raras
- Aos mais sensíveis…, no Costinhas e Não Só…

Estratégias blogosféricas

Desde o início deste nosso espaço familiar que optámos por não colocar fotos, nossas ou da Joaninha, por questões de privacidade e, porque não, de algum receio em expor a nossa filha.

Quem segue o Traquina e Irrequieta apercebeu-se, com certeza, que o nome da nossa cria só recentemente foi divulgado, já que não valia a pena estarmos com grandes artifícios após alguns posts, neste espaço e no meu próprio blog, onde se tornava mais do que evidente que a Joana se chama Joana.

Quem segue o Traquina e Irrequieta também já se apercebeu que a identidade dos papás começa, aos poucos, a ser revelada, nomeadamente ao comentar em certos blogs que, por uma ou outra razão, nos merecem mais respeito e confiança.

Toda esta lenga-lenga para vos dizer que, após uma batalha intensa em que voaram alguidares e almofadas, os papás decidiram começar a publicar fotos da pequena criatura, se bem que desfocadas nos pontos que nos parecem chave, de modo a melhor documentar o crescimento veloz da Joaninha.

Lembram-se, com certeza, do post recente em que comentávamos as posições alucinadas da cria a dormir e, especialmente, aquela em que a fomos encontrar com o pé no ar.

Assim sendo, e para comemorar este passo importante na vida do Traquina e Irrequieta, aqui fica a foto comprovativa do feito da cria.

07 maio 2007

13 meses

Um ano e um mês…

A nossa Joaninha continua a crescer, feliz, saudável e sempre a surpreender os papás, orgulhosos e babados.

Parabéns, filhinha, pelos teus treze meses!

Agitação nocturna

Serão os sonhos, o temperamento irrequieto ou a pequena criatura aproveita quando estamos a dormir para levar a cabo alguma “rave” com a bonecada que está aos pés da cama?

Já estamos habituados a dar com a cria a dormir em posições que não lembram a ninguém mas, desta vez, a coisa foi mais longe…

Atravessada na cama de grades, completamente destapada, com uma perna no ar e o pé apoiado na parte de cima da cama.

Sempre atrasados

Parabéns ao meu querido amigo Henrique B.S. que fez ontem um ano e um mês!

Assin. - A Cria

Desaparecida - Missing

Já lá vão mais de 80 horas desde que a pequena Madeleine McCann desapareceu do apartamento onde dormia.

Como pai, não tento, sequer, imaginar o sofrimento e a angústia do casal McCann face ao desconhecimento do paradeiro da filha mais velha e face às incertezas que, certamente, os têm assolado nestes últimos dias.


Como pai, não consigo entender como é que um casal que, pelos vistos, de parvos não devem ter nada (note-se que estamos a falar de pessoas com um grau de formação superior), deixa três filhos de tenra idade a dormirem sozinhos, enquanto vão jantar fora.

Chama-se a isto NEGLIGÊNCIA.

It has been over 80 hours since little Madeleine McCann disappeared from the apartment where she was sleeping.

As a father, I can’t even dare to imagine the suffering and the anguish of the McCann couple facing the unfamiliarity of the whereabouts of their oldest daughter and facing the uncertainties that, for sure, have popped up in their minds during these last days.


As a father, I do not understand how a couple, that, as far as we can imagine, are no dulls at all (bear in mind that we’re talking about two people with a higher degree of formation), leaves three children of tender ages sleeping, completely alone, while they go out for dinner.

This is called RECKLESSNESS.

Nota – Também publicado no Sempre a Produzir

Dia da Mãe

A mamã diz que é um dia igual aos outros e eu acho que todos os dias são dias da mãe, do pai e nosso, como família.

Mas, por alguma razão se dedica um dia, dito especial, às mães e, claro está, este dia teve, para mim, um significado distinto, por saber que tenho ao meu lado quem vai sempre olhar por mim e dar-me muito mimo, carinho e amor.

Foi um dia muito bem passado, com um excelente almoço para os papás, num daqueles restaurantes de mariscada na Ericeira, e um excelente passeio na praia, que aproveitei da melhor forma para praticar algumas das minhas traquinices como, por exemplo, a arte de bem atirar com areia ao companheiro do lado.

Verdade seja dita, adorei voltar a sentir aquela sensação tão boa e peculiar que é ter os meus pezinhos embrenhados na areia, o barulho do mar e as ondas a rebentarem, ali mesmo à minha frente.

Depois do passeio, foi altura de voltar ao aconchego da casinha, tomar um grande banho, de modo a ver-me livre de todos os grãos de areia que se foram metendo por dentro da minha fralda, e voltar a sair, desta feita para ir jantar a casa dos avós.

Depois do repasto, e de muita conversa, voltámos a casa e, após um dia intenso, adormeci ferrada depois, claro está, de dar uns miminhos especiais à mamã, de lhe dar a prenda que fiz para ela e de lhe dizer que a adoro.

É isso mesmo, mamã…

ADORO-TE e és a melhor mamã do mundo!

Assin. - A Cria

04 maio 2007

Cultura geral ou estupidez anacrónica?

Se não pensarmos muito no assunto, até dá vontade de rir…

Por outro lado, de acordo com o mail que recebi, parece que as afirmações, totalmente imbecis e que transcrevo mais abaixo, foram retiradas de diversas provas globais que se realizaram num passado recente e, se for esse o caso, então dá vontade de chorar, pelo grau de estupidez inculta da populaça estudantil cá do burgo.

Ainda que seja muito cedo, atendendo às tenras idades da maioria das pequenas crias a quem dedicamos os chamados “baby-blogs”, espero que nada disto seja contagiante e que os nossos filhos estejam à altura de responder, ao menos e mesmo que a resposta esteja errada, com alguma inteligência, de modo a que não passem por anormais.

De provas de BIOLOGIA

- A respiração anaeróbia é a respiração sem ar que não deve passar de três minutos.
- As plantas distinguem-se dos animais por só respirarem à noite.
- Os crustáceos fora de água respiram como podem.
- Carácter sexual secundário são as modificações morfológicas sofridas por um indivíduo após manter relações sexuais.
- A insónia consiste em dormir ao contrário.
- Quando um animal irracional não tem água para beber, só sobrevive se for empalhado.
- O coração é o único órgão que não deixa de funcionar 24 horas por dia.
- Os ruminantes distinguem-se dos outros animais porque o que comem, comem duas vezes.
- As aves têm na boca um dente chamado bico.
- O Sol dá-nos luz, calor e turistas.
- A principal função da raiz é enterrar-se.
De provas de HISTÓRIA

- O objectivo de uma Sociedade Anónima é ter muitas fábricas desconhecidas.
- Na Grécia a democracia funcionava muito bem porque os que não estavam de acordo envenenavam-se.
- As múmias tinham um profundo conhecimento de anatomia.
- A arquitectura gótica notabilizou-se por fazer edifícios verticais.
- Os Egípcios antigos desenvolveram a arte funerária para que os mortos pudessem viver melhor.
De provas diversas

- O petróleo apareceu há muitos séculos, numa época em que os peixes afogavam-se dentro de água.
- O problema fundamental do terceiro mundo é a superabundância de necessidades.
- Terramoto é um pequeno movimento de terras não cultivadas.
- Lavoisier foi guilhotinado por ter inventado o oxigénio.
Nota - Também publicado no Sempre a Produzir

Esta manhã...

- O papá adormeceu e tivemos que fazer tudo à pressa
- Fiz uma birra e, ao pequeno-almoço, não bebi o leite todo
- A mamã, ao tirar-me do carro, fechou a porta, com toda a força, e esqueceu-se que ainda lá tinha um dedo
- Os papás estão algo desanimados porque a mamã ainda vai ter que ir a uma consulta médica, por causa do seguro de vida para o financiamento da casota nova, que vai atrasar o processo em, pelo menos, mais uma semana
- Ficámos a saber que, ontem, assaltaram o carro da mamã duma coleguinha minha mesmo à porta do infantário

Eu, como sempre, estou contente, animada, traquina e muito bem disposta, alheia às coisas menos boas que se vão passando no mundo dos adultos.

Assin. - A Cria

03 maio 2007

Animais

O papá publicou, no blog dele, mais novidades sobre animais.

Desta vez é um animal simpático de quem, nós crianças, tanto gostamos...

Assin. - A Cria

02 maio 2007

Traquinice fraldenta

Estando eu, pacatamente, a fazer a barba, eis, senão quando, a minha querida mulher entra pela casa de banho dentro, a rir às gargalhadas.

A cria já fez merda”, pensei eu, enquanto me dirigi, apressadamente, ao quarto da Joaninha, para me deparar com o bonito espectáculo da pequena criatura sentada na cama, no meio de 10 ou 15 fraldas habilmente retiradas do pacote que tem aos pés da mesma, enquanto, com um sorriso, tão lindo como malandreco, agitava mais duas fraldas em cada uma das mãos.

Ponto número um, vamos ter que mudar o pacote de sítio…

Ponto número dois, a cria deu-me mais uma lição e, nestas coisas de higiene íntima, traquina prevenida vale por muitas…

As festas do dia do trabalhador

Claro está que a família se fartou de trabalhar e, logo na véspera do feriado, fomos jantar a casa da minha madrinha, já que, assim, podíamos ficar até um pouco mais tarde e pôr a conversa em dia.

Ao princípio, e porque já não os via há algum tempo, estava um bocadinho acanhada mas, depois do Francisco ter começado a brincar comigo, fiquei mais à vontade e lá comecei com as minhas traquinices exploratórias.

Pena é que o “priminho” mais novo, o João, que pouco mais velho é do que eu, não me quisesse acompanhar… Aliás, não sei porque carga de água, até parecia que andava a fugir de mim quando eu ia a gatinhar, a todo o vapor, atrás dele.

Enquanto as mamãs nos deram de jantar, os papás foram buscar uns frangos, muito apetitosos e que o tio L. carinhosamente apelida de nitroforanos, e, depois, foi a vez dos mais velhos também paparem.

A esta altura, vi-me sozinha, uma vez que o Francisco adormeceu com a cabeça em cima do prato e o João foi para a caminha logo depois de ter comido.

Conclusão, entre bonecada espalhada no chão para me distrair e uns bocadinhos de frango que ia recolhendo dos papás e dos tios, lá fiquei muito entretida até a conversa não me interessar mais e até me ter dado uma soneira tal que adormeci, ferrada, no sofá.

No dia seguinte, o tal feriado, acordei fresquinha que nem uma alface às sete da manhã, para desespero dos papás que queriam dormir mais um bocadinho, mas, como sou boazinha, tomei o meu pequeno almoço e voltei a dormitar um bom bocado.

Depois de almoçar uns belos “canelonis” com espinafres e queijo, que dividi, de bom grado, com os meus papás, fomos, outra vez, ter com a madrinha e fomos à festa dos cinco anos do Bernardo M.

Aí a coisa piava mais fino, porque era muita gente a andar dum lado para o outro e, sem o espaço aberto do jardim porque estava a chover, eu estava com um bocado de medo que alguém me pisasse as minhas frágeis mãozinhas.

Ou seja, vi-me limitada nas minhas traquinices… Ainda assim, diverti-me muito, sempre curiosa, a andar dum lado para o outro e a falar com quem me aparecia pela frente, excepção feita, claro está, ao “primo” João que continuou a ignorar-me por completo.

Hás-de cá vir e vais ver como é…

Como nós, mulheres, somos tramadas nestas coisas, o Joãozinho não perde pela demora e, traquina como sou, já estou com um sorrisinho malicioso só de pensar que um dia destes ele vai querer brincar comigo e ainda lhe vou pagar na mesma moeda.

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