24 abril 2007

A nossa casota

Quando, depois da estadia no Hospital de Santa Maria, cheguei a casa, imediatamente senti o conforto do lar que os meus papás sempre me quiseram dar.

Uma casinha acolhedora, quentinha e com um dos quartos especialmente preparado e decorado para mim do qual, claro está, só comecei a usufruir passados alguns meses, quando os papás decidiram que já era hora de largar o berço e passar para a caminha de grades.

Os papás já me contaram que foi amor à primeira vista, especialmente por parte da mamã que se “apaixonou” pelo balcão, tipo balcão americano, que liga o espaço da sala de jantar à cozinha.

O tal balcão, visto da sala

Aliás, o mote da mamã passou a ser que adorava agarrar na casinha e passá-la, exactamente como está, para um espaço maior, onde pudesse manter o dito balcão e contar com o espaço dos quartos que, pelo que os papás dizem, ainda são quartos “à antiga portuguesa”, ou seja, espaçosos e sem necessidade de ter que sair um dos adultos para o outro poder entrar.

Quanto a mim, agora que vou crescendo, a casinha tem-se mostrado ideal para que eu possa treinar, sem problemas, as minhas habilidades gatinhantes e pedestres, seja no meu quarto, no corredor ou, quando os papás me deixam e não faço porcaria com a aparelhagem ou com os dvd’s, na sala.

A sala, vista da cozinha através do tal balcão que a mamã tanto gosta

Dito tudo isto, de repente, vamos mudar de casota e lá vou eu ficar sem o meu quarto…

Pois é… Aqui há uns tempos, em conversa com um vizinho, os papás ficaram a saber que ele ia vender a casa dele e mudar de ares, e, tendo em conta uma série de factores, entre os quais o espaço e, obviamente, o preço, os papás decidiram mudar de andar, passar do 3º para o 2º piso e puseram a nossa casota à venda.

Ainda sou muito pequenina para perceber destas coisas mas, pelo que oiço dizer, as negociatas já estão em fase muito adiantada, com os processos bancários aprovados, as avaliações feitas, as escrituras a serem marcadas para breve e os papás já a pensarem no que vai ser o caos das mudanças…

Assim sendo, vamos passar de três para cinco assoalhadas, o que quer dizer que os papás já podem ter um escritório, ficamos com uma sala um pouco maior, mais uma casa de banho, mais arrumação, mais um quarto, que, nas palavras do papá, é “para o que der e vier” (seja lá o que ele quer dizer com isto), e cumpre-se o tal desejo da mamã.
Quanto a mim, estou feliz porque vou ter mais espaço para as minhas traquinices e os papás já me prometeram que nem vou notar muito a mudança, já que vão pintar o meu quarto novo com a mesma cor, e o mesmo tipo de esponjado, a que já estou habituada.

O meu quarto!
Assin. - A Cria

4 comentários:

Mãeloba disse...

Parabéns pela casinha nova!! A traquina vai ter mais espaço para brincar.
Bjinhos!!

Os Papás disse...

Obrigado pelos parabéns, MãeLoba.
Vai ter mais espaço para brincar = fazer mais traquinices...
E lá vamos nós ter que andar mais "em cima" dela...

Anónimo disse...

Quando forem as mudanças avisem.
Cá estamos nós para ajudar a carregar com os caixotes. Ou melhor ainda para ficar a brincar com a Joaninha onde for preciso.
Francisco e João

SCAS disse...

Isso são boas notícias. Nós já comprámos a nossa casa nova, já a escriturámos há quase um mês mas ainda não sabemos qdo nos mudamos... e ainda não conseguimos vender nenhuma das duas que já tínhamos...