13 junho 2007

Mini férias - Segundo dia

Os papás tinham planeado dedicar-se, após dormirem mais um pouco do que é normal e recuperarem um bocado as forças, à montagem das prateleiras que compõem a decoração do quarto deles mas os planos saíram furados.

Afinal, o dia começou com um telefonema que levou os papás ao banco para tratar de qualquer coisa, que eu não percebi o que era porque estive entretida a analisar os folhetos dos créditos bancários.

Depois de resolvida a situação do banco, fomos às compras, voltámos para casinha, almoçámos e, aí sim, começou o trabalho dos papás que consistia em deixar o quarto deles prontinho e arrumado com as tais três prateleiras e a televisão.

O único senão é que me custou um bocado a adormecer, já que o trabalho paternal implicava fazer muitos buracos na parede, com um daqueles artefactos barulhentos com um coisa que roda na ponta, e muitas marteladas para a colocação de buchas de madeira, de modo a que ficasse tudo bem feitinho.

A trabalheira continuou tarde fora e no fim o quarto ficou pronto, e limpo, e os papás completamente de rastos, e cheios de dores musculares, devido ao esforço vespertino.

Quanto à curiosidade de ontem, a tal do papá ter medo que os vizinhos pensem que estamos a matar um porco, é tudo por causa do choro e dos guinchos esganiçados que me dá gozo fazer quando estou numa de birra profunda.

Quanto à curiosidade de hoje, estou numa de me aventurar, sempre debaixo da supervisão atenta dos meus papás, a subir escadas sozinha…

Imaginem, eu, que ainda nem sei andar sem andar agarrada a uma mão ou às paredes, a tentar subir e descer dois degraus, toda feliz da vida.

Assin. – A Cria

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