01 março 2007

O meu papá

Agora é a vez de falar sobre o meu pai.

Já durante o tempo que estive dentro da barriga da mãe, o papá demonstrou todo o carinho que tem por mim e acompanhou toda a gravidez como se fosse ele o barrigudo.

O papá é brincalhão, meio maluco e alucinado, mas muito consciente e responsável.

Ao contrário da mamã, e do tal “excesso” de zelo, o meu papá deixa-me andar a fazer traquinices e a explorar tudo o que está à minha volta, mas sempre de olhos bem abertos para que eu não passe dos limites que eles consideram seguros para mim.

Enquanto que a mamã fica preocupada e vem logo limpar as minhas mãos com os Dodot, por causa dos micróbios se ando a gatinhar e, depois, levo as mãos à boca, o papá diz que só me faz é bem e que, assim, ganho mais defesas.

É bem-humorado e adora ficar quieto, a olhar para mim com ar embevecido e orgulhoso, enquanto rio, palro e faço coisas novas.

Gosta de brincar comigo até quando estou a tomar banho, mas eu não fico quieta e retribuo, com umas palmadas na água, cheia de espuma, que fazem com que os papás fiquem todos molhados.

O papá, tal como a mamã, é uma pessoa com valores morais, muito ternurento e compreensível mas, ao mesmo tempo, justo, duro e inflexível, principalmente quando não tem dúvidas de que tem a razão do seu lado.

És o máximo, papá!
Assin. – A Cria

1 comentário:

Anónimo disse...

Aqui vai mais um comentário (emenda ao que está escrito)da Madrinha Babada: "Afilhada o teu pai também demostrou durante a gravidez ser solidário com a barriga da mãe".