30 julho 2009

Ponto da situação

Antes de mais, os meus agradecimentos a todos quantos têm manifestado preocupação pelo estado de saúde do papá e pela família em geral.

Ainda que continue sem grande paciência para escrever nos blogs, o papá está bastante melhor e a recuperar duma forte intoxicação alimentar.

Quanto a mim e à mamã, as nossas vidas vão continuando, cheias de trabalho, ainda que o meu trabalho, neste momento, seja mais aquele que é o chamado “trabalhar para o bronze”, já que tenho ido todos os dias para a praia com os meus amiguinhos da escolinha.

A Cria

17 julho 2009

Mais maleitas

O papá está a curar uma intoxicação alimentar que o levou ao hospital e tem feito com que o papá não coma nada desde domingo passado.

Percebe-se que o papá está em baixo, cansado e sem pachorra para nada, o que tem feito com que os blogs fiquem a modos que ao abandono.

As melhoras, papá.

A Cria

08 julho 2009

Importado do blog do Papá – Gripe A – II

Dizia eu que começa a ser preocupante esta coisa da Gripe A, especialmente quando vemos a maleita a aproximar-se de certos limites geográficos demasiadamente próximos da nossa zona habitacional.

Na altura, referia-me à tal escola em Benfica mas hoje levo com a notícia de dois casos em estabelecimentos de ensino de Mem Martins, precisamente onde a famelga tem o seu ninho.

Às oito e meia da noite o telemóvel toca e confesso que senti um pequeno baque quando vi que era uma chamada do colégio da pequena cria.

Nada de especial, afinal, mas a coisa assemelha-se ao que referia num dos posts anteriores com a tal história do amigo da amiga do irmão, blá, blá, blá…

Nada de especial porque não há razões para alarmismos, mas o que é certo é que a directora do infantário da nossa traquina ligou para comunicar que o irmão duma aluna frequenta um dos colégios onde foi detectado um caso da gripalhada.

Não há razões para alarme mas a porra da maleita anda muito próxima.

O Papá

Importado do blog do Papá – Gripe A – I

Esta coisa da Gripe A começa a preocupar este Vosso interlocutor, especialmente quando se verifica que, nos últimos dias, o número de casos infectados com o cabresto do vírus tem aumentado de forma assustadora, tendo em conta a pequenez deste burgo à beira mar plantado.

Começa a preocupar quando se ouve um altíssimo carola, com altíssimas responsabilidades no que toca à saúde da populaça, dizer, alto e bom som num qualquer telejornal, que o número de infectados poderá, num curto espaço de tempo, ascender a uma centena e que 25% da populaça cá do burgo poderá estar infectada lá por alturas do Outono.

Começa a preocupar quando percebo que a coisa está, efectivamente, próxima de certos limites geográficos, atendendo à notícia da RTP que dá conta do encerramento do Externato das Pedralvas, já aqui ao lado, por causa de cinco casos confirmados da porra da gripalhada.

E este mundo é muito pequeno...

Sei lá eu se a amiga do amigo da amiguinha do amiguinho que é primo do amigo da amiga da irmã da amiga da minha pequena cria não tem uma amiga que é amiga do amigo do irmão duma das crias infectadas.

O Papá

06 julho 2009

Fim de semana aeronáutico


A aeronáutica é a parte da Física que trata da navegação aérea, ou seja, na nossa linguagem, tudo o que tem a ver com maquinetas voadoras e com o Peter Pan e os meninos que voam com os pozinhos mágicos da Sininho.

Este fim-de-semana celebrou-se o quinquagésimo sétimo aniversário da Força Aérea e, como estamos muito perto da Base Aérea nº 1, aproveitámos para dar uma espreitadela.

No Sábado à tarde, depois dum almocinho ligeiro, vimos uma série de stands temáticos, porque a Força Aérea tem muitos ramos, e aproveitei para ter uma ideia do que é estar sentada aos comandos dum avião dos Asas de Portugal ou dum helicóptero Puma.

Além disso, aprendi a fazer continência, o que me permitiu “abrir uma série de portas” e ter uma certa atenção especial, já que todos os que estavam fardados, a receber e a explicar tudo às pessoas interessadas, ficavam algo deliciados por verem uma pequena cria em sentido a “bater a pala”.

Ainda tive oportunidade de ver uma série de aviões a fazerem uma acrobacias e, em especial, um avião espectacular que fazia um barulho impressionante e deitava fogo pela parte de trás.

Quanto aos papás, que também estavam muito interessados no evento, perderam a cabeça e compraram um blusão para mim, lindo de morrer.

Como os papás não levaram câmaras nem dinheiro vivo, tivemos que voltar no Domingo, para levantar o meu blusão, tirar umas fotografias e satisfazer a minha doideira que passava por ir fazer uma descida em “rappel”, numa de voar como o Peter Pan.

Fotografias sim, um diploma também, e o blusão – que estava reservado – também, mas não chegámos a tempo do “rappel”, para grande pena do papá que estava particularmente interessado em ver como é que eu ia lidar com a situação, desejosa como estava em vir por ali abaixo.

Em compensação, travei conhecimento com um robot que falou comigo e me deixou fazer muitas festinhas, depois de, claro está, eu lhe ter feito continência.

Depois de tanta emoção, a tarde de Domingo acabou com os papás a relembrarem o filme Top Gun e eu a ver os aviões a voarem na televisão.

A Cria

01 julho 2009

As razões da pequena maleita

Antes de mais, informo que estou melhor e que, apesar da minha garganta ainda estar um pouco inchada e encarnada, já não me dói e já não tenho febre, o que é bom sinal.

Tudo por causa dum dia muito preenchido, o Sábado passado, com a festa da escolinha e uma jantarada com os papás.

Na festa, depois de desempenhar o meu papel de fada madrinha numa pequena peça sobre os desejos do Pinóquio, fartei-me de cantar, berrar e pular e acabei toda transpirada.

A loucura continuou durante o lanchinho organizado num grande jardim relvado, a correr e a rebolar na relva com os meus amiguinhos.

À noite, já depois dum belo banho, fui jantar com os papás uma deliciosa picanha e fomos a um bar, onde a minha tia J. está a trabalhar, beber um copito.

Acontece que, de repente, começou a chover e a maluqueira apoderou-se de mim…

“Fugi” dos papás e fui, toda contente, correr à chuva, parando, de vez em quando, para olhar para o céu, de boca aberta a tentar beber a chuva.

Percebi que os papás olhavam um para o outro, com um ar algo pasmado, felizes por me verem feliz mas preocupados com as possíveis consequências da minha irrequietude.

E razões tinham para tal…

A Cria