31 maio 2008

Intervalo

Comecei a ficar preocupada com a falta de pachorra dos Papás para actualizar este nosso espaço familiar e cheguei ao ponto de pensar que a crise tinha chegado a Traquina e Irrequieta.

Afinal, não foi nada disso.

O nosso blog esteve em repouso profundo devido a mais uma maleita que atacou o Papá, entretanto devidamente recuperado, ou em vias de.

A Cria

24 maio 2008

A sina do pai

Não sou, nem nunca fui, de acreditar nestas coisas das sinas, e seus semelhantes, e sempre tentei viver o dia-a-dia de um modo honesto e despreocupado, ainda que pensando, como é natural, no futuro próximo.

No entanto, esta coisa da peixinha grávida tem vindo a matraquear-me a cabeça…

A bicha já está na maternidade há dois dias, pronta a parir, penso eu, baseando-me nas indicações que me têm dado sobre a visualização do ventre dilatado.

Acordo e vou ver se há novidades… Deito-me sem novidades… Acordo a meio da noite e lá vou eu ver se o fundo da maternidade já está repleta de pequenas novas criaturas…

Toda esta ansiedade traz-me à memória os dias que a minha querida mulher passou na maternidade antes do nascimento da Joana, numa trabalheira de parto que durou muito mais do que é normal.

Começo a pensar que é sina.

O Papá

21 maio 2008

Vem aí a cegonha

Não, não… Nada disso, pelo menos que me tenha sido comunicado.

Ontem, quando fomos, a mamã e eu, buscar o papá à estação dos comboios, fomos a uma loja de peixinhos e o papá saiu de lá com um aquário muito pequenino.

Nem liguei, mas, confesso, fiquei intrigada quando vi o papá a pôr aquele aquário pequenino dentro do aquário grande e meter lá dentro um dos meus peixinhos.

Será que o bicharoco se portou mal e o papá o pôs de castigo numa sala à parte?

Também não… Depois é que os papás me explicaram que é uma peixinha, que vai ter muitas crias, e que o aquário pequenino é uma maternidade para os peixinhos.

Agora resta esperar pelo feliz acontecimento, ainda que sem qualquer tipo de previsão porque é a primeira vez que tal acontece e os papás não sabem como funcionam os peixinhos nestas andanças, a não ser que a peixinha está completamente barriguda.

A Cria

18 maio 2008

Os papás não estão bem

Às vezes, não percebo o que passa pela cabeça dos papás e hoje foi, precisamente, isso que aconteceu.

Devem estar tontinhos porque, em vez de ficarem a descansar e a fazer-me companhia a ver o Ruca e o Noddy, estiveram, toda a tarde, a arrumar a roupa de Inverno e a substituir a roupa de Inverno pela roupa de Verão…

Então não repararam que lá fora estava a chover e que este Verão tarda em aparecer?

A Cria

17 maio 2008

A sesta do papá

Depois do almoço, e antes de sairmos para um pequeno passeio, deu uma breca ao papá e lá foi ele deitar-se, uns minutos, em cima da cama.

Fiquei com a sensação que o papá não conseguia dormir, talvez por falta de qualquer coisa, e decidi ajudá-lo…

Fui buscar o meu boneco Ruca e aninhei-o ao lado do papá; Fui buscar uma das minhas fraldinhas e dei-a ao papá; Por último, obriguei o papá a abrir a boca e espetei-lhe com uma das minhas chuchas.

Faz ó-ó, papá!

A Cria

15 maio 2008

O Português é uma língua traiçoeira

É verdade, sim senhor, e mais verdade é quando falado por uma cria de dois anos, que quer dizer tudo, e mais alguma coisa, muitas das vezes com a chucha enfiada na boca.

Ontem, ao fim da tarde, a pequena traquina sentou-se em frente à televisão, para ver os programas habituais, com um ar muito contente, chamou-me e disse:

Papá, papá… Nana queca tão

Porra, filhinha”, pensei eu, “Com essa tenra idade e já a ver essas coisas?

Engano o meu… A Joana estava, tão simplesmente, a dizer que a Nana e a boneca estão a ver televisão.

O Papá

Pés sedosos

Comecei a ficar com a pele dos pés muito seca e a mamã decidiu aplicar Nívea nos meus pezinhos.

Além de ficar muito relaxada com as massagens que a mamã me tem feito nos meus pezinhos, e destes ficarem bestialmente sedosos, aprendi mais uma palavra… “Cremo” (Creme).

A Cria

14 maio 2008

Mais um tombo

E, desta vez, não me magoei por acaso…

Estava a comer, sentada à mesa com os papás, e decidi que estava na hora de começar a chagar-lhes o juízo.

Para tal, em vez de continuar sentada, pus-me de joelhos e, depois, em pé na cadeira, apesar das chamadas de atenção dos papás que se fartaram de me avisar que ainda ia cair e fazer dói-dói.

E, claro está, caí!

Não percebi bem o que aconteceu, mas a cadeira começou a resvalar, foi-se afastando da mesa e, às duas por três, baldou, comigo, em cima dela, a fazer uma sessão de equilibrismo, agarrada ao prato e à colher, que acabaram no chão, num espalhafato só comparável ao que aconteceu quando espalhei a comida dos “xinhos” no chão.

Obviamente, apesar de eu ter ficado, estarrecida com o susto, a chorar que nem uma louca, e sem me mexer, tipo estátua, a descompostura continuou e tive que me render à evidência…

Os papás bem que me avisaram e com toda a razão.

A Cria

13 maio 2008

Nesta casinha ninguém passa fome!

Ontem fiquei muito preocupada com os meus peixinhos, porque parecia que andavam a nadar muito devagar.

Vai daí, pensei que os bichos deviam estar com fome e chamei a mamã, que, como estava, pacatamente, nos seus afazeres informáticos, ou não ouviu ou, simplesmente, ignorou.

Decidi, então, deitar mãos à obra, fui buscar o saquinho da pápa dos “xinhos” e toca de atirar com os flocos da pápa contra o vidro do aquário, pensando eu, na minha ignorância, que os flocos passavam para o outro lado ou coisa do género.

Nada disso aconteceu, obviamente, e enchi o chão de flocos, com um cheiro irritante a peixe podre, logo na pior altura, já que a mamã apareceu a chamar-me para irmos buscar o papá à estação dos comboios.

Ao berro da mamã, seguiu-se uma palmada…

Ao olhar desesperado e surpreendido do papá, quando chegou a casinha e porque a mamã não lhe disse nada antes, seguiu-se uma conversa séria, olhos nos olhos, e mais uma palmada, ou melhor, uma palmadona, porque o tamanho da mão do papá, quando comparada com a minha mãozinha, dá origem a um açoite mais forte e sonoro.

Depois, o papá obrigou-me a andar de rabo para o ar, a apanhar os flocos de pápa dos “xinhos” e a mete-los numa caixinha, para ele, depois, poder aspirar toda aquela porcaria que eu fiz.

E depois de tudo isto, fui dar umas beijocas aos papás, à laia de pedir desculpas e dizer-lhes que mereci o raspanete e as palmadas.

A Cria

Obrigada

Traquina - “Mamã, mamã! Fálda da Nana!

Mãe - “Está aqui, filhinha.”

Traquina - “Gáda.”

Ninguém passa fome, pois…

… e resta saber se, por acaso, não engoliste meia dúzia daqueles flocos, a pensar que era Nestum ou coisa que o valha.

Maluca do caraças!

O Papá

11 maio 2008

Rescaldo do Dia da Mãe

Há uma semana atrás, no Dia da Mãe, ofereci-lhe duas lindas prendas.

A primeira foi um quadro, tipo memo, para a mamã anotar as suas coisas e fui eu que o fiz, na escolinha, com a preciosa ajuda das minhas professoras.

A outra prenda, totalmente surpresa, foi desfrutada hoje pela mamã e foi uma massagem de uma hora enrolada em, imaginem, chocolate!

Foi uma prenda deliciosa, que o papá e eu demos a alguém tão especial como a mamã.

Diz ela que adorou a experiência e que foi muito relaxante e revigorante.

Digo eu que a mamã ficou com um cheirinho a chocolate branco, perceptível a milhas de distância, que ainda se notava quando, já à noitinha, adormeci ao colo dela.

A Cria

A nossa cozinha

O título do post diz tudo.

A cozinha deixou de ser um lugar privilegiado dos papás para passar a ser mais um lugar definitivamente conquistado pela filhinha.

Já há algum tempo que a pequena cria vai direitinha às bolachas, e sabe qual das variedades é que quer, e ao pão, e diz se quer com manteiga ou queijo.

Até hoje, outros víveres eram de mais difícil acesso por estarem dentro do frigorífico, trancado a “sete chaves” com um daqueles sistemas, simples mas funcionais, que impedem as pequenas criaturas de abrirem portas ou gavetas.

Hoje, depois do jantar, ficámos banzados quando a Joana nos apareceu à frente, a rir-se que nem uma perdida, com um iogurte na mão, já aberto, e nos chamou à cozinha para nos elucidar sobre a façanha…

Porta do frigorífico aberta, três iogurtes no chão (sim, porque a menina tinha que escolher qual o “gutu” que queria) e duas embalagens de gelatina muito bem arrumadas ao lado do pacote de sumo.

Vai, sem dúvida, começar mais uma guerra…

Passeio a dois

Como hoje, que me lembre, nunca o tínhamos feito, assim tão longo e demorado.

Enquanto a mamã estava, relaxadamente, envolta em chocolate, fui passear com o papá no pontão do Estoril, nos jardins do Casino e ainda ficámos a ver os comboios a passar.

Foi um passeio muito divertido e interessante, já que o papá deixou-me andar à minha vontade, ainda que me “prendesse” naquelas ocasiões em que me excedia e me aproximava de alguma situação mais perigosa, de modo a que eu pudesse andar atrás de folhas que esvoaçavam à minha frente, com a ventania que se fazia sentir, correr atrás dos “cãos”, sempre que os donos diziam que não eram maus, chapinhar numa pocinha, espalhar-me, ao comprido, por duas vezes e ver uma série de montras.

Só não percebi o ar estupefacto do papá quando fiquei a olhar para uma montra muito engraçada que tinha umas bonecas, maiores que eu, vestidas com uma roupa banal e onde dizia que uma blusa custava 600 euros e um casaquinho qualquer coisa como 750 euros…

A Cria

09 maio 2008

Strumpfs XIX


Sempre com a palete suja com um emaranhado de cores, o Strumpf Pintor passa a vida à procura do melhor tema para aplicar a uma tela.

Além da palete, tem a roupa sempre pintalgada de manchas coloridas e aparece, por vezes, com pincéis encaixados na orelha.

Informação escolar

As observações diárias, que constam no caderno da filhinha, ontem assumiram uma importância relevante ao solicitar aos papás que deixem de vestir o, tão típico, “body” à Joana, uma vez que a pequena cria já vai à sanita e semelhante peça de roupa só complica a operação.

Novidade importante, sem dúvida, não só pelo que representa mas, também, porque significa um ganho de dois a três preciosos minutos, dependendo do estado de animo da filhinha, durante a tarefa, tantas vezes árdua, de vesti-la, logo pela manhã.

08 maio 2008

Suspiro

Ontem, fruto duma certa dor de cabeça e algum cansaço, a mamã recolheu à cama, depois de comer qualquer coisa ligeira, bastante cedo e a pequena cria, ainda que renitente, fez-lhe companhia.

Eu ainda fiquei a tratar das lides pós jantar, para, pouco depois, me dedicar à limpeza e manutenção do aquário e de algumas coisas que tinha para fazer no computador

Claro está que mãe e filha adormeceram enquanto o diabo esfrega um olho e, quando entrei no quarto para levar a filhinha para a cama dela, deparei com a ternurenta cena das duas a dormirem profundamente, muito agarradinhas.

A mamã nem deu por mim a entrar no quarto mas a Joana deve ter sentido qualquer coisa e soltou um enorme suspiro, como quem diz que está ali muito bem e que ter que mudar de cama é uma grande chatice.

Fiquei, eu que, nestas coisas, até costumo ser algo inflexível, a pensar 50 vezes no bom que é ter a pequena cria deitada entre nós e se a levava para a cama dela ou se também me deitava e compunha o ramalhete.

Optei pela primeira solução, especialmente porque nunca se sabe o quanto nos mexemos, quando dormimos a sono solto, e ainda arriscávamos a que a pequena criatura levasse alguma porrada inadvertida.

Optei pela primeira solução mas, confesso, fi-lo contrafeito.

O Papá

06 maio 2008

O “espanto” dos papás

Ontem dei com os papás, escondidos atrás do balcão da cozinha, a olharem para mim, sorridentes mas com um ar muito espantado.

Ao princípio não liguei mas, quando a cena se repetiu, comecei a ficar intrigada e decidi ouvir as conversas dos papás.

Afinal, a coisa era bem simples… Os papás ficaram todos babados quando me viram, literalmente, a falar com os peixinhos, à laia de amena cavaqueira, sobre comida e óó, e com duas bonecas que a minha madrinha me deu, sobre as meias, os “xapatos” e o frio nos pés.

Não percebo o espanto…

A Cria

Strumpfs XVIII


Sempre com uma flor no barrete e um espelho na mão, o Strumpf Vaidoso é o Strumpf que mais se preocupa com a aparência.

Delicado e sensível, passa o tempo a falar sobre roupa com a Strumpfina e a tratar da pele, para que esteja sempre fresca e bem cuidada.

Se, por acaso, tem o azar de partir o espelho passa a ser o mais infeliz dos Strumpfs.

04 maio 2008

Dia da Mãe


Para ti, minha mamã, muitos e muitos beijinhos, por este dia sempre especial, da tua filhinha que te adora.

A Cria

03 maio 2008

À conquista da bosta

Claro que, por vontade do pai, que gosta de chamar as coisas pelos devidos nomes, o título do post devia ser outro, porque, na verdade, é disso mesmo que se trata.

Já há algum tempo que temos vindo a encorajar a pequena cria, sem a forçar, a sentar-se no “redutor” que lhe comprámos para a sanita para fazer as suas necessidades, ainda que sem sucesso e, pior do que isso, notando, sempre, algum receio, por parte da Joana, em utilizar semelhante assento.

Hoje, sabe Deus por que carga de água ou, talvez, por algum sonho que teve, quando pegámos na filha para a tirar da cama, a primeira coisa que fez foi apontar para um penico, que está numa prateleira no armário do quarto, e, cheia de convicção, gritar pelo “ico”.

Nem pensámos duas vezes… Vai de pôr o penico no chão, tirar-lhe a fralda e foi ver a pequena cria a correr para se sentar no penico e fazer uma pequena quantidade de bosta, numa de amostra.

E, se não pensámos duas vezes em relação ao penico, muito menos pensámos em relação ao “redutor”, que aplicámos, imediatamente, na sanita para, mais uma vez, vermos a filhinha, toda contente e entusiasmada, a sentar-se para fazer, desta feita, uma pequena quantidade de chichi.

É assim, a vida das pequenas crias. De repente, vindo do nada, dá-lhes na telha e decidem mostrar aos adultos como sabem fazer as coisas e conquistar os pequenos detalhes da vida quotidiana.

Os Papás

Nota – Também publicado no Sempre a Produzir

Parabéns


A minha tia Kini faz, hoje, doze anos!

Para ela, e para papás, um beijinho muito grande de PARABÉNS!

A Cria

02 maio 2008

Catrapum

Esta coisa de querer fazer mais do me é devido tem os seus contras e, hoje de manhã, lá ia eu, cheia de pressa, com a “chaba” para abrir a “pota popó”, quando não reparei no passeio, tropecei e pumba! Trambolhão!

Nada de especial, porque levantei-me logo de seguida, limpei as mãos às calças do papá (eheheheh!) e continuei a minha tarefa.

Ou melhor, tentei continuar a minha tarefa mas fui, momentaneamente, impedida pela mamã que, para além da aflição de me ver cair, levou as mãos à cabeça quando viu que os joelhos das minhas lindas calças brancas, acabadinhas de lavar, ficaram mais pretos que breu.

A Cria

Notas soltas do feriado

- A pequena criatura tem que começar a ver por onde anda, porque tem meia dúzia de nódoas negras nas pernas, sinal que, de vez em quando, apercebe-se que os obstáculos já lá estão e não saem da frente, só porque sua excelência se aproxima.

- A mamã teve a belíssima ideia de fazer um bolo de chocolate, receita deliciosa da Ana Luísa, e o acepipe durou pouco mais que 12 horas.
Depois vêm as bocas sobre a barriguinha do papá… Pois…

- Doem-me os joelhos e não tem nada a ver com a idade, nem com o tempo.
Simplesmente andei a fazer de cavalinho, pela casa fora, com a Joaninha sentada nas minhas costas.

- Ainda estão a modos que escondidos, dentro do computador, mas já cá temos mais três dvds do Noddy e dois do Ruca... E peço o favor de não fazerem comentários a este ponto…

O Papá

01 maio 2008

Os meus peixinhos

A pedido de várias famílias, e a meu próprio pedido, obriguei o papá a filmar os meus peixinhos para poder partilhar com vocês.

Resta-me dizer que, mea culpa, os solavancos que se notam, durante a filmagem, são provocados por mim, que queria a todo o custo agarrar na câmara e ver os peixinhos na “tão” pequenina.

A Cria