Durante a madrugada do dia 5 de Abril de 2006 (quarta-feira), as dores da mamã intensificaram-se e lá decidimos seguir para o Hospital de Santa Maria, sem dormir nada de jeito…
Chegámos ao hospital por volta das 2 da manhã e voltámos a casota às 4, depois de mais um CTG.
Aí, o casalinho ainda dormitou um pouco, especialmente o pai, antes de seguir, novamente, para o hospital por volta das oito e meia, já que a mamã continuava com dores.
Só que foi o caos… A esta altura, aconteceu o mais inesperado e insólito… Algo que acabou por assumir proporções de verdadeira calamidade!
Quando estavam com tudo a postos para sair, o pai agarrou nas chaves da casinha e arrepiou-se da cabeça aos pés… Ao lado das chaves de casa, deveriam estar a chaves da carroça e NÃO estavam… Daí ao desespero controlado do futuro papá foi um passo, com o desgraçado a procurar as chaves em todos os recantos da casota, sem sucesso.
O desespero era tal que já andava pela casinha a chorar, enquanto procurava pelas malditas chaves!
Assim sendo, decidiu telefonar ao pai e pedir-lhe a outra carroça para podermos ir para o hospital, e tudo isto com a futura mamã a começar a gemer com dores.
Devo dizer que eu (o anjinho) tenho alguma culpa no cartório… Claro está que eu sabia onde estava a dita chave, mas as ordens superiores eram para não dizer nada, já que este era mais um teste para o casal.
Quando a segunda carroça ficou disponível, seguimos para Lisboa e, claro está, o trânsito era mais que muito, o que levou o futuro papá a ligar os quatro piscas, e a mostrar os dotes de condução pelo meio do trânsito de modo a chegar o mais rapidamente possível ao hospital…
Ao chegar ao hospital, a mãe foi logo vista por um médico bastante simpático, de sua graça N.C., que, depois de mais um CTG e alguns testes, a decidiu internar.
Ou seja, por volta das 11 da manhã, e já acompanhada pela “cunha” que tínhamos em Santa Maria, a mamã deu entrada na Zona de Partos, onde ficou num quarto sozinha na zona de dilatação.
Levou logo com um soro e foi ligada a outro aparelho de CTG, de modo a monitorizar as possíveis contracções e o ritmo cardíaco da bebé.
A partir daqui, as horas da futura mamã foram muito chatas e difíceis de passar, sempre com muitas dores embora não tivesse contracções.
O tempo foi passando e, a partir das 15 horas, a equipa médica decidiu dar mais um soro à mãe. Desta vez, o soro P1 que provoca as contracções… Ou seja, os médico optaram por induzir o parto, já que a Joaninha estava já com a cabeça encaixada e pronta para sair.
Só que aquela treta não deu em nada… O maldito do soro que, supostamente, faz efeito após seis horas, não pegou e a situação continuou na mesma.
E o dia passou-se nesta indecisão… Muitas dores e nada!
Por volta das onze da noite, o casal decidiu que era melhor o papá ir até casota para dormitar umas horas, enquanto a mãe ficava no hospital.
E assim foi… O futuro papá meteu-se no carro e foi até casa, meio triste e cheio de saudades.
Quanto a mim (o anjinho), fiquei no hospital a acompanhar, de perto, a situação.
Chegámos ao hospital por volta das 2 da manhã e voltámos a casota às 4, depois de mais um CTG.
Aí, o casalinho ainda dormitou um pouco, especialmente o pai, antes de seguir, novamente, para o hospital por volta das oito e meia, já que a mamã continuava com dores.
Só que foi o caos… A esta altura, aconteceu o mais inesperado e insólito… Algo que acabou por assumir proporções de verdadeira calamidade!
Quando estavam com tudo a postos para sair, o pai agarrou nas chaves da casinha e arrepiou-se da cabeça aos pés… Ao lado das chaves de casa, deveriam estar a chaves da carroça e NÃO estavam… Daí ao desespero controlado do futuro papá foi um passo, com o desgraçado a procurar as chaves em todos os recantos da casota, sem sucesso.
O desespero era tal que já andava pela casinha a chorar, enquanto procurava pelas malditas chaves!
Assim sendo, decidiu telefonar ao pai e pedir-lhe a outra carroça para podermos ir para o hospital, e tudo isto com a futura mamã a começar a gemer com dores.
Devo dizer que eu (o anjinho) tenho alguma culpa no cartório… Claro está que eu sabia onde estava a dita chave, mas as ordens superiores eram para não dizer nada, já que este era mais um teste para o casal.
Quando a segunda carroça ficou disponível, seguimos para Lisboa e, claro está, o trânsito era mais que muito, o que levou o futuro papá a ligar os quatro piscas, e a mostrar os dotes de condução pelo meio do trânsito de modo a chegar o mais rapidamente possível ao hospital…
Ao chegar ao hospital, a mãe foi logo vista por um médico bastante simpático, de sua graça N.C., que, depois de mais um CTG e alguns testes, a decidiu internar.
Ou seja, por volta das 11 da manhã, e já acompanhada pela “cunha” que tínhamos em Santa Maria, a mamã deu entrada na Zona de Partos, onde ficou num quarto sozinha na zona de dilatação.
Levou logo com um soro e foi ligada a outro aparelho de CTG, de modo a monitorizar as possíveis contracções e o ritmo cardíaco da bebé.
A partir daqui, as horas da futura mamã foram muito chatas e difíceis de passar, sempre com muitas dores embora não tivesse contracções.
O tempo foi passando e, a partir das 15 horas, a equipa médica decidiu dar mais um soro à mãe. Desta vez, o soro P1 que provoca as contracções… Ou seja, os médico optaram por induzir o parto, já que a Joaninha estava já com a cabeça encaixada e pronta para sair.
Só que aquela treta não deu em nada… O maldito do soro que, supostamente, faz efeito após seis horas, não pegou e a situação continuou na mesma.
E o dia passou-se nesta indecisão… Muitas dores e nada!
Por volta das onze da noite, o casal decidiu que era melhor o papá ir até casota para dormitar umas horas, enquanto a mãe ficava no hospital.
E assim foi… O futuro papá meteu-se no carro e foi até casa, meio triste e cheio de saudades.
Quanto a mim (o anjinho), fiquei no hospital a acompanhar, de perto, a situação.
Nota - Texto retirado do "Crónicas Duma Gravidez Anunciada"
6 comentários:
Mas que aventura, imagino a aflição do papá á procura das chaves num momento como esse. Eu acho que os maridos ficam assim meio abananados na altura do parto, o meu de certeza que vai ficar. Já começo a ficar ansiosa pelos próximos capitulos.
Beemm... Que stress com as chaves!! Mas a espera que se seguiu ainda foi grande, estou a ver que a mamã teve exactamente o oposto da famosa "hora pequenina"... Curiosamente o Dr. N.C. era quem estava de serviço na madrugada em que a Becas nasceu mas como estava constipadíssimo nem se aproximou de nós! Espero notícias do anjinho, imagino que ainda se sigam várias peripécias antes do momento mágico já que ainda hoje é dia 6!
Ah pois é, Joaninha. És muito traquina mas eu descobri-te!
E logo hoje que falta um dia para fazeres um aninho de vida! Vai ser um dia em cheio, com muitos presentinhos e miminhos.
Beijocas muito doces do "Tio" Diogo
Maraffaada.
Não é nosso apanágio citar nomes de terceiros aqui no blog, sem a devida autorização, mas esta curiosidade acaba por ser uma grande coincidência...
N.C é Dr. Nuno Claude?
Beijinhos dos Papás.
Ao Tio diogo,
O nosso obrigado pela visita e por já teres linkado ambos os blogs no teu espaço.
Beijinhos da Cria e da Mamã e um abraço do Pai.
À Mãe Loba...
Neste caso não foi por estar meio abananado, já que o Papá é uma pessoa muito calma e não é fácil entrar em stress.
Perdemos mesmo as chaves da carripana...
Quanto ao marido aí em casa,um conselho do papá desta casota... Não vale a pena entrar em grande stress porque só vai complicar o sistema e deixar a mamã mais ansiosa. Mais vale sofrer o que temos para sofrer em silêncio e com um sorriso nos lábios.
Beijinhos e um abraço do Papá
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