14 julho 2008

Traquinices de fim-de-semana

Pode -se dizer que foi um fim-de-semana muito produtivo, com uma série de situações que merecem ficar devidamente registadas.

Antes de mais, e em nome da mamã, ficam os agradecimentos pelas palavras amigas de todos quantos se preocuparam e desejaram as melhoras das feridas da mamã, que estão a sarar a muito bom ritmo.

Na sexta-feira, ao fim da tarde, a mamã e eu decidimos fazer uma pequena surpresa ao papá e fomos, de comboio, ter com ele a Lisboa.

Belo passeio, porque os comboios não estavam excessivamente cheios, que serviu, mais uma vez, para que eu pudesse dar largas à minha curiosidade pelo mundo que me rodeia.

Ao chegar a Mem Martins, o papá foi comprar mais um peixinho, ou melhor, um tubarãozinho lindo e fomos jantar fora, devido à falta de pachorra dos papás para cozinhar.

Depois, já em casinha, a mamã confrontou o papá com a má notícia de que alguma roupa tinha mudado de côr e ficou com uma tonalidade mais esverdeada, fruto dumas calças verdes que a mamã pôs a lavar pela primeira vez.

Sábado foi dia de praia, com as habituais brincadeiras, caracóis, ao fim da tarde, e jantar com o avô A. e duas senhoras, uma das quais minha avó materna, sobre as quais os papás e eu falaremos futuramente, quando houver pachorra.

Aliás, já falei, neste meu espaço, sobre os papás e, qualquer dia, farei o mesmo em relação aos avós.

O jantar correu bem e o restaurante tinha lá um parque infantil que, obviamente, aproveitei em pleno.

Domingo foi, verdadeiramente, o dia das surpresas…

Na praia, e infelizmente os papás não levaram câmaras de filmar ou fotografar, estreei um fato de banho e andei, toda a tarde, sem fralda.

Brinquei, até mais não, numas pocinhas com mais cinco bebés, todos, mais ou menos, da minha idade e foi um fartote. O papá diz que a praia estava minada de bebés e que mais parecia um acampamento.

Depois de dois banhos, sempre agarrada ao papá, e de meia dúzia de baldadas pelo corpinho abaixo, para estar sempre com o cabelo molhado e bem fresquinha, foi a vez, já em casinha, do banho quentinho na banheira.

Como não tinha nada para fazer, enquanto a mamã tomava banho e o papá andava atarefado a arrumar umas coisas, decidi ir ao frigorífico buscar um “gutu” e umas bolachinhas de chocolate, liguei o DVD e abanquei…

O papá só percebeu o que eu tinha feito porque tive que o chamar quando, primeiro, fiz porcaria com as bolachas e, segundo, percebi que o DVD não estava a funcionar, obviamente, porque não tinha nenhum disco lá dentro e porque a televisão estava desligada.

Pouco antes do banho do papá, decidi fazer mais uma surpresa e, sem dizer nada a ninguém, fui à casa de banho sozinha, pus o meu assento redutor na sanita grande, tirei a minha fralda e fiz chichi.

O problema foi o cocó, que não quis sair convenientemente e me obrigou a berrar pelos papás, enquanto corria pelo corredor com um pequeno cagalhoto encaixado entre as bochechas do meu lindo rabinho.

Bem… De qualquer maneira, tinha, sempre, que chamar pelos papás porque ainda não aprendi como limpar o meu rabinho.

A Cria

3 comentários:

Sandra disse...

Adorei a descrição do fds, especialmente a do Domingo quando chegaram a casa...
ès mesmo traquina e muito gulosa... e já sabe ir ao wc sozinhinha, o pior é o resto!!

Bjs e boa semana

Maraffaada disse...

Ai, Joaninha! O relato das tuas aventuras deixa-nos sempre com um sorriso rasgado!! Tanta iniciativa (apesar de, por vezes, os resultados serem um pouco desastrosos) só é de louvar! Estás a ficar uma menina crescida!
Beijinhos aos papás e a ti, linda!

SCAS disse...

ai o que me ri do «encaixado nas bochechas»!!!! obrigada pela boa disposição. Uma lufada de ar fresco nestes dias em que não sei o que vai mais quente: se a temperatura lá fora se o meu cérebro a latejar!... Obrigada. beijinhos aos 3