17 dezembro 2008

Uma noite diferente

Três e pouco da manhã. Levantei-me e fui, sorrateiramente, até ao quarto dos papás, às escuras, imaginem…

Plantei-me ao pé do papá, que dormia ferrado, e pus-me a murmurar, sem qualquer tipo de efeito prático já que a coisa só surtiu efeito quando juntei, ao murmuro, umas palmadinhas no braço do papá, que acordou meio estremunhado.

O papá ainda alvitrou que eu regressasse à minha caminha mas lá deixou que eu me aninhasse entre a mamã e ele, numa, penso eu, de ver se eu adormecia outra vez e me levava para o meu quarto sem eu dar por isso.

Seis e quarenta e cinco da manhã. Acordei ainda na caminha dos papás, já que o papá adormeceu ferrado e esqueceu-se de me levar para a minha caminha.

Que maravilha!

A Cria

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