09 julho 2007

Fim-de-semana alentejano II

No Domingo continuou o descanso que a Joaninha já relatou anteriormente, com mais um belo dum pequeno almoço e o aproveitar, ao máximo, as mordomias e a simpatia do pessoal do hotel que, para mais, não nos exigiram hora de saída.

Apercebemo-nos que a pequena criatura estava muito mais à vontade, não só com a piscina mas, também, com aquele mundo novo que andava a explorar, tão importante para o desenvolvimento duma cria desta idade, mas nem sempre possível, a nós pais, de oferecer aos nossos filhos.

A verdade é que o contacto com uma série de situações que saem fora da rotina do dia a dia das pequenas crias só lhes faz é bem e é uma forma importante de se aperceberem do bem e do mal, do que está ou não certo e dos seus próprios limites.

Por exemplo, durante as suas caminhadas em redor da piscina, sempre com o acompanhamento à distância de meio metro de um de nós, a pequena criatura decidiu aventurar-se e tentar subir umas escadas.

Tentar, sim, porque subir escadas ainda é à base do gatinhanço e, assim que pôs as pequenas mãozitas no primeiro degrau, sentiu o quentinho abrasador do sol alentejano a dar de chapa naquele chão avermelhado.

Conclusão, após duas tentativas, lá percebeu que aquelas escadas eram quentes demais e para subi-las só com a ajuda dos papás.

Ficámos com a certeza de que dar certa liberdade à pequena criatura, sempre, como já dissemos algumas vezes, com a devida supervisão paternal, é do melhor que podemos fazer para contribuir para o seu crescimento.

Quanto ao Alentejo, aquele ar abafado mas puro, é do melhor que há para adultos e crianças, e não é à toa que vemos aqueles velhotes cheios de saúde para dar e vender, fruto do estilo e do nível de vida que conseguem ter por aquelas bandas.

Ou seja, arranjem-nos um trabalhinho em terras alentejanas e a família foge deste stress das cidades.

1 comentário:

Maria disse...

hehehehhe, e vivam os Alentejanos. Estive lá uma semana em Portalegre, numa herdade, com piscina, ping pong, cama elastica, cavalicoques e insectos que nunca mais acabavam. À excepção destes últimos foram as melhores férias da minha vida.Éramos só nós numa casa enorme, à excepção do caseiro que ia limpar a piscina às seis da matina não havia mais ninguém. o único senão é que com um ambiente tãããoooo calomo aqui a Je acordava sempre por antes das seis da matina :-( mas valeu a pena.