02 abril 2008

Azáfama matinal

Findo o meu banho, dei por mim encharcado e sem toalha, que, por ainda estar um bocado húmida, estava a secar no aquecimento do nosso quarto.

Entreabri a porta da casa de banho e vi que a minha querida mulher estava a secar o cabelo na outra casa de banho.

Duas soluções se propuseram:

A primeira, sair da casa de banho e ir até ao quarto, em pelota e deixando um rasto de água pelo chão fora, buscar a toalha.

A segunda, pedir ajuda à filhinha que estava, confortavelmente, deitada na nossa cama a beber o leite da manhã, enquanto via o Canal Panda.

Sem certezas do que poderia acontecer, já que, primeiro, outras toalhas estavam, também, em cima do aquecimento e, segundo, a pequena cria podia nem ligar nenhuma, de tão embrenhada que estava com os seus programas televisivos, chamei pela Joana e disse-lhe para trazer a toalha do papá.

Nem meio minuto depois, a porta da casa de banho abriu-se e lá estava a querida filhinha, com um ar delicioso, despenteada, de pijama e com a chucha na boca, com o Míu numa mão e a minha toalha, seca e quentinha, na outra.

O meu obrigado ficou a modos que no ar, porque deu-me a toalha, virou-me as costas e voltou para o quarto, apressada e a balbuciar, leia-se refilar, qualquer coisa como quem diz que lhe interrompi os desenhos animados.

O Papá

1 comentário:

Sofia disse...

que doceeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
beijinhos :))))