30 junho 2008

O fim anunciado da maleita

Depois dum fim-de-semana relativamente calmo e sem febre, pelo menos que os papás tenham dado conta, parece que o antibiótico está a cumprir com o seu dever e a minha maleita está a ir embora.

Hoje ainda estou em casinha e, lá mais para o fim da tarde, a mamã vai decidir o que fazer amanhã, se vou à escolinha ou se ainda fico mais um dia de repouso, para recuperar plenamente, já que, ainda que sem febre, continuo com pouco apetite e um bocado murchinha, talvez devido aos medicamentos.

A Cria

27 junho 2008

Mais novidades da maleita recente

Ontem à tarde, a mamã entrou em estado de desespero, quando se apercebeu que eu estava com 40 graus de febre, e decidiu levar-me ao hospital.

Telefonemas para o papá, que estava pacatamente no emprego, combinações para nos encontrarmos com ele e toca a andar, rumo à Estefânia.

Poucos metros percorridos, já com os quatro piscas ligados, porque a mamã ia com pressa, parou um carro ao nosso lado, num entroncamento, cujos ocupantes se identificaram como sendo polícias, à paisana e numa carripana descaracterizada, e que perguntaram à mamã se estava tudo bem.

Quando a mamã lhes disse que ia comigo para o hospital, eles, simpaticamente, disseram para a mamã os seguir, puseram um pirilampo azul no tejadilho do popó, ligaram o ti-nó-ni e arrancaram, feitos loucos a abrir caminho, com a mamã, feita louca mas toda contente da vida, atrás deles.

Conclusões: levámos pouco mais de doze minutos desde Mem Martins até ao Hospital da Estefânia e ainda há gente prestável.

Já no hospital, fui presente a um simpático enfermeiro que tratou, desde logo, de me fazer baixar a febre antes de ser atendida pelo médico.

Quanto ao médico, também impecável, viu-me da cabeça aos pés, andou a apalpar-me a barriguinha, auscultou-me e mandou-me ir tirar uma fotografia à caixa torácica.

O veredicto final foi vírus da gripalhada ou simples constipação, já que a fotografia não apresentou nada de especial, excepto umas ranhocas a nadar lá no meio dos meus pulmões.

Mais um xarope, antibiótico, para juntar ao Brufene e aos supositórios Ben-U-Ron, e ficar em casinha a repousar durante mais uns dias.

Já hoje, pela manhã, acordei, outra vez, com alguma febre e os papás já nem se deram ao trabalho de me chatear com o diabólico termómetro.

Fomos a Lisboa, para uma consulta com o meu pediatra que confirmou o veredicto do médico do hospital e lá voltei para o fresquinho da casinha com a mamã.

26 junho 2008

Encontro agendado

É já no próximo dia seis de Julho, no Parque dos Índios, um dos parques inseridos na zona de Monsanto, e parece que já há bastantes confirmações.

A curiosidade em conhecer, ao vivo, as(os) intervenientes de alguns espaços familiares que, habitualmente, visitamos, é grande.

O endereço de EMail, para inscrições ou informações, é o encontrolx@hotmail.com

A Cria

Novidades da maleita

Continuo de baixa, juntamente com a mamã que tem andado, numa verdadeira roda-viva, mais do que atarefada a controlar as minhas febres, a minha falta de apetite e as minhas inúmeras birras.

Não tem, confesso, sido nada fácil porque as febres altas têm dado comigo em doida.

Os papás dizem que estou com olhinhos de carneirinha mal morta, mas lá se têm aguentado sem me levarem ao hospital, apesar de já terem ameaçado por duas vezes.

Uma delas, aliás, já estávamos dentro do carro quando o papá recebeu um telefonema que os levou a mudar de ideias e meterem-me dentro de água quase fria para baixar a minha temperatura, enquanto me ia entretendo com uma data de bonecada dentro da banheira.

Hoje é o terceiro dia e os papás vão ver como é que esta coisa da variação repentina da temperatura se porta.

Caso continue, já sei que amanhã há visita ao pediatra…

A Cria

24 junho 2008

Irrequietudes vespertinas

Por volta das duas e meia, os papás foram buscar-me ao colégio, já que receberam um telefonema a dizer que eu estava com trinta e oito e meio de febre.

Coisa que até pode ser banal, de acordo com o pediatra, e uma vez que, a esta altura do ano, parece que aparecem sempre uns surtos de maleitas menores, mas que pode ter outros contornos, de acordo com a porta-voz da escolinha, uma vez que houve um caso de pneumonia na minha sala.

Aliás, a sugestão da directora da escola foi no sentido de que os papás me levassem directamente para o hospital para ver o que se passa, sugestão, prontamente, contrariada pelo papá que, entretanto, voltara a falar com o meu pediatra.

Assim sendo, estou em casinha, com febre, sim, mas bem-disposta e a comer umas bolachinhas do Ruca e um caneco de leitinho, o que prova que continuo com apetite e que é bom sinal, segundo os papás.

Já percebi que o plano dos papás é controlar as subidas e descidas da febre e, se for caso disso, levar-me, então sim, ao hospital, numa de ver se há algum risco de que seja alguma coisa mais problemática.

Vou dando notícias.

A Cria

Irrequietudes matinais

Hoje acordei com um pouco de febre e gerou-se logo uma certa confusão e indecisão nas cabeças dos papás, especialmente da mamã.

Que fazer, ou não, eis a questão…

O papá enfiou-me uma colherada de Brufene pela goela abaixo e repreendeu-me por não ter bebido um pouco de sangria, ontem ao jantar. Diz ele que, se eu tivesse bebido aquela mistela, limpava tudo e estava ali para as curvas.

A mamã ficou preocupada ao ver que eu continuava, meio sonolenta, na caminha dos papás, sem grandes vontades de me levantar.

Decidi dar uma ajuda e levantei-me para calçar as minhas sandálias, enquanto reafirmava o meu propósito de ir à escolinha. “Colass, colass”, disse eu aos papás, o que os deixou boquiabertos, a olharem um para o outro.

Pronto… Se eu queria ir para a escolinha, e a febre nem era nada por aí além, fez-se a minha vontade.

Mas antes, lavar a dentola, pois claro, e lá fui com o papá para a casa de banho, enquanto a mamã comia qualquer coisa.

Reparei que o papá, distraído e com a pressa habitual das manhãs, pôs a minha pasta de dentes nas três escovas… Eheheheh.

Claro está que não disse nada, mas deu-me uma certa vontade de rir quando vi a cara do papá, quando começou a escovar os dentes e percebeu que aquela não era a pasta dele.

A mamã foi pelo mesmo caminho e só comentou o caso quando já estávamos no elevador, a pensar que o papá tinha feito de propósito.

Que engraçado ver as caras dos papás, vítimas destas irrequietudes matinais.

A Cria

23 junho 2008

Quarenta e 1


Hoje, o Papá faz quarenta e um aninhos, qualquer coisa que ainda não consigo perceber o que é porque só sei contar, mal e porcamente, até dez.

De qualquer maneira, é uma data a assinalar, com um jantarinho a três, porque o papá diz que festarolas só quando chegar ao meio século.

Parabéns, papá! Contes muitos mais, sempre bem disposto e com muita saúde, porque tudo o resto vem por acréscimo, na companhia de quem mais te ama.

19 junho 2008

Esta semana

Depois das férias, a semana de escolinha tem estado a correr às mil maravilhas, mas estou, cada vez mais, de acordo com a mamã…

Isto de acordar muito cedo não está a dar com nada!

Entretanto, ontem levei um raspanete do papá que, ao ir buscar-me à escolinha, se cruzou com o Simão cabeludo quando este estava, precisamente, a fazer-me a corte.

As palavras do papá foram: “Com aquela gadelha, o gajo parece uma miúda, filhinha! Vê lá se sabes quando é que ele faz anos para lhe oferecermos uma tesoura ou um vale de desconto para uma ida ao barbeiro!

A Cria

Óbito aquático

Mais um bicharoco que morreu, desta feita, o Escalar, o tal que toda a gente desaconselhava, por ser considerado um mauzão.

Sem razão aparente, porque todos os outros peixinhos, incluindo os bebés, parecem estar de boa saúde.

A Cria

17 junho 2008

Hábitos estivais

Com a chegada, pelo menos aparente, do Verão, nada melhor do que chegar a casinha, tirar as sandálias e sentar-me no meu sofá insuflável a ver o Ruca, com os meus pezinhos ao léu, enquanto bebo um suminho fresco.

A Cria

15 junho 2008

Desta vez…

…, portei-me bem!

O papá estava a fritar uns rissóis de carne, distraído, e eu fartei-me de o chamar.

Papá, toma muitos! Papá, olha, toma muitos! Papá, papá! Toma, toma! Muitos!

Quando o papá, finalmente, se virou para mim, fez uma cara de pânico e mandou um berro, coisa que eu não percebi…

Afinal de contas, eu só lhe queria dar os três ovos que tinha na mão, para fazer uns ovos mexidos…

A Cria

11 junho 2008

Férias pequenas

Estamos de férias e hoje foi um dia de praia repleto de correrias, banhos, birras e muito sol.

A Cria

07 junho 2008

Uma tarde na esplanada

Depois dum almocinho ligeiro, fui com os papás até casa do avô A. e, depois, fomos dar um passeio até à praia, sem direito a areia e a banhos, porque não íamos preparados e estava um ventinho desagradável, mas com direito a uns acepipes numa esplanada.

A acompanhar uns amendoins, o avô bebeu uma imperial, coisa que, como já provei, achei que não valia a pena e pediu uma água para mim… Água, imagine-se…

Já os papás encomendaram uma caipirinha e uma caipirosca, fresquinhas e com um aspecto delicioso.

Decidi beneficiar da boa vontade do papá, e do facto de ser um despreocupado e gostar destas brincadeiras, para provar a caipirosca e… Huuuummm, que delicia!

E lá fui tirando a pequena palhinha do copo do papá e lambuzando umas gotinhas da bebida, sempre acompanhadas duns amendoins, até apanhar o papá desprevenido, enquanto falava com a mamã, e mandar cá para dentro um belo golo, quando consegui sorver da palhinha com esta ainda dentro do copo.

Erro crasso! O papá viu, acabou com a brincadeira e tive que acabar o petisco com água.

A Cria

06 junho 2008

Já o meu pediatra dizia o mesmo aos meus pais… O natural é que, a certa idade, as crianças dêem “um pulo” e, por isso, nada de preocupações com se é um pouco mais cheiinha, não estando, obviamente, a falar de crias obesas por alguma espécie de doença, que, infelizmente, existem.

A notícia que li no Jornal Global, ilustra bem que há gente que se preocupa em demasia com os quilinhos a mais das crianças mas esquece os princípios básicos do que deve ser a alimentação das pequenas e médias criaturas.

A verdade é que uma criança não deve fazer dieta, já que o exercício físico a que está sujeita diariamente, com correrias, pulos, birras e afins, leva à queima duma porrada de calorias.

A alimentação infantil deve ser diversificada, saudável e sem aquelas porcarias que, constantemente, são ingeridas, como, por exemplo, bebidas gaseificadas, vulgo Coca-Cola, que deve ser substituída, às refeições, por água ou, coisa que faz confusão a muito boa gente, leite.

O Papá

Parabéns


O blog do meu papá faz, hoje, dois anos.

A Cria

04 junho 2008

Drogas infantis

Canal Panda, Noddy, Ruca…

Umas mais leves, outras mais pesadas e com tendência a provocarem verdadeiras crises de birras de choro e desespero.

01 junho 2008

Chegou a cegonha dos peixinhos

Ontem o papá acordou-nos, a mim e à mamã, com uma expressão diferente à que é normal e quase que nos arrastou para a sala, mais concretamente para o aquário.

Vimos logo a razão da alegria do papá… Os dezoito (!) peixinhos pequeninos já tinha nascido e andavam a nadar, alegremente, no rés-do-chão da maternidade.

Vejam lá se não são tão queridos…

Nota – Se alguém quiser uns Guppies pequeninos é só dizer, nos comentários ou por Email.

A Cria


Becas

Finalmente, conheci, ao vivo e a cores, a minha primeira amiga desde que os papás decidiram inaugurar este nosso espaço familiar.

Foi ontem, Sábado, que os papás da Becas combinaram com os meus papás, de modo a proporcionarem-nos uma tarde bem passada, após aquela desconfiança inicial, normal entre crias da nossa idade, que, diga-se de passagem, durou apenas alguns minutos.

Divertimo-nos à grande e parece que ficou a promessa de repetir a brincadeira mais vezes, o que acho óptimo porque gostei imenso da minha nova amiguinha, que, espero eu, venha a ser uma amiga de futuro.

A Cria




Sempre foi alguém cujo blog fomos lendo assiduamente, desde que começámos o Traquina e Irrequieta, e que nos inspirou, à laia do velho ditado “para bom entendedor, meia palavra basta”, uma certa dose de confiança, e amizade à distância da internet, o que nos suscitou muita curiosidade em conhecer pessoalmente.

Não nos arrependemos, muito pelo contrário, e as horas passadas juntos mostraram, por pequenos detalhes revelados, que há pais que pensam duma maneira muito similar à nossa no que toca á educação das pequenas crias.

À semelhança da Nana, gostámos imenso da vossa companhia e da pequena Becas e desejamos tudo de bom para vocês.

Os Papás